• Carregando...
O ator progressista Jussie Smollett, acusado de encenar um ataque racista e homofóbico contra si mesmo | ANGELA WEISS/AFP
O ator progressista Jussie Smollett, acusado de encenar um ataque racista e homofóbico contra si mesmo| Foto: ANGELA WEISS/AFP

O ator progressista Jussie Smollett é acusado de encenar um ataque racista e homofóbico contra si mesmo. Smollett culpava apoiadores do presidente Donald Trump pelos ataques. 

O suposto “crime de ódio” falso de Smollett parece ser apenas o caso mais recente de progressistas fabricando crimes de ódio para chamar a atenção na era Trump. 

A Daily Caller News Foundation reuniu abaixo alguns dos crimes de ódio falsos mais revoltantes desde que Trump foi eleito, em ordem praticamente cronológica: 

1. Crime de ódio islamofóbico em Michigan se revela uma fraude (novembro de 2016) 

Uma muçulmana da Universidade de Michigan chamou a atenção de todo o país ao aparecer em veículos nacionais como o Washington Post depois de ter dito que um homem bêbado de vinte e poucos anos ameaçou tacar fogo nela se não tirasse seu hijab (véu). A universidade condenou o “ataque inaceitável”, que mais tarde se revelou uma fraude

2. Alunos bissexuais fingem crime de ódio inspirado por Trump (novembro de 2016) 

Taylor Volk, um estudante veterano declaradamente bissexual da North Park University, se disse alvo de bilhetes e e-mails de ódio depois da eleição de Trump, em novembro de 2016. Volk disse à NBC News: “Só quero eles que parem com isso”. Mas o “eles” de que falava Volk era o próprio, já que o caso todo foi fabricado

3. Racismo em posto de gasolina viraliza – mas depois a polícia o desmascara (novembro de 2016) 

Ashley Boyer, moradora da Filadélfia, disse, em novembro de 2016, que tinha sido assediada num posto de gasolina por homens brancos e apoiadores de Trump, sendo que um deles teria apontado uma arma para ela. Boyer disse que os homens “se puseram a falar sobre a eleição e como eles estavam felizes por não terem de suportar negros por muito mais tempo”. Boyer apagou o post depois que ele viralizou, dizendo que os homens tinham sido presos e seriam processados criminalmente. A política local a desmentiu

4. Homens brancos roubam o hijab e a carteira de uma muçulmana – só que nada disso aconteceu (novembro de 2016) 

Na Louisiana, uma mulher muçulmana de 18 anos disse, em novembro de 2016, que dois homens brancos, um dos quais usando um boné de Trump, a atacaram e a roubaram, levando sua carteira e o hijab, tudo enquanto gritavam xingamentos racistas. Mais tarde ela admitiu ao Departamento de Polícia de Lafayette que tinha inventado a história toda

5. Organista vandaliza a própria igreja (novembro de 2016) 

Um organista foi preso em maio de 2017 depois de ser considerado o responsável por pichar uma suástica, um xingamento homofóbico e as palavras “Heil Trump” em sua própria igreja em novembro de 2016. Quando a história surgiu, veículos de imprensa associaram a mentira à eleição de Trump. “A pichação ofensiva na Igreja de St. David está entre os vários incidentes que ocorreram desde a eleição de Trump”, escreveu o Washington Post na época

6. “Homens brancos bêbados” atacam muçulmana em história que também nunca aconteceu (dezembro de 2016) 

Outra muçulmana de 18 anos, dessa vez em Nova York, foi tema de manchetes indignadas em dezembro de 2016, depois de se dizer atacada por um grupo de apoiadores de Trump no metrô de Nova York sem que ninguém fizesse nada. A mulher, Yasmin Seweid, acabou confessando que inventou a coisa toda. 

7. Homem branco incendeia o próprio carro e pinta palavras racistas em sua própria garagem (dezembro de 2016) 

David Williams, morador de Denton, Texas, incendiou o próprio carro e pintou “amigo de negros” na garagem da própria casa, numa tentativa de encenar um crime de ódio. A polícia local investigou o incêndio como um ato criminoso. Williams e sua esposa, Jenny, arrecadaram mais de 5 mil dólares de bons samaritanos por meio do site GoFundMe até que a fraude foi desvendada. 

