François Furet e Mona Ozouf, na magnífica obra “Dicionário Crítico da Revolução Francesa”, apontavam que os revolucionários franceses cometiam atrocidades em nome de um progresso amorfo e de ideias vaporizadas por intelectuais, ou seja, agiam sem ter uma exata ideia ou dimensão do que significava aquele impulso que tanto adoravam; se se tratava mais de uma repulsa ao passado, ou um culto a um futuro indefinido.
Ao guilhotinar tantos padres, freiras, mulheres, crianças e pais de famílias, que por qualquer motivo despontavam para os revolucionários como sendo “contrarrevolucionários”, parecia que tais ardorosos republicanos franceses anulavam em suas mentes aquilo que costumeiramente denominamos “consciência” ou “senso moral”, cometendo barbáries que em suas mentalidades estragadas devotavam-lhes qualquer ar de justiça e bonança social necessária frente aos modelos de sociedades ideais por eles esperados. “O terror é doravante um sistema de governo; ou melhor, uma parte essencial do governo revolucionário. Seu braço” (FURET; OZOUF, 1989, p. 149).
Os revolucionários agiam de maneira bestial numa secularização das antigas práticas e interpretações religiosas mais condenáveis; assim sendo, como se o mar de sangue derramado nas praças francesas por aqueles jacobinos fosse aplacar um deus recém-nascido sedento por qualquer sedimento cruento, sacrificavam homens e mulheres em busca de alguma justificativa para seus atos injustificáveis — mais tarde entenderíamos que esse deus dos jacobinos se tratava do Leviatã hobbesiano em uma das suas mais variadas composições e variações.
"Transformar uma transcendental e sobrenatural teologia em uma teologia do Estado é sua evidente intenção [intenção de Thomas Hobbes]. Leviatã é uma entidade absoluta fabricada pelo homem que reverte o senso bíblico do sacro e o confunde com o profano". (LEHMANN, 2016, p. 83; Grifos meus)
A esquizofrenia social e as religiões políticas
A disjunção cognitiva entre a percepção dos fatos repugnantes e as ideias que os justificam através de uma suposta justiça social, geralmente traz em seu bojo um impulso ideológico/religioso como fundamento. Tal fenômeno de mescla das esperanças religiosas de perfeição com as expectativas políticas-ideológicas dos homens foi algo percebido por vários intelectuais na modernidade e comummente chamado de religiões políticas ou religiosidade substituta. Ao que nos parece, é justamente nessa percepção fenomenológica e política-ideológica que jaz o núcleo do problema da justificação das barbáries políticas na modernidade; sendo o mal político, então, não meramente uma banalidade inexplicável — como quis Hannah Arendt —, mas uma consequência nefasta da soberba humana que buscou na secularização ideológica do transcendente a supremacia de suas posições políticas. Tendo, na maioria das vezes, ideólogos conscientes dos atos repugnantes que se seguiriam às suas cartilhas militantes, não basta, pois, uma “banalidade” abstrata para dar cabo da explicação da brutalidade demoníaca experimentada — em especial — no século 20.
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Nos deteremos basicamente em três autores que consideramos mais influentes no Brasil atual, não obstante, por motivo de justiça intelectual, faremos memória aos outros pensadores que desenvolveram — direta ou de maneira aproximada — a temática aqui referida: Gustave Le Bon (1841 – 1931), Ernest Casirrer (1874 – 1945), Carl Gustav Jung (1875 – 1961), J. H. Hayes (1882 – 1964), Karl Loewith (1897 – 1973), Mircea Eliade (1907 – 1986), Albert Camus (1913 – 1960), Norman Cohn (1915 – 2007), J. L. Talmon (1916 – 1980), Thomas Luckmann (1927 – 2016), Nelson Lehmann (1939 – 2011).
