Wesley chegou ao Atlético sem nenhum alarde durante o Campeonato Paranaense. Encostado no Santos, o meia desembarcou na Baixada por indicação do ex-técnico Geninho e aos poucos foi conquistando seu espaço.
Na partida decisiva do Estadual, marcou o primeiro gol da vitória por 2 a 0 sobre o Cianorte, que valeu o título. No Brasileiro, sobreviveu à campanha irregular e virou um dos destaques da equipe quando passou a jogar na ala direita (e agora também na esquerda) sob o comando de Antônio Lopes.
Realidade bem diferente da que viveu na Vila Belmiro. Negro, habilidoso e jogando pela direita ofensiva, foi logo comparado a Robinho quando subiu aos profissionais em 2007. Responsabilidade que pesou demais.
"Robinho é Robinho e Wesley é Wesley. Criaram umas expectativas que não tinha nada a ver", diz ele, agora aos 22 anos, se autointitulando um curinga. "O professor (Antônio) Lopes veio falar comigo e perguntou qual a posição que gosto de jogar. Eu disse que é a que seja mais importante para o time", revela.
Além de fazer várias funções dentro de campo, Wesley exerce importante papel fora dele. Não há no elenco atleticano quem não se divirta com as piadas, brincadeiras e o jeito descontraído do cabeludo.
"Sou horrível no videogame, os caras me rebaixaram para a Segunda Divisão quando jogamos na concentração. Mas se eu não estou com o controle na mão, não tem jogo. Eu agito e divirto todo mundo", conta.
Se alguém tem algo para reclamar do curinga, este é o meia Marcinho. "Rodado na bola", como diz Wesley, o Baixinho quis deixar o CT do Caju com o teto solar do carro aberto em um dia de muito frio. Não deu outra, foi sacaneado. "Ele foi embora com um galho de árvore preso no teto. E nem viu. Deu problema e ele está bravo até hoje", revela o brincalhão.
A seriedade só toma conta do jogador quando está ao lado da esposa Tatiane. Na partida contra o Sport, suspenso, ele foi assistir ao jogo acompanhado nas tribunas. Segundo o roupeiro Marcelinho, não abriu a boca por estar ao lado da mulher.
Tatiane também é a responsável pelo cabelo de Wesley. O estilo rastafari foi um pedido dela para melhorar as "entradas" na testa do meia. "Eu sou um neguinho ajeitado, mas faltava algo no cabelo", reconhece, com o mesmo bom humor de todos os dias.
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