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Especialistas políticos conservadores adoram compartilhar os vídeos dos comentários erráticos e muitas vezes ininteligíveis de Joe Biden. Certamente haverá “replays” de muitos deles em comerciais de campanha durante as eleições de 2024.
As decisões incertas, hesitantes e equivocadas do presidente Joe Biden e as suas várias mentiras, desde sobre a pandemia de COVID-19 até a catástrofe na fronteira Sul, inflação e política energética errônea causam problemas reais ao povo americano. Mas tudo isso empalidece em comparação com sua desordem cognitiva em questões de segurança nacional. A fraqueza presidencial em pensamento, palavra e ação ao lidar com os adversários pode resultar em guerra.
Para o bem dos EUA, aqueles que manipulam Biden devem evitar colocar o comandante-em-chefe em situações em que sua mente sinuosa comprometa a segurança da nação.
Sua aparição em 18 de setembro no programa "60 Minutes" [um dos programas jornalísticos de maior reputação dos EUA] é apenas um exemplo recente. O anfitrião Scott Pelley perguntou: “Então, ao contrário da Ucrânia, para ser claro, senhor, as forças dos EUA, homens e mulheres dos EUA, defenderiam Taiwan no caso de uma invasão chinesa?” Biden respondeu: “Sim”.
Depois, a CBS postou a transcrição online do fiasco dos “60 Minutes”: “Depois de nossa entrevista, um funcionário da Casa Branca nos disse que a política dos EUA não mudou. Oficialmente, os EUA não dirão se as forças americanas defenderiam Taiwan. Mas o comandante-em-chefe tinha uma visão própria.”
Isso nos faz perguntar, afinal de contas, quem está no comando do governo dos EUA?
Desde então, o presidente russo, Vladimir Putin, alertou novamente sobre o uso de “todos os meios necessários [código para armas nucleares] para defender a pátria russa”. À beira do inverno, ele fechou o gasoduto Nord Stream 1 para a Europa, convocou pelo menos 300.000 “reservistas” para a até agora fracassada invasão da Ucrânia, e agora está fazendo um falso “referendo” confirmando a anexação do território ucraniano.
Os únicos verdadeiros amigos de Putin são a China comunista, Irã, Síria, Nicarágua, Cuba e Coreia do Norte. Ele está implorando por tanques, veículos blindados, helicópteros, peças de aeronaves, veículos aéreos não tripulados [“drones”], munições, mísseis guiados, armas antiaéreas, peças de artilharia e peças de reposição para tudo.
Enquanto isso, Putin está enfrentando protestos sem precedentes em toda a Rússia contra as terríveis baixas na Ucrânia, convocados do serviço militar que fogem do país, aumento do desemprego, escassez de alimentos e produtos para suprir necessidades básicas e uma revolta pró-nacionalista contra uma troca de prisioneiros de guerra com a Ucrânia.
Putin está nas cordas. Sua única esperança é aguentar o inverno enquanto trava uma guerra de desgaste contra o povo ucraniano. E os únicos “líderes mundiais” que podem salvá-lo são o presidente chinês Xi Jinping, em Pequim, e Biden, em Washington.
O objetivo americano deve ser a restauração de todo o território e soberania nacional da Ucrânia. Xi está esperando para ver o que garante que Taiwan seja reconhecida como parte da China comunista com o menor custo possível para o Partido Comunista Chinês.
Biden, tímido na melhor das hipóteses, frouxo e confuso na pior, parece não entender as consequências desastrosas de parecer fraco. Após as ameaças de armas nucleares veladas de Putin, o subsecretário de defesa política de Biden, Colin Kahl, disse: “O sucesso da Ucrânia no campo de batalha pode fazer com que a Rússia se sinta encurralada, e isso é algo que devemos estar atentos…”
Esse é precisamente o tipo de pensamento fraco por trás da retirada desastrosa de Biden do Afeganistão. É parte de sua abismal decisão de reabrir “conversas” com o Irã sobre a construção de armas nucleares e os meios de entregá-las a Israel e aos Estados Unidos. Foi a mente confusa desse presidente que desmoralizou a força militar mais brilhante e corajosa da história mundial.