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Jogadores do time de Itu comemoraram o título em pleno estádio do Pacaembu após vencer na disputa de pênaltis | Paulo Whitaker/ Reuters
Jogadores do time de Itu comemoraram o título em pleno estádio do Pacaembu após vencer na disputa de pênaltis| Foto: Paulo Whitaker/ Reuters

Após 10 anos, uma equipe do interior quebrou a hegemonia dos chamados grandes e levantou a taça de campeão paulista. De forma dramática, o Ituano superou o Santos nas disputas de pênaltis, por 7 a 6, após a derrota por 1 a 0 no tempo normal, no Pacaembu. Na primeira partida, a equipe comandada pelo técnico Doriva havia vencido pelo placar simples. A última vez que a taça saiu das mãos dos grandes foi em 2004, quando São Caetano sagrou-se campeão.

Esse é o segundo título estadual do time de Itu, que havia sido campeão paulista em 2002, quando os quatro grandes clubes do estado além de Portuguesa, Guarani, Ponte Preta, São Caetano e Paulista não participaram por estarem envolvidos na disputa do Torneio Rio-São Paulo. Para chegar à conquista, o Ituano teve a melhor defesa do torneio, que sofreu apenas 10 gols em 15 partidas.

A trajetória do Ituano foi consistente desde a primeira fase, quando ficou em segundo do Grupo B, atrás do Botafogo, eliminando o Corinthians. No mata-mata, tirou o time de Ribeirão Preto nos pênaltis (após empate sem gols) e despachou o Palmeiras com a vitória por 1 a 0 até chegar a final com o Santos.

No jogo decisivo, o Santos teve o domínio da posse de bola e criou as melhores chances já que precisava da vitória. O gol saiu nos acréscimos do primeiro tempo após Cícero sofrer um carrinho do zagueiro Alemão dentro da área. O próprio capitão santista cobrou firme no canto direito do goleiro Vágner e abriu o placar.

O gol colocou Cícero entre os artilheiros da competição com nove gols, ao lado de Alan Kardec (Palmeiras), Léo Costa (Rio Claro) e Luis Fabiano (São Paulo). A etapa complementar foi praticamente a repetição dos primeiros 45 minutos, com o Santos pressionando e o Ituano se defendendo e tentando nos contra-ataques.

Após o apito final do árbitro Raphael Claus, o título foi decidido nos pênaltis. Nas primeiras dez cobranças, Anderson Salles e Rildo desperdiçaram para Ituano e Santos, respectivamente. Nas alternadas, Vágner defendeu o chute do zagueiro Neto e confirmou o título para o Ituano.

"Eu tinha de ajudar o time. Eles me ajudaram o torneio inteiro. Agora essa bola vou guardar como lembrança", disse o herói da conquista, que já havia defendido um pênalti nas quartas de final contra o Botafogo.

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