No Resumão da Semana, trazemos o lado mais inusitado da política e da sociedade, para rir das nossas próprias desgraças (mas, se quiser, pode chorar também).
Mas sem perder a fofura – Criada nos EUA por uma família de palestinos, a escritora Hanna Moushabeck milita em várias frentes: combate a gordofobia, promove o feminismo e a comunidade queer (o Q da sigla LGBTQIA+) e defende a causa de seus ancestrais do Oriente Médio. Mas ela ainda não estava satisfeita. Então juntou amigas das quatros “tribos” e lançou um novo movimento: Fatties for a Free Palestine (“Gordinhas por uma Palestina Livre”).
Mas sem perder a fofura 2 – O objetivo de Hanna é angariar alimentos para o povo de Gaza. Para isso, ela teve outra ideia pioneira – desenvolveu a primeira coleção de camisetas plus size para manifestantes anti-Israel obesos. As fofuchas, no entanto, rapidamente foram vítimas de bullying, e se viram obrigadas a “trancar” a conta do grupo no Instagram. A luta continua, porém fica a dúvida: será que elas vão querer dividir a comida arrecadada com os refugiados?
Nem luxo, nem lixo – Novidade no projeto que pretendia rebatizar de “Rita Lee” o Parque Ibirapuera. A proposta não foi enterrada pela Câmara Municipal de São Paulo, mas se tornou, vamos dizer assim, um pouco mais modesta – e talvez a cantora, morta em 2023, agora apenas empreste seu nome para uma praça.
Ideologia cover – Sempre na cola dos gringos – e sempre com um certo atraso –, os brasileiros agora têm um acampamento pró-Palestina para chamar de seu. Ou melhor, tinham. Porque, passados apenas dois dias, os 40 invasores deixaram a USP e voltaram correndo para o aconchego de seus lares.
Escoteires – Perto de completar 115 anos de atividades, os tradicionais Boys Scouts of America (“Garotos Escoteiros da América”) anunciaram uma troca de nome. Serão, a partir de 2025, apenas os Scouts of America, sem a palavra boys. A ideia é tornar o grupo mais “inclusivo”.
Banditeen – Caçado pelas autoridades europeias há mais de uma década, o hacker finlandês Julius Kivimäk finalmente foi preso. Hoje com 26 anos, ele começou sua trajetória de delitos online quando tinha apenas 13. Seu crime mais grave? Chantagear 33 mil pacientes de uma rede de clínicas de psicoterapia cujo sistema conseguiu invadir, ameaçando publicar na internet as confissões mais cabeludas de cada um deles.
Cybertiger – E por falar em crimes virtuais, hackers estão direcionando sites de órgãos municipais – como prefeituras, câmaras de vereadores e portais da transparência – para o polêmico Jogo do Tigrinho, um cassino online ilegal que tem feito muita gente se viciar e perder dinheiro Brasil afora.
Papo de nerd – Lembra da série ‘Lost’, fenômeno mundial da tevê na primeira década deste século? Pois a Mega-Sena do último sábado sorteou cinco dos seis números considerados “amaldiçoados” de acordo com a trama do programa. Ninguém levou o prêmio principal, mas 2.967 apostadores do país acertaram a quina e ganharam, cada um, R$ 1,8 mil.
Lacreflix – O Ministério da Cultura anunciou que vai lançar um serviço de streaming gratuito só com filmes e séries nacionais. Gratuito “numas”, como se dizia antigamente – porque a grana, obviamente, sempre sai do nosso bolso. Segundo a pasta, o objetivo da plataforma é “fortalecer a educação e a identidade nacional através do audiovisual”.
Lacreflix 2 – Bem que o grande timoneiro Lula Tsé-Tung mencionou, ainda no início do mandato, sua intenção de “fazer uma revolução cultural no país”. Mas sem pânico: com filme dirigido pelo Wagner Moura e comédia do Fábio Porchat, vai ser bem difícil revolucionar qualquer coisa.
Não tem a menor graça – Alexandre Nardoni, condenado a 30 anos de prisão pela morte da própria filha, recebeu da Justiça o benefício do regime semiaberto.
