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Meio-ambiente

4 previsões climáticas catastróficas que nunca se tornaram realidade

Previsões catastróficas: do esfriamento global ao super aquecimento (Foto: Imagem de <a href="https://pixabay.com/pt/users/TheDigitalArtist-202249/?utm_source=link-attribution&amp;utm_medium=referral&amp;utm_campaign=image&amp;utm_content=2254711">Pete Linforth</a> por <a href="https://pixabay.com/pt/?utm_source=link-attribution&amp;utm_medium=referral&amp;utm_campaign=image&amp;utm_content=2254711">Pixabay</a>)

Se você tem menos de 50 anos, há uma grande chance de pensar que as mudanças climáticas vão criar caos e morte muito em breve. Cientistas e especialistas parecem tão certos de que estamos caminhando para o colapso global e suas previsões podem ser aterrorizantes — especialmente se você for jovem o suficiente para não se lembrar das últimas dezenas de vezes em que se previu o colapso iminente e nada aconteceu. Em cada caso, as alegações de desastre ambiental iminente foram apoiadas por dados supostamente irrefutáveis ​​e os formuladores de políticas públicas foram incentivados a agir antes que fosse tarde demais.

Resfriamento Global

A previsão: Os principais especialistas em clima e ativistas ambientais previram que "tendências globais de resfriamento" observadas entre a Segunda Guerra Mundial e 1970 resultariam em um mundo "11 graus mais frio no ano de 2000... cerca do dobro do que seria necessário para nos colocar na Era do Gelo.” Invernos rigorosos e inundações causadas por “tufões” provocariam quedas maciças na produção de alimentos, seguidas por uma fome generalizada.

As Profecias:

  • "The Cooling World", Revista Newsweek, Peter Gwynne, 28 de abril de 1975
  • "Uma Nova Era do Gelo?", Revista Time Magazine, 28 de abril de 1974
  • Nigel Calder International Wildlife Magazine, BBC, 1975
  • Betty Friedan, revista Harper, 1958
  • Professor Kenneth Watt, da Universidade da Califórnia em Davis, Dia da Terra 1974

O que realmente aconteceu: as tendências globais de resfriamento não se confirmaram ​​e as temperaturas se estabilizaram. Após o fiasco, alguns anos depois os mesmos alarmistas previam um aumento de temperatura com risco de vida, pressagiando muitos dos mesmos efeitos terríveis sobre a vida vegetal e animal. Essas novas previsões foram revisadas continuamente quando sua "quase certeza" colidiu com a verdade ano após ano, mas os profetas parecem não se deixar abater por sua incrível precisão histórica. A Newsweek publicou uma correção no artigo de 1975 em 2006.

A Grande Morte

A previsão: As altas taxas de natalidade nos países em desenvolvimento excederiam a "capacidade de carga" da terra, segundo os especialistas. "A população superará inevitavelmente e completamente todos os pequenos aumentos no suprimento de alimentos", disse o biólogo americano Paul Ehrlich. "A taxa de mortalidade aumentará até que pelo menos 100 a 200 milhões de pessoas por ano passem fome nos próximos dez anos [1970-1980]." Ehrlich previu que entre 1980 e 1989 cerca de 4 bilhões de pessoas, incluindo 65 milhões de americanos, pereceriam no "Grande Desastre". Isso levaria a "um colapso total da capacidade do planeta de sustentar a humanidade".

As Profecias:

O que realmente aconteceu: motivadas pelo chamado urgente ao controle populacional e pelo medo da fome, Índia e a China realizaram milhões de abortos forçados e esterilizações. Mas o número de pessoas em risco de inanição caiu de 25% para 10% em todo o mundo, à medida que as sementes geneticamente modificadas e os avanços na irrigação melhoraram o rendimento das culturas. Longe do grande declínio, a população global quase dobrou, enquanto a capacidade agrícola aumentou e as taxas de fome diminuíram. A estrela de Ehrlich continuou a subir, e, apesar de suas previsões mais famosas serem absurdas, ganhou uma cadeira de estudos populacionais em Stanford. Os milhões que morreram por causa de suas profecias errôneas foram esquecidos.

Nuvens de partículas de poluição

A previsão: ecologistas e ambientalistas afirmaram que o acúmulo de nitrogênio, poeira, fumaça e outras formas de poluição tornariam o ar irrespirável em meados da década de 1980. Eles previram que todos os habitantes das grandes cidades teriam que usar máscaras de gás para sobreviver, que nuvens de partículas impediriam que a maioria da luz solar chegasse à Terra e que a produção agrícola cairia.

As Profecias:

O que realmente aconteceu: Quando esses pessimistas declaravam a morte iminente de nossa atmosfera, a taxa de poluição do ar já estava caindo na maior parte do mundo, mesmo sem mudanças políticas específicas. Novas tecnologias como os filtros de ar usados pelas grandes indústrias, bem como uma queda generalizada da emissão de poluentes domésticos (como a fumaça causada por cozinhar com carvão ou madeira) reduziram bastante os riscos à saúde. O aumento do uso de combustíveis fósseis e eletricidade, em vez dos fogões tradicionais, acelerou as melhorias.

75% das espécies serão extintas

A previsão: supostos especialistas em biologia e zoologia previram que, de todas as espécies de animais vivos em 1970, pelo menos 75% seriam extintas até 1995. Eles culparam atividades humanas como caça e agricultura por encolher habitats selvagens e citaram a poluição e mudanças climáticas como principais causas das extinções. Paul Ehrlich afirmou que “[em 1985] todas as principais formas de vida marinhas estarão extintas".

As Profecias:

O que realmente aconteceu: Você deve ter notado que a Terra não perdeu três quartos de suas 8,7 milhões de espécies e, de fato, a biomassa total continua a crescer. 99% de todas as espécies que já existiram já estão extintas (antes mesmo que a humanidade existisse), e as taxas naturais de extinção prevêem que podemos perder de 200 a 2.000 espécies por ano sem qualquer intervenção humana. Desde 2000, identificamos menos de 20.

A linguagem em torno desses vários desastres ambientais parece muito com a dos malucos carregando uma plaquinha escrita “O Fim Está Próximo”, e, no entanto, cada tese desapareceu da discussão pública, e os traficantes do medo não se responsabilizaram por seu alarmismo equivocado. Antes de fazermos sacrifícios sem precedentes para combater um fantasma climático, vamos revisar a credibilidade das alegações de que o fim está próximo.

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