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Weverton estaria sendo questionado dentro do clube | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
Weverton estaria sendo questionado dentro do clube| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

Vaiado e chamado de "frangueiro" na saída para o intervalo do jogo de sábado contra o América-MG, o goleiro Weverton teve o nome gritado e exaltado ao final, depois de fazer defesas importantes que garantiram a goleada histórica do Atlético, por 5 a 4, no Ecoestádio. Oscilação que simboliza o período de incerteza vivido por ele no clube.

O arqueiro parece estar perdendo o apoio que recebeu das arquibancadas desde a estreia, em junho, contra o Goiás, na 6.ª rodada da Série B, principalmente pelas declarações fortes, normalmente em tom de cobrança aos companheiros. Com o status de ter sido campeão da Segunda Divisão pela Portuguesa no ano passado, tornou-se rapidamente o homem de confiança do técnico Ricardo Drubscky. Prestígio que também tinha com o antecessor Jorginho.

Mas não é só do treinador que o jogador tem o apoio. O vice-presidente de futebol do Furacão, João Alfredo Costa Filho, engrossa o coro a favor do atleta. "Ele é um baita jogador, com caráter e é uma pessoal excepcional. É um líder e um brigador. Nós [diretoria] nem levamos em consideração aquele momento das vaias", opinou.

Só que ele já não recebe apoio irrestrito. Parte da diretoria está insatisfeita com as atuações do goleiro, segundo apurou a reportagem, e estaria pressionando pela volta de Renan Rocha à meta atleticana. Entre os argumentos estariam os dez gols sofridos por Weverton nas quatro rodadas recentes – na competição, sofreu 25 tentos em 24 embates.

Aparentemente, as críticas a seu desempenho não têm preocupado o atleta. É o que garante o representante dele, Mário César. "Ele está feliz no Atlético e as cobranças não atrapalham. Podem falar o que quiserem, mas ele está focado no acesso", disse. "Ele escolheu jogar no Atlético. Tinha quatro propostas e quis jogar aí [em Curitiba]. Ele gostou da torcida e acredita no projeto de retornar à Série A", fechou César.

A reportagem da Gazeta do Povo tentou conversar com Weverton, mas a assessoria de imprensa informou que não poderia atender ao pedido.

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