A vitória do Coritiba sobre o Figueirense no último sábado (13) 2 a 1 no estádio Couto Pereira desencadeou a comemoração de um título que ainda não veio. Contudo, mesmo que matematicamente o Alviverde ainda não possa colocar mais um troféu em sua sala de conquistas, a sensação de vitória após tantos percalços (a punição imposta pelo STJD o maior de todos) foi recebida por todos no Alto da Glória como mais um título de campeonato.
Um dos mais emocionados com o triunfo foi o gerente de futebol Felipe Ximenes. Muitas vezes alvo da própria torcida Coxa pelo fracasso de uma ou outra contratação, ele conseguiu com muita habilidade gerir o futebol do clube com competência e junto com a diretoria e a comissão técnica, construiu um time vitorioso. O acesso à Série A é prova disso.
Fugindo dos holofotes, Ximenes fez questão de exaltar que as conquistas do Coritiba não têm rosto, mas tem cores. "O Coxa á maior do que qualquer pessoal. Conseguimos mostrar para os jogadores que eles teriam que ter respeito às cores do Coritiba. Quem conduziu o time para a Série A foi a força de um clube, de uma camisa verde e branca, do torcedor", disse, em entrevista à rádio Banda B.
Mais que alegria, disse Ximenes, a sensação era de alívio com o objetivo atingido. "É um alívio. Passa um filme na nossa cabeça. A derrota para o Paraná (no Paranaense) e para o Avaí na Copa do Brasil doeram muito. As três partidas sem vencer no início do Brasileiro e no final do 1º turno também. Felizmente tivemos equilíbrio para conduzir o trabalho até o final. Estamos felizes e aliviados", disse.
Para o gerente de futebol Coxa a chave do sucesso do clube foi não esmorecer diante das dificuldades. E foram muitas. "Temos que valorizar muito o nosso feito. Um campeonato de 38 jogos jogando 28 partidas fora não é para qualquer um. Pode buscar na historia. Tentaram manchar a história de um clube de 101 anos".
E acrescentou. "Dia 4 de janeiro, lembro muito bem, iniciamos a conversa com o grupo com a porta aberta. Falamos que quem não tivesse disposto de encarar o projeto, o momento de sair era aquele. Durante o ano muitos receberam propostas. O Ney Franco teve várias. Foi muito trabalho, suor e respeito ao Coxa. Sabendo o quão pequenos somos diante da instituição", concluiu.
Por fim, o dirigente pediu apenas para que o grupo que irá representar o Coritiba em campo tenha o mesmo comprometimento e o mesmo amor que o desta temporada.
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