Arthur Zanetti deu show na fase de classificação das argolas na Copa do Mundo de Ginástica Artística, em São Paulo. Na tarde desta sexta, com apoio do jovem público presente ao Ginásio do Ibirapuera, o campeão olímpico recebeu nota 16.050, a melhor da carreira, e avançou à final de domingo. Como comparação, no mês passado o grego Eleftherios Petrounias venceu o Campeonato Europeu com 15.866.
Competir em casa tem sido fator positivo para Zanetti, que, há um ano, recebeu 16.000 em um Meeting Internacional em Santos. Depois disso, entretanto, não conseguiu o bicampeonato mundial, ficando com a prata em Nanning (China), com nota 15.733. “Maravilhoso competir em casa, é totalmente diferente. É mais positivo, para todos os atletas foi bem positivo”, enaltece.
A parte vespertina das classificatórias da Copa do Mundo foi boa para os brasileiros. Mesmo alegando estar gripado e com dores nas costas, Diego Hypolito avançou à final do solo com a segunda melhor nota, 15.200. O veterano de 28 anos só não foi melhor do que Enrique Sepuvelda, do Chile (15.800). O garoto Ângelo Assumpção, de 18, principal nome da nova geração, também fará a final de domingo depois de ser o quarto melhor da fase de classificação, com 14.900.
Mais cedo, Diego se garantiu na fase decisiva do salto. No entanto, o ginasta antecipou que, se o incômodo persistir, ele abandonará a prova. “Não sei como vai ser amanhã (sábado). Se eu tiver com muita dor na coluna, vou ter de desistir da final de salto, que eu quero muito competir. Hoje (sexta), competir no salto foi um sacrifício, o solo não foi tão difícil.”
Enteado do técnico de Marcos Goto, técnico de Zanetti, Henrique Flores vai fazer final contra o amigo. O jovem de São Caetano do Sul ficou aquém do esperado, recuperando-se de lesão, mas passou à final das argolas com nota 14.950. No cavalo com alça, Petrix Barbosa avançou em sexto, com 14.250.
De forma geral, entretanto, o nível técnico foi baixo. Christian Decidet, do Chile, será finalista nas argolas apesar da nota 13.400, que o deixaria no 164.º lugar do último Mundial.
MENINAS - Em sua primeira competição na categoria adulta, a jovem Flávia Saraiva, de 15 anos, dona de três medalhas da Olimpíada da Juventude, avançou à final das barras assimétricas com a quarta melhor nota, 13.500. Na decisão, terá a companhia de Rebeca Andrade, que completa 16 anos daqui a uma semana e passou em oitavo, com 12.900. As alemãs Elizabeth Seitz e Sophie Scheder ficaram muito à frente delas, com 14.800 e 14.600, respectivamente.
Flavinha, de apenas 1,33m, já havia se apresentado em dois aparelhos pela manhã, avançando às finais do solo e do salto, sábado, respectivamente com a primeira e a segunda melhor nota. A novata ficou satisfeita com seu desempenho, mas já pensa em ajustes. “Gostei bastante. É primeira Copa do Mundo adulta, primeiro ano de adulta. Eu adorei. Queria melhorar um pouquinho na trave, acertar”, afirmou.
Já Rebeca ficou na plateia pela manhã e só competiu nesta tarde. Antes de se apresentar nas assimétricas, deu show no salto. Tirou 15.200 na primeira apresentação (resultado que a colocaria na final do última Mundial), ganhou 14.450 na segunda e fechou a classificação com 14.825, avançando em primeiro para a final. Letícia Costa passou no quarto lugar.
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