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Opinião

A esquerda para as crianças: seu passado é horrível e seu futuro é péssimo

A esquerda estraga tudo o que ela toca. Ela estragou o sexo, o amor, os filhos e o casamento. Seu alvo agora são as crianças.
A esquerda estraga tudo o que ela toca. Ela estragou o sexo, o amor, os filhos e o casamento. Seu alvo agora são as crianças. (Foto: Pixabay)

Uma regra da vida é a de que a esquerda estraga tudo o que ela toca: a arte, a música, o Cristianismo, o Judaísmo, as relações raciais, as relações entre homens e mulheres, as universidades, o ensino médio e fundamental, a comédia, o esporte, a liberdade, o jornalismo, os escoteiros, a economia, o idioma e tudo o mais que ela influencia.

A esquerda, e não o liberalismo. A essa lista, agora podemos acrescentar a infância e as crianças.

1. A esquerda tira das crianças sua inocência e ajudou a criar uma geração de jovens ansiosos e deprimidos

Muitos de nós sabemos que a esquerda introduz precocemente a sexualidade na vida das crianças, sob o disfarce da “educação sexual”. Este foi só o começo.

Daí a esquerda transformou os dormitórios universitários divididos por gênero, o que foi a norma ao longo da história norte-americana, em dormitórios unissex em praticamente todos os campi dos Estados Unidos. Daí vieram os banheiros unissex. E, como se os universitários já não pensassem e fizessem sexo o bastante, a esquerda criou colunas sobre sexo nos jornais universitários e “a semana do sexo” em praticamente todos os campi.

Uma coluna é mais explícita do que a outra. Depois de ler uma coluna sobre sexo num jornal universitário ou passar por uma “semana do sexo”, um aluno pode facilmente concluir que, se ele não tiver passado por um menage a trois e não for um mestre das técnicas do sexo oral, sua vida não é nem empolgante nem satisfatória.

Há vários motivos para uma parcela cada vez maior dos universitários sofrer de depressão hoje em dia. E a imersão no sexo sem amor ou romance é sem dúvida uma delas. Isso colabora sobretudo para a altíssima taxa de depressão feminina nos campi.

A esquerda hipersexualizou as universidades e hoje reclama que as universidades estão contaminadas pela “cultura do estupro”.

2. A esquerda desvalorizou o casamento

Uma quantidade sem precedentes de jovens norte-americanos não é casada e uma quantidade ainda maior deles não considera o casamento importante. A esquerda doutrinou uma ou duas gerações de jovens, levando-os a acreditarem que o casamento é desprezível — só a carreira é o caminho para uma vida de realizações tanto para homens quanto para mulheres.

Ao longo da história norte-americana, até a esquerda tomar conta da cultura e das universidades, a partir dos anos 1960, acreditava-se que, como cantava Sinatra, “amor e casamento (...) combinam como cavalos e carruagens”.

3. A esquerda menospreza quem tem filhos

A esquerda é ambivalente e geralmente hostil a pessoas que têm filhos. Por isso as pessoas de esquerda têm menos filhos entre todos os grupos políticos e religiosos.

A mais recente justificativa para não se ter filhos é a de que a Humanidade está condenada se o aquecimento global não for imediatamente revertido. Mas desde os anos 1970 a esquerda dá outras justificativas para que as pessoas não tenham filhos, incluindo a de que o mundo não pode produzir alimentos e outros recursos para sustentar o crescimento populacional. Assim teve início o movimento “crescimento zero”.

Mas a ambivalência da esquerda quanto aos filhos não se restringe à histeria quanto à superpopulação, falta de alimentos e aquecimento global. Muitos esquerdistas (mais uma vez, diferentemente dos liberais e conservadores) simplesmente não querem filhos. Filhos são um incômodo. Eles interferem na carreira e custam caro. Cães e gatos são substitutos perfeitamente aceitáveis.

Em resumo, a esquerda não gosta de crianças.

4. A esquerda está arruinando a infância ao tirar das crianças a alegria de se transformarem em homens e mulheres

A esquerda inventou uma nova ideia: a de que os seres humanos não nascem homens ou mulheres; o sexo deles lhes é “determinado” no nascimento por pais sexistas, médicos e uma sociedade que ainda não “despertou” para esse “fato”.

Nas escolas de todo os Estados Unidos, os professores recebem ordens de não chamar os alunos de “meninos” e “meninas”, de modo a não impor uma identidade de gênero sobre eles. A Mattel lançou uma boneca sem gênero. Um colunista do New York Times cuja foto o mostra com barba pediu que os leitores se não refiram a ele pelos pronomes "ele" ou "ela", já que acredita que o gênero é inútil. Meninas adolescentes que se declaram meninos podem ter os seios cirurgicamente removidos sem a autorização dos pais. Pais divorciados que dizem ao filho de cinco anos que ele é menino, apesar de ele se sentir menina, correm o risco de perder a custódia ou os direitos parentais se outra pessoa diz que o menino é menina. Meninas que praticam esportes contra meninos que se identificam como meninas e reclamam de terem perdido injustamente são chamadas de “transfóbicas”.

5. A esquerda convenceu inúmeros jovens de que o passado deles é horrível e o futuro é péssimo.

A esquerda diz às crianças norte-americanas que o passado delas – o passado dos Estados Unidos – é vergonhoso e que seu futuro é ainda pior: elas provavelmente morrerão prematuramente como resultado do aquecimento global.

A esquerda estraga tudo o que ela toca. O mais recente exemplo disso são as crianças.

Dennis Prager é colunista do Daily Signal, radialista e criador da PragerU.

© 2019 The Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês

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