Com apenas cinco anos de operação no Brasil, a rede de fast food Burger King quis “começar certo” e adotou a metodologia de desobstrução de pipelines de liderança apresentada por Joacir Martinelli em 2012. “Adotamos um programa de desenvolvimento, começando pela alta liderança e fomos cascateando até o nível de coordenador. Além de nos dar a consciência das falhas, o método nos ajudou com algumas questões práticas, como ferramentas e técnicas para facilitar a delegação e mapear o nível de maturidade das equipes”, conta Márcia Baena, diretora de gente e gestão da Burger King do Brasil
Ela acrescenta que, com a melhora no processo de delegação, os colaboradores passaram a ter um nível maior de desafios, o que, por sua vez, permitiu que eles se desenvolvessem mais. “É um círculo virtuoso: eles se fortalecem, adquirem mais confiança e geram mais resultado”, resume Márcia.
O programa, conduzido pela Duomo Educação Corporativa, funcionou tão bem que serviu de base para a criação da metodologia interna da companhia, o Modelo de Liderança Burger King. “É o padrão comportamental que esperamos dos nossos líderes”, explica a diretora. “Um deles tem a ver com ajudar a desenvolver as pessoas formando líderes dentro de casa. O resultado já está aparecendo: o aproveitamento interno das posições de liderança vem aumentando ano a ano. Hoje mais de 50% das posições gerenciais corporativas são ocupadas por gente de dentro da casa, que passaram por processos de promoção interna. É um dos maiores legados do método.”