
A sala de entrevistas do Autódromo Internacional de Curitiba, em Pinhais, parecia pequena perto do tamanho da alegria do piloto paranaense, Wellington Cirino. Na tarde de ontem, depois de largar na quarta posição, o atual campeão da Fórmula Truck venceu sua primeira prova no ano, voltou a subir no lugar mais alto do pódio "em casa", algo que não acontecia desde 2001, e acirrou a disputa pelo título da categoria. Seu companheiro de equipe, Geraldo Piquet, terminou em segundo e Beto Monteiro garantiu a terceira colocação. A última corrida da temporada será em Brasília (DF), no dia 13 de dezembro.
"Hoje (ontem), quando o dia amanheceu, eu pedi uma dobradinha. Senti que isso ia acontecer. Sabia que tinha um caminhão bom para o fim de semana. Melhor impossível", sentenciou o piloto, que com o triunfo alcançou 134 pontos em nove corridas.
Além do grande resultado diante de 35 mil "conterrâneos", o sorriso no rosto de Cirino tinha mais um motivo. Os outros três postulantes à conquista, Valmir "Hisgué" Benavides, Felipe Giaffone e Roberval Andrade, não foram bem. Assim, o piloto de Francisco Beltrão viu a diferença para o líder cair 20 pontos e o campeonato ficar indefinido.
No início da prova, duas fortes impressões não se confirmaram: a chuva e o domínio de Giaffone. Do cenário chuvoso, com nuvens carregadas, viu-se apenas uma leve garoa durante a largada. Já o pole position e até então líder da temporada não conseguiu confirmar seu favoritismo. Por causa de problemas em seu caminhão Volkswagen, o paulista perdeu a liderança na nona volta, e também qualquer chance de pontuar. Roberval Andrade, da Scania, também não teve sorte. Perdeu posições logo na saída, rodou e teve sua prova totalmente prejudicada.
Depois da relargada programada para a 12.ª volta, Cirino assumiu a ponta. Piquet e Monteiro foram no embalo e também ultrapassaram Hisgué, que estava na dianteira.
No entanto, depois do acidente de Renato Martins (20.ª volta), cujo caminhão pegou fogo de maneira espetacular na reta principal, rodou, e ficou atravessado na pista, que a etapa se definiu.
Antes de o Pace Truck indicar a retomada da prova, Hisgué ultrapassou três rivais e foi penalizado. A atitude comproteu sua pontuação final (terminou em 10.º), e deixou a decisão para dezembro.
"A meta ainda é terminar entre os três primeiros, por todas as dificuldades que passamos. Mas, sem dúvida, mudou muito agora. Vamos para Brasília pensando na corrida, não no campeonato. Mas a pontuação ainda nós dá chance para brigar de novo", emendou o vencedor.
"Quando o dia amanheceu, pedi uma dobradinha. Senti que isso ia acontecer. Sabia que tinha um caminhão bom. Melhor impossível."
Wellington Cirino, piloto da equipe ABF.
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