8. Engraçadinho engana jornalista progressista e o leva a divulgar mentira anti-Trump (dezembro de 2016) 

À medida que “crimes de ódio” inspirados por Trump eram divulgados por jornalistas liberais depois da eleição, um engraçadinho decidiu mostrar como era fácil enganar os jornalistas. Ele enviou à redatora do site Mic.com, Sarah Harvard, uma história fictícia na qual uma nativa norte-americana dizia ter sido assediada por um apoiador de Trump que achava que ela era mexicana. Apesar de não ter nenhuma prova do ocorrido, Harvard divulgou a história falsa, de acordo com e-mails que o engraçadinho compartilhou com a Daily Caller. 

9. Estudante picha a própria porta com textos islamofóbicos (fevereiro de 2017) 

Um aluno muçulmano do Beloit College pichou a porta do próprio dormitório com textos islamofóbicos. O aluno teria sido motivado por um desejo de chamar a atenção depois que um aluno judeu foi alvo de um bilhete antissemita. 

10. Israelense estava por trás de ameaças antissemitas nos Estados Unidos (abril de 2017) 

A imprensa não esperou para descobrir quem estava por trás de várias ameaças a bomba contra sinagogas e escolas judaicas antes de associá-las a Trump. Um israelense foi acusado pelas ameaças em abril de 2017 e indiciado em fevereiro de 2008. Um ex-repórter do Intercept também foi acusado em março de 2017 por ter feito ameaças falsas semelhantes. 

11. Mentira na St. Olaf College (maio de 2017) 

Alunos da St. Olaf College, em Minnesota, organizaram protestos e boicotaram aulas em maio de 2017 depois que bilhetes racistas direcionados a alunos negros foram encontrados próximos ao campus, o que ganhou atenção da imprensa nacional, como o Washington Post. Mais tarde soube-se que um aluno negro tinha sido o responsável pelos bilhetes. O aluno fez tudo para “chamar a atenção para o clima de tensão no campus”, anunciou a universidade

12. Crime de ódio falso na Academia da Força Aérea viraliza (setembro de 2017) 

A Academia da Força Aérea viveu dias tumultuados em setembro de 2017, depois que horríveis bilhetes racistas foram encontrados na escola de preparação de cadetes da Academia. “Voltem para casa, negros”, dizia um dos bilhetes. O superintendente, General Jay B. Silveria, viralizou com um discurso emocionado a respeito dos bilhetes racistas. 

Dois meses mais tarde, autoridades descobriram que um dos alunos alvo dos bilhetes tinha sido a pessoa responsável por escrevê-los

13. O crime de ódio falso de Kansas State (novembro de 2017) 

Um aluno da Kansas State University deu queixa na polícia em novembro de 2017 por uma pichação racista feita em seu carro. “Volte para casa, negrinho” e “Só para brancos”, diziam as pichações, que mais tarde o próprio estudante admitiu ter escrito

14. Pichações racistas feitas por aluno não-branco (novembro de 2017) 

Outro caso de pichação racista no mesmo mês se revelou uma mentira. Uma escola de ensino médio no Missouri foi investigada depois que mensagens racistas foram escritas no banheiro, em novembro de 2017. Descobriram que o aluno não era branco

15. Garçom inventa bilhete que o chamava de terrorista (julho de 2018) 

O garçom texano Khalil Cavil viralizou depois de postar no Facebook a imagem de um bilhete racista que ele dizia que um cliente tinha escrito num recibo, juntamente com uma gorjeta. O bilhete dizia que Cavil era “terrorista”. A Saltgrass Steak House, onde Cavil trabalhava, inicialmente baniu os clientes do restaurante, até que uma investigação revelou que o garçom tinha falsificado o bilhete racista. “Eu mesmo o escrevi”, admitiu mais tarde Cavil. “Não tenho justificativa. Cometi um erro. Não há desculpas para o que fiz”. 

