A edição de 2019 do Índice de Liberdade Econômica da Heritage Foundation saiu há poucos dias e, mais uma vez, se verificou a associação entre maior liberdade econômica e o bem-estar social nos campos da saúde, da educação e do meio ambiente.
A liberdade econômica leva a uma maior expectativa de vida
A expectativa de vida é um indicador importante de bem-estar. A Organização Mundial da Saúde afirma que “a expectativa de vida média global aumentou 5,5 anos entre 2000 e 2016 – o crescimento mais rápido desde os anos 1960”.
Não é uma coincidência que as cinco economias mais livres, segundo o Índice de Liberdade Econômica de 2019, têm uma expectativa de vida muito maior do que as cinco últimas do ranking.
A liberdade econômica leva a melhorias na qualidade do serviço de saúde, melhor acesso a água potável, melhores sistemas de coleta e tratamento de lixo e índices menores em relação à mortalidade entre portadores de HIV.
A liberdade econômica leva à liberdade educacional
Os indicadores relacionados à educação também melhoram quando a liberdade econômica é maior. Pessoas que concluíram o ensino médio são menos propensas a viver na pobreza.
A educação oferece a habilidade de pensar criticamente, a aquisição de habilidades valiosas e mais condições de competir efetivamente no mercado de trabalho.
Um vibrante livre mercado com amplas opções educacionais, sem os obstáculos do controle governamental, é a melhor saída – e a única possível em um alto grau de liberdade econômica.
A liberdade econômica leva à conservação do meio ambiente
Ambientalistas defensores do aumento do Estado, que predizem o fim da humanidade se não dermos a eles as chaves da economia mundial, se surpreenderiam se soubessem que a liberdade econômica – e não o controle governamental – é a opção que melhor preserva o meio ambiente.
A gestão ambiental não começa com o controle centralizado de uma economia. É a proteção do direito à propriedade que promove a gestão ambiental. A liberdade econômica está fortemente relacionada a ambientes preservados.
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A verdade é que países que optam pela liberdade econômica mostram melhores resultados em expectativa de vida, educação e meio ambiente do que países com governos intervencionistas.
Há 25 anos, a Heritage Foundation mede o nível de liberdade econômica ao redor do globo. O índice deste ano pode novamente oferecer aos governos um mapa para se contrapor às forças da repressão econômica e da centralização das tomadas de decisão.
Patrick Tyrrell é coordenador de pesquisa no Centro para a Economia e o Comércio Internacional da Heritage Foundation.
Tradução de Felipe Sérgio Koller.