O goleiro Zé Carlos tem carinho especial pelo time do Criciúma. Nascido e criado na cidade, foi nas categorias de base do Tigre catarinense que ele surgiu para o futebol. Vestindo a camisa do Criciúma, Zé Carlos conquistou o Catarinense de 2005 e a Série C de 2006. Mesmo com tanta história e lembranças, o arqueiro tricolor não espera afagos da torcida adversária sábado (23), no Estádio Heriberto Hulse. Ainda mais pelo fato de ter saído do Criciúma para jogar em outra equipe catarinense, o Avaí.
"Acho que fui ídolo da torcida e depois ao mesmo tempo fui odiado. Quando fui para o Avaí, fui muito criticado pelos torcedores e vou ser xingado novamente lá em Criciúma", prevê Zé Carlos.
O goleiro se transferiu ao rival de Florianópolis em 2009. Naquele mesmo ano, defendeu o Paraná por empréstimo. Nesta temporada, acabou cedido de novo ao Tricolor para a disputa da Série B.
De olho em uma vitória sobre um adversário direto pelo acesso à Primeira Divisão, Zé Carlos promete ignorar as vaias que ouvirá. "O mais importante de tudo é que só estou pensando no Paraná. Temos que buscar pontos fora de casa e vencendo a gente abre seis pontos deles", lembrou.
Atualmente terceiro colocado da classificação, a equipe de Curitiba soma 20 pontos, três a mais que o Criciúma, o nono.
No Heriberto Hulse, o Cricíúma disputou seis partidas no Nacional e está invicto, com três triunfos e três empates. O retrospecto, porém, não assusta o Paraná.
"Acho que dá para se pensar sim (em vitória)", afirma o empolgado volante Júnior Urso. "É uma equipe difícil de ser batida em casa, mas a gente vai lá com intenção de ganhar mesmo".
Na Série B, o Paraná foi bem em seus três primeiros desafios longe da Vila Capanema, batendo o Boa e o Goiás e só perdendo para o Americana. Desde então, contudo, não ganhou mais, sendo derrotado por Vitória e Asa e empatando com o Náutico.
"É um pouquinho mais de capricho que vai dar certo", avalia Júnior Urso. "Tem que atacar, não pode se comportar daquela maneira que foi contra o Asa", completa Zé Carlos.
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