Olavo de Carvalho denominou tal fenômeno de separação da percepção do real da idealização política de paralaxe cognitiva; ou seja, a separação da experiência imediata e comum, da construção teórica do que se pretende defender como ideal. Para o filósofo brasileiro, tal aporia está na base de toda a loucura ideológica e incompreensão da realidade política atual e do século passado. A paralaxe cognitiva desce como um véu de mentiras sobre os olhos dos intelectuais modernos sem que eles tenham a capacidade de rompê-lo por suas próprias forças.
Eric Voegelin, por sua vez, denominou tal situação de gnosticismo, isto é, o ato de separar a apreensão da experiência imediata do real, de uma teoria que vê num futuro idealizado e perfeito um construto possível na própria sociedade. Para o filósofo a realidade não está em um pragmatismo imediatista e materialista, na razão do sujeito ativo que percebe o objeto, ou numa utopia futurista regada a construtos políticos, ou seja, naquilo que ele denomina de polos. “A experiência não está nem no sujeito nem no mundo dos objetos, mas no Entremeio, isto é, entre o polo do homem e o da realidade que ele experiencia” (VOEGELIN, 2007, p. 115. Grifos meus).
Tal separação entre a realidade — em sua composição inteiriça — e a idealização política, se deu com mais frequência a partir da era moderna onde, segundo Voegelin, tentaram imanentizar o transcendente na história. Ou seja, tentaram secularizar as esperanças cristãs de um paraíso pós-terreno na própria sociedade atual, quebrando a prudência do Entremeio e decaindo nos polos extremos das utopias. Buscou-se suprimir a diferenciação entre realidade e a idealização; tentaram forçosamente embaçar num mesmo plano o fato e a utopia. "Em última análise, Gnosis é a atitude que procura a secularização da experiência transcendental ou da revelação" (LEHMANN, 2015, p. 146-147), comenta o saudoso filósofo brasileiro Nelson Lehmman sobre o pensamento de Eric Voegelin. Num ato esquizofrênico, explica Voegelin, a mentalidade moderna tenta fazer na história um projeto de perfeição divina desconsiderando toda fatídica e indiscutível imperfeição humana de realizar tal empreitada.
“Um ponto importante, por exemplo, que se tornou mais claro ao longo dos anos, foi a percepção gradual de que a transformação das experiências e simbolizações originais em doutrinas podia conduzir a uma deformação da existência, caso o contato com a realidade tal como experienciada fosse perdido e o uso dos símbolos de linguagem engendrados pelas experiências e simbolizações originais degenerasse em um jogo mais ou menos vazio”. (VOEGELIN, 2007, p. 123. Grifos meus)
Outro que percebeu tal lacuna entre o real e o teórico, entre a experiência e a mentalidade — embora sem citar expressamente o fenômeno das religiões políticas —, foi Lionel Trilling. Em seu livreto “A mente no mundo moderno”, o autor afirma que aquilo que denominamos de “ideologia”, ou “teoria desprendida da realidade”, ele chama de mente moderna, ou apenas de mente; a partir disso ele lança sua análise com as seguintes palavras:
"Em nossos dias, tornou-se possível que a loucura é um estado benéfico, que deve ser compreendido como paradigma da existência e da cognição autêntica. Essa visão não é defendida somente por leigos curiosos, mas também por um notável segmento da psiquiatria pós-freudiana dotado de ampla influência na comunidade intelectual. Essa posição é justificada mediante argumentos claramente políticos. [...] A insanidade é representada como uma concepção verdadeira que se realiza de maneira oportuna — a sociedade mesma é insana e, quando isso é compreendido, a aparente aberração do indivíduo se afigura como racionalidade, como libertação das ilusões da loucura social. [...] Um tal projeto pode ser tomado como medida do quão desesperado é o impulso de impugnar e transcender os limites da mente racional" (TRILLING, 2015, p. 52-53. Grifos meus)
Ou seja, a conclusão comum entre esses autores citados é que a ideologia está se sobrepondo à realidade, ou melhor, que os construtos e os dogmas políticos-ideológicos estão dominando a realidade, a insanidade está se impondo à razão. Numa analogia, se trata de um alfaiate de manicômio que, deliberadamente, vai amputando todos os membros dos cidadãos até que eles forçosamente caibam em seu traje de gala: uma camisa de força. Assim sendo, é a ideologia que determina o que é real; não sendo mais a própria realidade fonte de consciência moral, mas somente as ideias políticas que se erguem como projetos incontestes para a humanidade. Nesse campo, onde a ideologia é o todo incontestável, tudo passa a ser possível e justificável — já que os fins ideológicos sempre são mais importantes que os meios utilizados para se chegar a eles —, até mesmo os campos de concentração e os gulags.
