Correr é, antes de tudo, vencer desafios. Seja na imposição da marca pessoal, no estilo da prova a ser disputada, ou até na preparação para se tornar um corredor de maratonas. Mas, milhares de pessoas em todo o mundo estão em busca de um outro desafio que, em muitos casos, pode custar suas vidas. De acordo com estatísticas, as chances de encontrar um doador de medula óssea são de, pelo menos, 1 em 100.000 mil. Há, também a corrida diária para mobilizar doadores de plaqueta para manter-se firme e com o corpo protegido. E mesmo com o doador encontrado, nem sempre há garantias de sobrevivência.
E é nesse contexto que surge o movimento The Hardest Run, uma iniciativa que pretende chamar atenção das pessoas em todo o mundo e aumentar, de forma significativa, o cadastro de doadores de medula. “Corredores são especialistas em superar desafios e cruzar linhas de chegada. Mas a corrida pela vida trilhada por um paciente que precisa de transplante de medula óssea é um desafio impossível de vencer sozinho. Por isso, queremos reunir corredores de todos os tipos, amadores, profissionais e iniciantes para ajudar. Seja abastecendo o cadastro de doadores de medula, divulgando, doando sangue, mobilizando pessoas ou levando no peito nosso símbolo e nossa causa. Vamos correr para salvar vidas”, conta Marcelo Alves, maratonista extremo, idealizador do movimento The Hardest Run.
O lançamento oficial do movimento vai acontecer no próximo dia 16 durante a Volcano Marathon, a maratona de deserto na maior altitude do mundo. Será na corrida, que acontece a quase 4,5 mil metros de altitude, que Marcelo vai divulgar para o mundo todo a iniciativa em prol dos pacientes que aguardam uma doação de medula óssea. Marcelo conta que sua ligação com o assunto começou quando ele assistiu ao vídeo da campanha Stronger, promovida pelo Hospital Nossa Senhora das Graças. “Estava prestes a correr minha primeira maratona extrema, na Antártida, um grande sonho. Uns 15 dias antes assisti o vídeo, fui ao hospital, me tornei doador e descobri que o cadastro é mundial. Como as provas que faço têm grande repercussão internacional, resolvi ajudar na divulgação”, conta Marcelo.
Equipe The Hardest Run
Para fazer parte da equipe The Hardest Run basta se cadastrar e levar a causa onde e da forma que puder. A pessoa receberá um número vermelho exclusivo e que será dela para sempre. A ideia é usar esse número em provas de corrida que ela participar. Outras sugestões são:
• Contar para amigos e familiares sobre o movimento, convidá-los para fazer parte e incentivar a contribuir com a causa, cadastrando-se como doador de medula ou como doador de plaquetas e granulócitos para pacientes.
• Postar e compartilhar informações do movimento em suas redes sociais. Quando fizer postagens sobre corrida utilizar sempre a #thehardestrun #thehardestrunners ou #rednumberteam para reforçar que faz parte de uma equipe.
• Se cadastrar como doador de medula óssea, plaquetas e granulócitos.
• Ficar ligado nos canais do grupo, contribuir e/ou mobilizar pessoas quando chamados para entrar em ação.
• Participar dos eventos e corridas temáticas.
Qualquer pessoa de qualquer cidade ou país, pode participar e ajudar. Para se inscrever como Hardest Runner e receber mais informações sobre o movimento, basta acessar http://www.thehardestrun.com.br/
Além dos corredores, o movimento também conta com um grupo de apoiadores que prometem levar a causa ainda mais longe. The Hardest Run já conta com o apoio do estúdio Matilha, da produtora The Youth Films e da agência P+G. A correalização é do Hospital Nossa Senhora das Graças.
Sobre Marcelo Alves
O atleta número #000.001 da equipe The Hardest Run é Marcelo Alves, um maratonista extremo brasileiro, detentor de grandes marcas. É o único sul americano a completar a World Marathon Challenge (7 maratonas, em 7 continentes, em 7 dias) e primeiro brasileiro a completar maratonas no polo norte (corrida mais fria do mundo, segundo o Guiness Book) e polo sul. Marcelo, que já escreveu um livro e atua fazendo palestras em diversos lugares, é reconhecido internacionalmente por cruzar as linhas de chegada mais desafiadoras do planeta.
Mas, para ele, o maior desafio sempre foi o vencido pelos pacientes de transplante de medula óssea, causa que apoia desde o início de sua carreira. “Sou pai, e imagino a tristeza que deve ser ter um filho nesta situação. Acredito que se todos tivessem a consciência de como é simples virar doador, poderíamos salvar milhares de vidas”, conta o maratonista que convida as pessoas a fazerem parte de uma equipe que salva vidas. “Imagine que incrível, em consequência de um gesto tão simples, salvar a vida de alguém”, finaliza.