Depois de mais um trabalho realizado nesta quarta-feira, como preparação para o primeiro jogo da final do Campeonato Paranaense neste domingo, contra o Paranavaí o técnico Zetti manteve o mistério. Sem poder contar com quatro jogadores titulares, o comandante paranista ainda não definiu o time oficialmente, mas a possibilidade de alguma grande surpresa, é bem remota.
Sem contar com sua dupla de zagueiros titular, já que Daniel Marques e Neguette estão suspensos por terem recebido o terceiro cartão amarelo, Zetti aposta em Toninho e João Paulo. O primeiro foi apresentado como reforço e era tido como o "xerifão" da zaga paranista, enquanto o segundo é prata da casa e sempre que entra no time dá uma resposta bem positiva.
"Acho que deus está escolhendo as boas horas para eu jogar. Foi coisa do acaso que os dois zagueiros titulares estarem suspensos, mas vou procurar fazer uma boa partida e trazer tranqüilidade para Curitiba. Acho que o Paranavaí tem o fator casa, que é muito importante. Fomos lá no 1.º turno, estávamos vencendo por 2 a 0 e eles conseguiram a virada. Agora é diferente e a motivação deles é maior, mas a nossa também é", disse João Paulo em entrevista à Rádio Banda B.
Os outros dois desfalques do técnico Tricolor são Beto, que recebeu o cartão vermelho, e Vinicius Pacheco, que sentiu uma lesão e será poupado. Em seus lugares Goiano e Lima serão os escolhidos, salvo uma mudança repentina. Como reforço o técnica terá a presença de Gerson, que no último jogo cumpriu suspensão automática.
O provável time do Paraná para o jogo de domingo, no Estádio Waldemiro Wagner, será formado por Flávio, Alex, João Paulo, Toninho e Egidio; Xaves, Goiano, Gerson e Dinelson; Lima e Josiel.
Paranavaí pendurado
O "Vermelhinho" é considerado o time mais indisciplinado do Paranaense até o momento. Prova disso é o elevado número de jogadores que estão pendurados com dois cartões e podem ficar de fora do segundo jogo da final. O zagueiro Rodrigo De Lazzari, um dos destaques do time, garante que o time está "pegando mais leve".
"Acho que isso aconteceu mais na primeira fase, já que tivemos mais problemas com expulsões. Na segunda fase a coisa melhorou muito. O professor Amauri nos pediu tranqüilidade para não pensar nisso e focar somente na partida. A gente sabe que o Paraná é uma equipe com um bom plantel, com jogadores do mesmo nível que os titulares. No caso deles isso (desfalques) não será problema", explicou.
O técnico Amauri Kneviz ainda não definiu o time titular do Paranavaí, mas é certo que o artilheiro da equipe ficará de fora. Edenílson, que já balançou as redes 12 vezes, foi expulso no jogo passado, contra o Coritiba. Léo Santos e Edílson brigam pela vaga.
Os jogadores ainda tentam conter a euforia que tomou conta da cidade. "O professor Amauri conversou conosco para que a gente separe as coisas, ou seja, a euforia da torcida e da cidade. Passou para nós que somos profissionais e que não podemos entrar nessa. Nosso trabalho não acabou ainda e temos que dar mais um passo em busca do título", completou De Lazzari.
PT apresenta novo “PL da Censura” para regular redes após crescimento da direita nas urnas
Janjapalooza terá apoio de estatais e “cachês simbólicos” devem somar R$ 900 mil
Não há inflação baixa sem controle de gastos: Banco Central repete alerta a Lula
De 6×1 a 4×3: PEC da redução de jornada é populista e pode ser “armadilha” para o emprego
Deixe sua opinião