A administração Biden solicitou ao Facebook que suprimisse publicações contrárias às vacinas da Covid-19| Foto: Bigstock
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Você achava que o que via no seu feed do Facebook era determinado pelos seus interesses e pelos seus amigos?

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Pense novamente.

Novos documentos descobertos pelo deputado Jim Jordan, o republicano de Ohio que chefia o Comitê Judiciário da Câmara, revela que a Casa Branca de Joe Biden pressionou furiosamente o Facebook para censurar conteúdo que levantasse questões ou criticasse a vacina da Covid-19 – e o Facebook se rendeu e fez o que foi solicitado.

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“Essas notas de reunião recém-intimadas continuam a mostrar o desejo da Casa Branca de Biden de dirigir e controlar o conteúdo no Facebook”, escreve Jordan.

Rob Flaherty, então diretor de estratégia digital na Casa Branca de Biden, disse ao Facebook: “Se vocês mudassem o algoritmo para que as pessoas tivessem mais probabilidade de ver [New York Times], [Wall Street Journal], qualquer fonte confiável de notícias ao invés do Daily Wire [site de notícias de perfil conservador], Tomi Lahren [comentarista política conservadora da Fox News e apresentadora de TV], que polarizam as pessoas. Vocês não teriam um mecanismo para verificar o impacto material?”

Hum, o quê? Fale sobre o Big Brother.

Lahren, uma comentarista, tinha sido franca sobre sua escolha de não receber a vacina da Covid-19. O canal de notícias conservador The Daily Wire entrou com um processo, em novembro de 2021, para suspender a exigência do governo Biden de que todos os locais de trabalho com 100 ou mais pessoas obrigassem seus funcionários a tomar vacinas ou a fazer testes regulares.

Essas eram as vozes que a Casa Branca queria suprimir. Curiosamente, Flaherty também fez referência ao New York Post – que, é claro, foi o veículo por trás da famosa reportagem pré-eleitoral sobre o laptop Hunter Biden que foi suprimida. Será que a Casa Branca, mais uma vez, quis punir o Post por relatar notícias que o presidente Joe Biden não gosta?

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Os funcionários da Casa Branca também foram claros sobre por que queriam suprimir as vozes contrárias ou céticas à vacina: eles não confiavam que os americanos fossem capazes de tomar decisões bem embasadas sobre a vacina da Covid-19.

“Se alguém na zona rural do Arkansas vê algo no FB, é a verdade”, disse Courtney Rowe, que supervisiona as comunicações do governo Biden sobre a Covid-19.

O Facebook tentou tranquilizar a Casa Branca. Eles não removeram o conteúdo cético sobre vacinas que a Casa Branca odiava, mas discretamente reduziram seu alcance.

Um funcionário do Facebook se referiu a “rebaixamentos limítrofes” que se aplicavam a “postagens de efeitos colaterais negativos” ou “postagens questionando se você deveria tomar uma vacina de forma obrigatória, se é um exagero do governo”.

“Nós os rebaixamos”, acrescentou o funcionário não identificado do Facebook. “Essa não é uma informação falsa, mas leva a um ambiente negativo sobre a vacina.”

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Então, só para recapitular: em vez de permitir que os americanos tomem decisões embasadas sobre um novo tratamento médico, a Casa Branca pressionou uma empresa privada a censurar o discurso dos americanos.

Biden poderia simplesmente rasgar a Constituição em rede nacional.

As últimas revelações de Jordan, divulgadas na quinta-feira, fazem parte de uma série em andamento sobre como a Casa Branca pressionou o gigante da mídia social a censurar o conteúdo relacionado à Covid-19 – chegando ao ponto de ter como alvo um meme.

Outro documento mostrou que o Facebook tinha como alvo um vídeo de Tucker Carlson – embora a empresa de tecnologia reconhecesse que o vídeo não violava as regras do Facebook. Para que um conteúdo fosse removido era necessário que instasse as pessoas a não tomar a vacina ou que tivesse uma “deturpação explícita” sobre a vacina. O vídeo de Carlson não fazia isso.

Mas o Facebook estava com medo de desafiar a Casa Branca. Então, utilizou a ferramenta astuta do “rebaixamento”. Sim, o vídeo de Carlson aparentemente teve 40.000 compartilhamentos. Mas esse enorme alcance ocorreu apesar das melhores tentativas do Facebook de diminuir o alcance do vídeo.

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De acordo com o documento que Jordan recebeu, “o vídeo está recebendo 50% de rebaixamento por sete dias, pois está na fila para ser verificado”.

O que é revelador é que nem a Casa Branca nem o Facebook pareceram pedir o banimento e o bloqueio total. Isso, afinal, seria público. Se o The Daily Wire ou Tomi Lahren ou Tucker Carlson tivessem conteúdo totalmente bloqueado no Facebook, eles poderiam compartilhar publicamente esse conteúdo em outro lugar com seu grande público e chamar a atenção para a censura do Facebook.

Em vez disso, o Facebook, pressionado pela Casa Branca, manipulou o algoritmo. Para qualquer pessoa sem acesso ao algoritmo do Facebook, seria impossível provar que o alcance de qualquer conteúdo específico foi suprimido artificialmente.

Que esperto. Que sorrateiro.

A Casa Branca de Biden pressionou uma das maiores e mais influentes empresas da América. Isso deve indignar todos os americanos – independentemente do que você pensa sobre a vacina da Covid-19.

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Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
Copyright © 2023 The Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês: How the Biden White House, Facebook Quietly Censored Americans