Com 60% da capacidade de atendimento destinado ao SUS, humanização e compromisso ambiental são marcas da instituição, mesmo diante de desafios financeiros, compromisso histórico com o desenvolvimento sustentável é priorizado.| Foto: arquivo
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Pelo quarto ano consecutivo, a instituição figura como o melhor hospital exclusivamente pediátrico da América Latina, de acordo com o ranking “Melhores hospitais especializados do mundo 2025”, elaborado pela revista americana Newsweek

Ser reconhecido como um dos melhores hospitais especializados do mundo e se destacar como o melhor exclusivamente pediátrico da América Latina não é uma conquista que ocorre por acaso. Exige dedicação contínua à excelência em todas as áreas. 

Desde 1919, o Hospital Pequeno Príncipe se dedica ao cuidado da saúde de crianças e adolescentes para que possam crescer e atingir todo o seu potencial. Oferece excelência técnico-científica com uma estrutura única e equipes multiprofissionais. Com foco em alta e média complexidade, atende em 47 especialidades e áreas da pediatria, garantindo um cuidado completo, do diagnóstico à reabilitação. 

Por ser referência nacional em alta complexidade recebe pacientes de todo o país para tais tratamentos. Está entre os três centros brasileiros que fazem transplante de fígado em pacientes com menos de dez quilos. Foi o primeiro centro de referência credenciado pelo Ministério da Saúde para o tratamento de doenças raras. É responsável por 12% dos transplantes de medula óssea pediátricos feitos no país, e nos tratamentos oncológicos alcança taxa de sobrevida equivalente às obtidas pelos melhores centros internacionais. 

O Pequeno Príncipe se destaca também por suas pesquisas voltadas para o desenvolvimento de novos tratamentos e a melhoria da qualidade de vida infantil. Os estudos, conduzidos pelo Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe, em parceria com a Faculdades Pequeno Príncipe – que junto com o Hospital formam o Complexo Pequeno Príncipe - são realizados nas áreas de doenças raras, oncologia pediátrica, neurologia e imunologia, entre outros campos.

Recentemente, o Hospital validou um método mundial inédito para medir a pressão intracraniana em pacientes pediátricos. Uma pesquisa clínica testou o primeiro dispositivo mundial não invasivo para monitorização, o brain4care. A solução inovadora permite avaliar o estado das funções cerebrais, auxiliando no tratamento e detecção de hipertensão intracraniana ligada a inúmeras causas, desde traumas até tumores cerebrais.

Também se destaca como um hospital que se preocupa com a saúde dos seus pacientes, para além do tratamento das suas doenças. Suas práticas de humanização garantem aos pacientes a efetivação de direitos como o acesso à cultura, ao lazer, à educação e à convivência familiar.

“O Pequeno Príncipe está comprometido com a promoção dos diretos da criança e do adolescente para além da saúde. Nos esforçamos para oferecer esse cuidado ampliado porque acreditamos que direitos não são privilégios. Toda criança merece e tem o direito de ser cuidada. Esse reconhecimento internacional é uma demonstração do nosso esforço diário para melhorar os indicadores de saúde no Brasil, proporcionando chances de vida para todas as crianças” conta Ety Cristina Forte Carneiro, diretora-executiva do Hospital.

O desafio da gestão em meio à nobre missão 

O Hospital Pequeno Príncipe dedica 60% da sua capacidade de atendimento a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). São crianças e adolescentes de todas as regiões do Brasil que encontram na instituição um atendimento integral, pautado na equidade e na humanização.

Atender pelo SUS gera ao Pequeno Príncipe desafios financeiros importantes, pois em média, a cada R$ 100 gastos, o SUS reembolsa ao Hospital apenas R$ 56,90. Por isso, o apoio de todos os setores da sociedade tem sido fundamental para a manutenção da excelência oferecida pelo Pequeno Príncipe. “É por meio desse apoio que conseguimos investir em ampliações, capacitação de equipes, inovações e aperfeiçoamento dos programas de humanização”, explica o diretor-corporativo do Complexo Pequeno Príncipe, José Álvaro Carneiro.

Em 2023, o déficit acumulado nas atividades de assistência, sem considerar os recursos captados com a sociedade, ultrapassou os R$ 70 milhões.

Mesmo com esses desafios, a instituição – que desde a sua fundação está comprometida com os direitos da infância – encontra fôlego para dedicar-se a agendas importantes no contexto mundial, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e a agenda ASG (ambiental, social e de governança).

Signatário do Pacto Global, o Pequeno Príncipe mantém uma série de programas que asseguram direitos humanos e garantem atendimento humanizado a pacientes e colaboradores. Foi o primeiro hospital exclusivamente pediátrico do Brasil a compensar suas emissões de gases de efeito estufa e adota práticas de governança pautadas na excelência e transparência.

Com uma série de iniciativas de captação via Leis de Incentivo e patrocínio direto, empresas, profissionais liderais e a comunidade em geral podem se envolver em iniciativas de apoio e doação que garantem a manutenção dos trabalhos e do atendimento no Hospital Pequeno Príncipe.

O Hospital Pequeno Príncipe é membro do LIDE Paraná que semanalmente nesta coluna destaca cases de empresas e empreendedores do estado que se destacam no Brasil e no mundo. O Pequeno Príncipe é orgulho para o nosso estado.