Mais de 33 mil pessoas passaram por atendimentos na Escola de Ciências da Saúde da Universidade Positivo em 2017.| Foto: Divulgação

Integrar o ensino teórico à parte prática da profissão e ampliar o acesso dos pacientes que precisam de algum tipo de tratamento de saúde aos mais diversos recursos e serviços é uma das propostas dos cursos da área de saúde. Na Escola de Ciências da Saúde da Universidade Positivo, serviços odontológicos, de fisioterapia, psicologia e nutrição estão disponíveis para qualquer pessoa que tenha interesse nesse tipo de atendimento. Em 2017, foram registrados mais de 33 mil atendimentos nesses espaços.

Somente na Clínica de Odontologia, um dos serviços mais procurados da área da saúde na instituição, foram cerca de 20 mil pacientes atendidos. Os dados da realidade da população brasileira explicam essa demanda. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Bucal de 2010, realizada pelo Ministério da Saúde, cerca de 18% dos adolescentes brasileiros com 12 anos nunca foram ao dentista. 

São mais de 250 procedimentos ofertados na clínica, que vão desde tratamentos básicos, como limpeza e restauração, até os mais complexos como implantes e cirurgias bucais. 

A aposentada Júlia Jadlubiski Kindra, 60 anos, está fazendo tratamento na Clínica Odontológica da UP há mais de um ano e conta que teve todo o suporte e orientação necessários desde o primeiro momento. “Sempre fui atendida por profissionais de grande competência técnica, apesar de ainda serem alunos. Todos muito bem orientados por seus professores”, analisa. 

Para a coordenadora do curso de Odontologia, Denise Leonardi, o contato com o usuário do serviço já nos primeiros anos da graduação é fundamental para que os alunos desenvolvam a percepção do atendimento clínico e das demandas epidemiológicas da população. Todo o processo de recepção e acolhimento ao paciente é realizado por acadêmicos, desde a entrevista inicial até os procedimentos mais complexos, sempre acompanhados por um professor do curso para orientá-los. Na Clínica Odontológica da UP, por exemplo, as principais demandas dos pacientes são tratamento de canal e prótese dentária.

De acordo com o diretor da Escola de Ciências da Saúde da UP, Flares Baratto Filho, os cursos de saúde da instituição trabalham para desenvolver a consciência e a atuação social do estudante desde o início do curso, através da inserção de temas relacionados nas disciplinas, em seminários, estágios e atividades de extensão universitária. Baratto Filho destaca ainda o trabalho intersetorial entre os cursos da área, essencial para a rotina dos profissionais depois de formados. “Quando vamos a um hospital, por exemplo, não há apenas médicos nesse ambiente, mas vários profissionais de saúde trabalhando de forma integrada, como médicos, enfermeiros e nutricionistas”, comenta. 

Experiência na saúde pública atrai acadêmicos

Durante o estágio, Helena pode conhecer a realidade de uma unidade de saúde. 

Com apenas 21 anos e no 8.º período do curso de Odontologia da Universidade Positivo, a estudante Helena Motoe Morodome fala já sentir uma forte inclinação para seguir carreira na área de saúde pública, área de grande potencial e abrangência em qualquer lugar do mundo. 

Em um conceito amplo, o papel do profissional que atua na saúde pública é trabalhar para promover a promoção e a proteção da saúde, além da organização e o funcionamento dos serviços da área, conforme está previsto na Lei 8.080/90 – que instituiu o Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Na prática, são os profissionais que trabalham diretamente nos órgãos públicos ou vinculados a eles, seja no atendimento direto à população ou na gestão dos serviços e na criação de políticas públicas que promovam melhorias para uma determinada comunidade. 

“O sistema de saúde pública é uma área muito interessante. Permite ao profissional fazer desde o atendimento no posto de saúde ou atuar em projetos de promoção da saúde, como palestras e visitas em escolas”, exemplifica a estudante, que relata as experiências vivenciadas em estágios na Unidades de Saúde Vitória Régia, no Distrito Sanitário CIC, em Curitiba, viabilizado graças a uma parceria entre a universidade e a Secretaria Municipal de Saúde. 

“Foi uma experiência muito gratificante. Além da prática, é uma chance de conhecer a parte administrativa e gerencial de um serviço de saúde, não apenas no que envolve o serviço odontológico, mas todas as demandas que os pacientes da rede pública têm”, relata Helena.