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Predadores sexuais têm usado leis que permitem o acesso irrestrito de transgêneros a banheiros públicos e vestiários para assediar mulheres.
Predadores sexuais têm usado leis que permitem o acesso irrestrito de transgêneros a banheiros públicos e vestiários para assediar mulheres.| Foto: Pixabay

A determinação dos Departamentos de Justiça e Educação de que transgêneros devem ter acesso a banheiros, vestiários e outras instalações específicas para os sexos nas escolas é preocupante. Foi a administração de Barack Obama que reescreveu a lei, se intrometendo em questões estaduais e locais e impondo uma política nociva a todo os Estados Unidos.

Os norte-americanos concordam que, ainda que devamos ser solidários aos indivíduos transgêneros, as demais pessoas também têm direito à privacidade e segurança, e suas crenças merecem respeito e não devem ser simplesmente deixadas de lado, sobretudo porque as pessoas transgêneros podem ser acomodadas de outras formas.

O risco à privacidade e segurança das mulheres e meninas é real. Nos últimos anos, houve vários casos de homens vestidos de mulher ou se dizendo transgêneros para entrar nos banheiros femininos e vestiários com objetivos questionáveis. Eis aqui seis exemplos:

Como esses exemplos ilustram, há pessoas que abusaram das medidas voltadas para transgêneros. Ainda que o governo tenha tentado manter o foco nos banheiros, suas medidas vão além e exigem que alunos biologicamente homens que se identificam como mulheres tenham acesso irrestrito a vestiários femininos nos ginásios escolares.

O que as mulheres e meninas devem fazer quando um homem biológico, usando peruca e maquiagem, entra num banho coletivo ao lado delas e elas se assustam com a invasão? De acordo com as instruções do governo, “o desejo de acomodar o ‘desconforto’ alheio não é motivo para impedir que transgêneros tenham acesso às instalações íntimas de sua escolha.

Além disso, as instruções impedem escolas que exijam que os transgêneros se submetam a uma cirurgia, tomem hormônios e peçam um diagnóstico médico, e nem mesmo que ajam ou se vistam de determinada forma antes de terem o “direito” de serem tratados como uma pessoa do sexo oposto.

O efeito lógico disso foi silenciar mulheres e meninas que de outra forma se manifestariam para impedir crimes sérios. Elas temem ser acusadas de ódio e preconceito se fizerem uma acusação equivocada.

Os interesses e desejos dos transgêneros, sobretudo dos adultos, não deveriam estar acima da privacidade e segurança de mulheres e meninas. Há outras formas de acomodar os transgêneros em instalações privadas sem expor ou silenciar mulheres que podem ser prejudicadas por políticas que permitem que qualquer pessoa tenha acesso irrestrito a seus vestiários e banheiros.

Melody Wood é pesquisadora-assistente no DeVos Center for Religion and Civil Society da Heritage Foundation.

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