Obrigado, Sr. Presidente, por agir para tornar o homem e a mulher grandes novamente.
Nos últimos anos, as meninas biológicas viram seus direitos violados nos banheiros das escolas e nos esportes. Uma confusão nacional surgiu depois que o governo anterior decidiu reinterpretar a cláusula antidiscriminação sexual do Título 9 para incluir a autoproclamada “identidade de gênero”.
Isso pode chegar ao fim em breve sob a administração Trump.
O Departamento de Saúde e Serviços Humanos elaborou um memorando que reverteria a ação do governo Obama e retornaria à definição legal de “sexo” sob a lei de direitos civis do Título 9 para o que seus autores queriam dizer: sexo baseado na realidade biológica imutável. Segundo o New York Times, o memorando foi elaborado na última primavera e tem circulado desde então.
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O Título 9 proíbe a discriminação sexual em programas de educação que recebam assistência financeira do governo, ou seja, as escolas devem obedecer à interpretação do Título 9 do governo ou correr o risco de perder fundos federais.
Quando o governo Obama anunciou que estava incluindo “identidade de gênero” sob a palavra “sexo”, muitas escolas sentiram que tinham que tratar a identidade de gênero como o padrão para determinar o acesso a banheiros, equipes esportivas etc. O resultado foi manchetes como “Atletas trans dominam as competições de esportes femininas do ensino médio”.
O memorando explicita a definição proposta de “sexo” aplicada aos estatutos federais como “o status de uma pessoa como homem ou mulher, baseado em traços biológicos imutáveis identificáveis por ou antes do nascimento”. A definição proposta não incluirá a opção “selecione um gênero”, como foi oferecido pela administração Obama.
Isto é simplesmente um retorno à realidade. O sexo é uma realidade biológica imutável, enquanto a identidade de gênero é uma construção social que pode mudar com o tempo. Os dois termos não são intercambiáveis. Os autores do Título 9 trataram de sexo biológico e não de identidade de gênero.
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A fusão dos dois feita pelo governo Obama não foi problemática apenas legalmente – ela também deu impulso à ideologia transgênero no mainstream. Isso é lamentável, porque a ideologia transgênero tem efeitos reais e prejudiciais sobre pessoas que estão sofrendo e precisam de ajuda.
Quando indivíduos tentam viver a vida em uma ideologia que não tem base em fatos biológicos, as consequências são cruéis.
Eu sei, porque vivi a vida como trans por oito anos.
Sobreviventes
Já recebi centenas de cartas de arrependimento de pessoas trans que agora percebem – tarde demais – que fingir que é de outro gênero é prejudicial. Os lamentadores dizem que a mudança de gênero foi “o maior erro da minha vida”. A falecida atriz de cinema transexual Alexis Arquette chamou a sua transição de gênero de “grande besteira” porque ninguém pode realmente mudar o seu gênero.
Muitos me escreveram pessoalmente sobre as consequências infelizes de imitar o gênero oposto por tantos anos, contando sobre vidas desmembradas sem necessidade e pensamentos de suicídio. Eu coloquei esses e-mails em um livro, “Trans Life Survivors” [Sobreviventes da Vida Trans], que mostra o custo humano causado por encorajar pessoas transtornadas a fazer cirurgias permanentes e tomar hormônios poderosos sem considerar outras causas e tratamentos.
No fim de semana passado, abri meu e-mail como faço todas as manhãs e encontrei outra mensagem de uma pessoa que ignorou a biologia e entrou de cabeça na ideologia trans. Agora, essa pessoa quer sair de lá:
Eu tenho agora 40 anos, fiz cirurgia para passar de homem para mulher. E, resumindo, sou muito miserável na vida agora. Eu sigo você no YouTube… e concordo totalmente com suas teorias! Estou no meu limite com a vida e com o que fiz para mim mesma. É uma inspiração assistir e ler sobre o que eu chamaria de “sobreviventes!”
Muitas pessoas trans, depois de anos “vivendo a vida”, agora querem desfazer a transição. Muitos relatam a mim que foram abusados sexualmente, estuprados ou molestados ainda jovens – em um caso, quando criança pequena.
Meninas adolescentes estão indo em bando para a mudança de gênero como uma fuga. Uma menina de 15 anos, que os especialistas em gênero diagnosticaram com disforia de gênero, explicou à mãe que queria “apagar meu passado” porque foi abusada sexualmente por seu pai.
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Em outro caso, uma jovem de 14 anos confessou que “eu usava minha condição de trans para tentar escapar de ter medo por ser pequena e fraca. Eu pensei que se eu me apresentasse como homem, estaria mais segura”.
A mãe de outra menina escreveu que sua filha foi estuprada aos 19 anos e está tentando desesperadamente “remover qualquer conexão com ela ser mulher visualmente ou sexualmente”.
Este é o tipo de sofrimento que levou muitos a mudarem de gênero. Como sociedade, precisamos considerar honestamente: a mudança de gênero é um tratamento efetivo a longo prazo para abuso sexual do passado e sentimentos de insegurança?
Obviamente não.
Billy, outro sobrevivente da vida trans, foi abusado sexualmente aos 11 anos durante um acampamento de verão por seu treinador de mergulho. Billy me explicou que depois do abuso, ele odiava sua genitália e queria se tornar uma mulher. O abuso pode fazer isso.
Billy, como tantos abusados quando crianças, foi diagnosticado pelo “especialista em gênero” com disforia de gênero e recebeu hormônios sexuais e cirurgia de redesignação. Ele viveu plenamente como uma mulher transgênero até que veio o arrependimento.
Agora, ele voltou a ser homem e é casado – um verdadeiro sobrevivente trans que prefere viver uma vida biologicamente autêntica.
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A ideologia transexual arruinou a vida de outro amigo, nascido homem e agora vivendo como uma mulher trans. Depois de ser diagnosticado com disforia de gênero, seu excelente emprego deu condições financeira para ele fazer a transição de homem para mulher. Mas o arrependimento da mudança de sexo se instalou e agora ele quer desfazer a transição.
Essa pessoa transexual inteligente, alta e esbelta é outra pessoa que sofreu abuso sexual quando criança.
Muitas pessoas me dizem que, mesmo quando têm uma história de abuso sexual e comunicam isso ao terapeuta de gênero, o terapeuta desconsidera a informação. Se um paciente quiser mudar seu gênero, o terapeuta irá concordar sem reservas e ajudá-lo nesse caminho.
Como uma pessoa ex-transexual, e como alguém que diariamente recebe histórias de devastação física e emocional provocadas pela ideologia trans, estou ansioso para uma definição federal de sexo como sendo enraizada na biologia imutável, sem a opção de ser autosselecionada.
A ciência é absolutamente clara. O sexo não muda com o tempo, mesmo com hormônios e cirurgia – e isso é bom.
©2018 The Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês
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