Percebe-se, então, que a interpretação intelectual da dita disjunção cognitiva e das religiões políticas, não se trata de mera compreensão esparsa de uma mente isolada, mas uma percepção gradual na história da filosofia e da psicologia moderna que perpassa mentes reconhecidas mundialmente por suas contribuições intelectuais. Encontramos na secularização das esperanças religiosas e na desconexão cognitiva entre o real e o ideal, o motor principal das barbáries políticas modernas. Imbuídos de uma mente política fanática e de uma compreensão desconexa, não há nenhum freio moral que aparte o militante da barbárie.
As duas vias da barbárie política moderna: a que se utiliza da fenomenologia religiosa para a explicação das tiranias políticas, assim como a percepção psicológica da disjunção cognitiva, ambas levam ao mesmo túnel de compreensão analítica: a ideologia desconecta o indivíduo da realidade.
O indivíduo como medida
Platão, em sua concepção ética e política, considerava a reta moral interior do homem como condição à manutenção de uma ordem social mais ou menos justa; para o filósofo não haveria sociedade realmente ordeira feita de homens corruptos, imorais e descontrolados. É a sociedade que deve se amoldar aos arquétipos dos indivíduos, e não os indivíduos serem moldados coercivamente pela sociedade; os indivíduos são construtores e mandatários do Estado, são eles que determinam quais serão os seus atos e sua extensão, e não o contrário.
No entanto, estamos fazendo justamente o contrário daquilo que Platão traçou como condição para uma sociedade mais ou menos ordeira, ou seja, estamos construindo mundinhos perfeitos, costurando via positivismos jurídicos um eterno balizamento de leis e costumes estranhos aos próprios indivíduos, fazendo do aparato jurídico a tesoura do alfaiate de manicômio; estamos, ainda, descendo “goela” abaixo teorias acadêmicas que trazem — a todo custo — abstrações e irrealidade ao cotidiano, usando dos cidadãos como rato de laboratório para suas elucubrações insanas. Se trata dos aparatos oficiais castrando os indivíduos, e não os indivíduos determinando os aparatos oficiais; não há democracia nesse molde.
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Estes teóricos, abrindo mão de certos valores históricos e princípios naturais comuns a todos, passando a construir outras normas como se a moral fosse um macarrão instantâneo preparado por qualquer mente pacóvia, determinam ao bel-prazer as condutas certas e erradas na sociedade; tornando o indivíduo virtuoso um trouxa reacionário, ao mesmo tempo que faz do lunático um homem a ser seguido e imitado.
Estamos querendo erigir a sociedade perfeita para depois nos ocuparmos dos indivíduos; todavia não adianta ajustar mil regras sem que os indivíduos estejam imbuídos da missão de se autoconsertarem. Se eles não estão dispostos a nutrir o mínimo de virtude e moralidade, quaisquer planos de massa estão fadados ao fracasso. Comenta Lionel Trilling sobre a concepção de Platão:
"Quando se pôs a dizer qual deveria ser a reta conduta da mente, Platão encontrou seu paradigma na sociedade justa. Nós invertemos o processo e encontramos o paradigma da sociedade justa na conduta reta da mente" (TRILLING, 2015, p. 56)
Estamos construindo um arranha-céu (sociedade perfeita) com palitos de dente (planos ideológicos); e necessário dizer a consequência disso?
O militante por excelência
Percebemos, exemplificado na realidade tudo aquilo que falamos acima, o atentado ao candidato à presidência Jair Messias Bolsonaro. O atentado contém tudo que acima buscamos balizar em explicações filosóficas.
