| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Conheça algumas medidas que aumentam a velocidade do transporte, diminuem o custo da tarifa e tornam o transporte coletivo mais competitivo em relação ao carro:

BRT – Sistema de trânsito para ônibus que cria faixas com canteiros exclusivos para ônibus de alta capacidade (articulados ou biarticulados), com bilhetagem eletrônica antes do embarque em estações fechadas, alocadas a cada 700 ou 1.000 metros. Em Curitiba, estão sete dos 18 sistemas BRT existentes no Brasil.

Corredores – É a priorização do transporte público em faixas centrais da via, sem a construção de barreiras físicas para diversas linhas ou a necessidade de estações específicas, baixando o custo de implantação e o rápido reflexo na economia de tempo das viagens.

Faixas exclusivas – Tornaram-se populares a partir de 2013, como medidas emergenciais para tirar os ônibus dos congestionamentos. Uma faixa da via é destinada exclusivamente ao transporte coletivo, sinalizando-a continuamente. Recomendável para vias em que o fluxo de veículos é superior a 100 veículos/hora.

Subsídio da tarifa – A criação de políticas públicas que façam com que o pagamento da tarifa não recaia totalmente ao passageiro, como a criação de um fundo governamental para bancar parte dos custos. O recurso poderia vir, como em outros países, de taxas pagas por donos de automóveis sobre os estacionamentos ou sobre a circulação nas vias; ou tributação para as empresas que têm funcionários utilizando o transporte público.

Fontes: LessandroZem, presidente da Metrocard; Euclides Rovani, assessor técnico da Comec; Marcos Bicalho dos Santos, diretor executivo da NTU.