16. Garçonete inventa bilhete racista e culpa a polícia (julho de 2018) 

Uma garçonete do Texas pediu desculpas, em julho de 2018, depois de culpar policiais locais por um bilhete racista contra mexicanos. Ela mais tarde admitiu ter escrito o bilhete

17. O crime de ódio falso contra uma nova-iorquina (setembro de 2018) 

Uma mulher de Nova York foi processada, em setembro de 2018, depois que a polícia descobriu que ela tinha inventado uma história sobre adolescentes dirigindo xingamentos racistas contra ela e deixando um bilhete racista em seu carro. 

18. Estudante inventa bilhetes racistas (dezembro de 2018) 

Os muitos bilhetes racistas encontrados na Drake University era, na verdade, obra de um dos alunos que teria sido o alvo deles. “O fato de as ações do aluno que admitiu a culpa terem sido motivadas por outra coisa que não o ódio não minimiza a preocupação e o trauma emocional que elas causaram, mas talvez aplaque temores maiores”, disse depois o reitor da Drake University, Marty Martin. 

19. A catástrofe de Covington (janeiro de 2019) 

A imprensa nacional debateu um vídeo editado da Marcha pela Vida, mostrando o ativista nativo norte-americano Nathan Phillips batendo tambor diante de um grupo de meninos da escola católica de ensino médio Covington. 

Phillips originalmente disse ao Washington Post que os alunos o cercaram enquanto ele se preparava para deixar a Marcha dos Povos Indígenas, marcada para o mesmo dia. Phillips disse que um aluno, mais tarde identificado como Nick Sandmann, impediu sua passagem. 

O vídeo completo mostra que não foi nada disso. Phillips se aproximou dos estudantes que celebravam, e não o contrário. Algumas das pessoas que acompanhavam Phillips usaram linguagem racista contra os estudantes, e não o contrário. 

Phillips contou uma segunda versão da história ao Detroit Free Press. Ele disse ter exercido o papel de apaziguador entre os alunos e quatro “indivíduos negros mais velhos” que, de acordo com ele, os alunos da escola católica estavam atacando. 

“Eles estavam prestes a atacar esses quatro indivíduos negros”, disse Phillips ao jornal de Michigan. “Eu estava lá e testemunhei tudo isso. (...) E a situação foi piorando até que chegou a um ponto em que você ou faz alguma coisa ou se afasta, entende? Você vê uma coisa errada e tem de decidir se aquilo é certo ou errado”. 

“Aqueles jovens eram predadores e os negros idosos eram a caça, e eu fiquei no meio deles e eles precisavam de carne e me viram como uma oportunidade de conseguir isso”, acrescentou. 

O vídeo completo também mostrou que esse relato não era verdadeiro. Os quatro indivíduos mencionados por Phillips eram membros do grupo “Israelenses Hebreus Negros” e eles gritavam palavras racistas e homofóbicas para os alunos, não o contrário. 

Bônus: vândalo antissemita era um ativista democrata (novembro de 2018) 

Um ato de vandalismo antissemita em Nova York se revelou obra de um ativista democrata, de acordo com a polícia. Não foi uma mentira – o vandalismo antissemita foi real – mas o suspeito não era um direitista, como se supunha a princípio. O homem que a polícia prendeu, com base nas câmeras de segurança, era James Polite, de 26 anos, que já tinha trabalhado para a prefeitura em programas antiódio. 

Bônus 2: ataque racista inspirado por Trump contra igreja de negros foi feito por frequentadores negros (novembro de 2016) 

Essa mentira ocorreu uma semana antes da eleição de Trump, mas a Daily Caller News Foundation a está incluindo aqui como bônus por ter sido um caso ilustre. A imprensa esquerdista publicou manchetes como “Igreja negra queimada em nome de Trump” depois que uma igreja em Greenville, Mississippi, foi incendiada e pichada por as palavras “Vote Trump”. 

Na cobertura original do Washington Post, lê-se: “O prefeito de Greenville, Errick Simmons, chamou o incêndio de ‘um ato covarde e desprezível’, causado pela retórica incendiária do indicado do Partido Republicano, Donald Trump, durante sua campanha presidencial”. Mas a igreja foi incendiada por um dos próprios frequentadores, que por acaso é negro. 

Tradução de Paulo Polzonoff Jr. 

©2019 The Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]