Entre os anos de 2011 a 2017, o número de profissionais mulheres nas engenharias cresceu 35%| Foto: Arquivo/Gazeta do Povo

A engenharia tem passado por mudanças e uma delas é o aumento da participação feminina no setor. A cada ano, mais mulheres ingressam nos cursos de Engenharia, em todas as áreas. Apesar disso, ainda há limitações, como diferenças em salários e posições de trabalho, aponta a engenheira civil do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado do Paraná Crea-PR, Margolaine Giacchini.

A opinião da engenheira é reforçada pelos números.De acordo com dados do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), entre os anos de 2011 a 2017, o número de profissionais mulheres nas engenharias saltou de 8.413 a 11.405 no estado do Paraná, apresentando um aumento de 35% na participação feminina. No entanto, se compararmos com a participação masculina, existe uma grande disparidade: 79.035 profissionais homens registrados no Paraná, chegando a um percentual de 592% de diferença.

Para reduzir essa diferença e incentivar a atuação feminina nas Engenharias, o Crea-PR criou o Comitê Mulheres, que levanta quais são as principais dificuldades encontradas pelas mulheres e trabalha para propor soluções práticas.

“Nós buscamos, tanto para homens quanto para mulheres, melhorar as situações. Mas queremos auxiliá-las a encontrar um espaço adequado de trabalho, com o devido reconhecimento”, esclarece Margolaine. “É aí que entra o empoderamento, para mostrar que nós mulheres também podemos colaborar ativamente com o setor”, complementa.

Assista ao debate

Para desmistificar o assunto, os principais desafios das mulheres na Engenharia foi o tema da última websérie do projeto “Uma Nova engenharia para um Novo Brasil”, transmitida nesta segunda-feira (25) no Facebook da Gazeta do Povo.

Na oportunidade, Margolaine Giacchini e Wanda Camargo, professora e Assessora do Presidente da Mantenedora do Grupo Unibrasil, participaram do debate.

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