A notícia boa em meio ao cenário desafiador da saúde é que grandes desafios trazem oportunidades maiores ainda. “Temos que buscar soluções globais, não apenas locais, que democratizem o acesso à saúde, de preferência trazendo inovações que reduzam os custos”, destaca o professor Marcelo Pilllonetto, coordenador do Programa de Inovação em Saúde e professor da Escola de Medicina da PUCPR. “Para tanto, é preciso incrementar o ecossistema de saúde, por meio de um programa que reúna inventores, investidores, especialistas em regulação e governo.”
Este programa existe, foi criado com base no principal projeto multidisciplinar de inovação em saúde do mundo, o BioDesign da Universidade de Stanford, e está em curso neste momento na PUCPR: o hiPUC – Health Innovation at PUC –, que acontece de hoje ao dia 15 na universidade. Em um mesmo ambiente, vai reunir consultores de Stanford, cientistas, inventores, CEOs e empresários da indústria médica, investidores, representantes do poder público e de órgãos de regulação e especialistas nas áreas da Medicina, Engenharia, Saúde, Arquitetura e Design, Tecnologia da Informação e de Administração e Negócios.
A ideia é contribuir de forma efetiva na formação de profissionais inovadores/empreendedores dentro dessa nova visão global do mercado de saúde. “É uma espécie de intensivo do BioDesign de Stanford, realizado pela primeira vez na América Latina, e que tem potencial para tornar o Paraná, que já é terceiro maior produtor de equipamentos médicos no país, um polo nacional de inovação no setor”, resume Pillonetto.