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A Fórmula 1 volta a brilhar para Ricardo Zonta. Depois de duas passagens apagadas pela categoria – dirigindo a BAR entre 1999 e 2000 e a Jordan em 2001 –, o paranaense vem ganhando força nos bastidores. Piloto de testes da Toyota, recebeu o apelido de "rei da sexta-feira" por estar sempre entre os mais velozes no dia dos treinos livres (foi o terceiro, ontem, em Interlagos). O bom rendimento na pista despertou o interesse das escuderias para contar com ele na temporada 2006.

Somente após o GP da China, último deste ano, Zonta deve selar seu destino. "Com uma equipe há grandes chances de acertar; com outras duas, há uma possibilidade mediana. Estou disputando a vaga com outros dois pilotos", explicou ele, sem confirmar os times interessados.

A melhor chance, porém, estaria na Jordan, que também usa motor Toyota. Seria uma oportunidade de mostrar habilidade para se candidatar a um espaço em uma equipe mais forte em 2007. Os outros dois cockpits em negociação são, provavelmente, os de Red Bull e BMW.

"Tem de ser um carro em que eu possa mostrar serviço. O da Toyota no ano passado era ruim. Quebrava muito, não era tão veloz", falou.

Os outros dois brasileiros da categoria são vistos de maneira diferente por Zonta. Felipe Massa, na Ferrari, está em alta; Rubens Barrichello, na BAR, com o sinal amarelo ligado. "O Massa é um piloto de muita capacidade e ganhou a oportunidade de fazer um grande trabalho", afirmou, descartando a possibilidade de Kimi Raikkonen roubar a vaga do brasileiro em 2007. "Não acredito que o Schumacher fique mais um ano na Fórmula 1. Se o Kimi for contratado, pode ser na vaga dele", opinou.

Já a situação de Rubinho é mais complicada. Jenson Button, atual primeiro piloto, acabou ficando na escuderia e deve ter prioridade. "Quando o Rubens foi contratado, a BAR achava que tinha perdido o Jenson. Me entristece dizer isso porque gosto do Rubinho, mas o tratamento na equipe deve favorecer o Jenson", disse.

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