Nada justifica uma facada em uma pessoa por seu pensamento político ser frontalmente contrário ao seu, nada; mas Adélio Bispo, o homem que esfaqueou Bolsonaro, encontrou todo o campo de ação preparado para atuar desta maneira: impulso militante, convencimento ideológico e justificativa política. Ele se julgou justificado para a barbárie, assim como os jihadistas se acham justificados ao decapitar certos homens porque o Deus deles é Jesus e não Alá. A mentalidade de Adélio se compôs com as mesmas estruturas basilares de uma mente terrorista. Guardando obviamente as diferenças dos casos, nessas mentes podemos distinguir os mesmos princípios de ações: impulso (fanático ou militante), convencimento (doutrinal ou ideológico) e fins (religiosos ou políticos). Tal estrutura: impulso, convencimento e fins, são as estruturas basilares de quaisquer ações fanáticas no campo político ou religioso.
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Pouco podemos dizer sobre a psicologia de Adélio, muito menos é justo previamente chamarmos ele de louco a fim de justificarmos um atentado sem justificativa; legando ao Adélio uma suposta ausência de capacidade analítica de um ato criminoso, chancelando no esfaqueador o título de paciente ao invés de criminoso (puro e simples). Ao que tudo indica, ele sabia muito bem o que fazia, teve planejamento, ajuda de terceiros, financiamento, além de uma justificativa política concernente aos desejos de muitos militantes histéricos como ele. Talvez ao invés da alcunha de “louco”, podemos usar o de “militante”; no fim, o louco e o militante nutrem atos muito similares. Citando para tal afirmação o psiquiatra americano Dr. Lyle H. Rossiter, escritor de “A mente esquerdista”, livro onde ele analisa a militância como uma patologia mental.
Adélio é o perfeito militante. Ele pisava a realidade, compreendia os riscos, calculava as consequências, sabia do crime que cometeria e as motivações que o movia, mas apartado da realidade, ele julgou sensato e justificado aquele ato frente às cartilhas políticas e mandamentos ideológicos que ele carregava dentro de si. A barbárie justificada por um projeto ou por um aplacamento político.
Assim como na antiguidade matavam-se bezerros, pombas e até crianças a fim de aplacar a fúria de deuses; muito semelhante foi o ato de Adélio com o intuito de aplacar aquele ódio demonstrado pela esquerda às opiniões e à pessoa de Bolsonaro. Assim como a busca de um expurgo, a demonstração de fidelidade a um conceito ou ideia, ou a própria salvação da humanidade, justificaria para Adélio aquele ato de sacrifício da vida de Jair Bolsonaro — e novamente vemos aqui a religião secularizada pela ideologia em busca de fins políticos.
Partícipes desta realidade, dois tipos de militantes surgiram após o ataque: aqueles que reprovavam com discursos a violência cometida contra o candidato, mas logo após a vírgula da reprovação seguia a justificativa velada ao militante e seu ato criminoso. Outros ainda — de maneira oculta ou descarada — diziam que a culpa da facada era do próprio Bolsonaro, por seus “discursos de ódio” e opiniões pró-armas. Ou seja, faziam cara de espanto para as lentes midiáticas, para as pessoas de bom senso, mas internamente pareciam aplaudir aquele ato extremo que revelava a aprovação geral das militâncias. E tal cenário foi a constante observada nos dias que se seguiram ao atentado.
A revolução do hospício
Para melhor findar essa reflexão, darei voz ao saudoso Michel Henry; num grande momento de seu romance “O amor de olhos fechados”, os jovens estudantes revolucionários da universidade de Aliahova — cidade fictícia do romance — saúdam um discurso desses que acima chamamos de “esquizofrênico”, ou seja, desprendido da realidade. Ao final da alocução, um psiquiatra revolucionário, e professor da referida universidade, aplaude e glorifica o seu aluno palestrante por sua exposição ali proferida, com as seguintes palavras:
“Que lógica, que transparência, que lucidez incrível naquilo que é chamado de demência! Estava tudo ali, tudo foi dito. Se não prestarmos atenção nos esquizofrênicos, se continuarmos a nos recusar a ouvir sua linguagem, o mundo estará perdido. É preciso derrubar urgentemente todos os tabus, ou continuaremos a fabricar criminosos, quer dizer, esses heróis que se encarregam de agir em nosso lugar” (HENRY, 2015, p. 109-110)
Quantas semelhanças entre os diversos “psiquiatras” de rede sociais surgidos na sociedade após o atentado ao Bolsonaro. A diferença da esquizofrenia aqui arrogada, seria que os esquizofrênicos no sentido político não parecem sofrer de patologias puras e simples como a história clínica poderia nos contar, mas sim de uma convicção esquizofrênica. Ou seja, deliberadamente esses militantes escolhem pela esquizofrenia política, pela militância acéfala; querem ter algo pelo o que lutar, uma sociedade perfeita a alcançar já que as esperanças transcendentes e as fés escatológicas lhes fogem à razão. Precisam de algo que dê sentido às suas vidas, nem que seja uma luta pelo qual se envolver, uma sociedade utópica pelo qual buscar, direitos pelo qual histericamente berrar.
Quando paramos de encontrar sentido dentro de nós, temos que buscar fora; quando não temos um sentido transcendente ou perene para nos guiar, procuramos ideologias e salvadores sociais para paternalizar nossas esperanças. Ninguém vive sem esperança e sentido, nem que eles sejam os vapores de uma construção política, uma cartilha dogmática de um partido.
Conclusão
Tais mentes já se encontram carcomidas pela ideologia, percebem o erro, identificam a barbárie, mas se justificam dizendo que era necessário, que foi culpa de qualquer discurso que contraria suas diretrizes. Talvez a mais correta e crua definição a esse abandono da razão e da moral frente ao erro confesso e consciente foi feito por José Ortega Y Gasset, com a terminologia de “acanalhamento” (GASSET, 2016, p. 222); ele definiu o ato dos indivíduos propositalmente escolherem erro, a despeito de tudo mais que os aconselham a parar ou não agir nessa direção, de tornarem-se conscientemente canalhas.
O militante sabe de seu erro, pois a desconexão não o aparta totalmente da realidade, apenas lhe dá uma justificativa perene para se manter na letargia do seu mundo autojustificável. A utopia passa a ser a sua realidade e a realidade um aparato de enfeite e, não raro, um espaço de opressão que não permite à sua mente divagar em idealismos e realidades paralelas. O militante é um esquizofrênico consciente, que usa de sua ideologia como aporte à sua psicopatia natural, à sua natureza mais vil que pede mais um gole de sangue, mais um atentado para aplacar seu deus chamado ego, partido, ideologia, etc.
O questionamento que fica aos militantes revolucionários, aqueles que encontram na barbárie e nas utopias o sentido de suas existências, numa espécie de cruzada pela “humanidade” que sempre acaba em montanhas de corpos humanos. A pergunta essencial é aquela feita pelo Capelão ao Cavalheiro na obra Diálogos das carmelitas: “Quando voltar, Cavalheiro, o que reencontrará daquilo que parte para defender”? (BERNANOS, 2013, p. 80).
Referências:
BERNANOS, Georges. Diálogo das carmelitas, É realizações: São Paulo, 2013.
FURET, François; OZOUF, Mona. Dicionário crítico da Revolução Francesa, Nova Fronteira: Rio de Janeiro, 1989.
GASSET, José Ortega Y. A rebelião das massas, 5ª Edição, Vide Editorial: Campinas SP, 2016.
HENRY, Michel. O amor de olhos fechados, É realizações: São Paulo, 2015.
SILVA, Nelson Lehmann da. A religião civil do Estado moderno, 2ª Ed, Campinas: Vide Editorial, 2016.
TRILLING, Lionel. A mente no mundo moderno, É realizações: São Paulo, 2015.
VOEGELIN, Eric. Reflexões autobiográficas, É realizações: São Paulo, 2007.