Em cativeiro – Você acreditaria numa funcionária que afirma ter faltado ao trabalho porque foi presa em casa pelo próprio cachorro?
Triste coincidência – Na última quarta-feira (8), uma mulher de 60 anos foi acometida por um mal súbito e morreu exatamente na mesma agência bancária onde ocorreu o “caso do Tio Paulo”, menos de um mês atrás.
Chá de sumiço – Conhecido por não perder uma festa ou evento badalado, o “primeiro-conselheiro” do Rio Grande do Sul, Thalis Bolzan, vem recebendo duras críticas da população e da opinião pública. É que o marido do governador Eduardo Leite (PSDB) simplesmente não se engajou na mobilização para socorrer as vítimas das enchentes no estado.
Chá de sumiço 2 – Bolzan, que é médico, afirmou estar cumprindo compromissos profissionais em São Paulo quando a crise começou. Devidamente liberado, ganhou uma carona da Janja para voltar às terras gaúchas.
Achei que vocês gostariam de saber – O folclórico Inri Cristo agora também se chama Inri Cristo na carteira de identidade.
Tirem as crianças da sala (de leitura) – O baiano Itamar Vieira Junior, autor de ‘Torto Arado’ – livro de cabeceira de dez entre dez esquerdistas hipsters – concluiu sua primeira incursão pela literatura infantil. ‘Cupim’ é o nome da bomba, digo, obra, a ser lançada em agosto pelo selo Baião e que trata do trabalho das crianças no meio rural. É muita brasilidade!
Em nome da I.A. – Uma ONG religiosa lançou um padre-robô-virtual conduzido por uma inteligência artificial para tirar dúvidas sobre a fé católica. O personagem, no entanto, durou menos que uma novena. Foi sumariamente deletado/excomungado após dar uma série de conselhos bisonhos – como, por exemplo, recomendar o batismo de crianças com Gatorade.
Alô, Luisa Mell! – “Cachorros panda” foram anunciados como as novas atrações do zoológico de Taizhou, na China. Mas os bichos exóticos eram apenas “doguinhos” pretos parcialmente tingidos de branco – ou brancos com partes pintadas de preto.
Iguais, mas diferentes – O Ministério da Igualdade Racial, chefiado pela ativista Anielle Franco, sugeriu que famílias ciganas, quilombolas e “de terreiros” passem na frente de outros grupos e recebam primeiro os alimentos destinados pelo governo às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. O conceito de igualdade está cada dia mais elástico.
“Sou amagâmico, e agora?” – Da série “nomes novos para coisas antigas”. Especialistas agora chamam de “agamia” o comportamento dos jovens que não estão interessados em ter relacionamentos românticos. A tendência – em alta, segundo estudos – é a prima solitária da “poligamia” e da “monogamia”.
Caras pintadas – Sem avisar, tampouco pedir licença, um índio saiu esfregando urucum no rosto dos participantes de um seminário do Ministério dos Transportes sobre a construção de uma ferrovia no Pará. Ninguém entendeu nada, e muitos temeram por sua pele. Até alguém explicar que se tratava de um ato de protesto – e de uma substância natural.
Cala-te boca – Uma nova pesquisa aponta que seis em cada dez brasileiros acreditam que podem ser punidos apenas por expressar suas opiniões.
O Grande Buraco – Essa é para quem repete o mantra esquerdista de que “o capitalismo é o responsável pelas mudanças climáticas”. Praticamente metade das cidades da China está afundando por causa da exploração desenfreada do solo, estimulada pelas políticas desenvolvimentistas do governo comunista.
Aqui, não! – Um homem desequilibrado entrou numa igreja da Pensilvânia (EUA) e, no meio do culto, apontou uma pistola em direção ao pastor. A arma felizmente falhou, e o sujeito foi contido por um diácono. Se alguém ali ainda não acreditava em milagre, mudou de ideia rapidinho.
Contracampanha – Os habitantes de Lopburi, na Tailândia, iniciaram uma mobilização pela captura das centenas de macaquinhos que tocam o terror na região. Inclusive espalharam cartazes para conscientizar as autoridades e turistas. Mas não é que os peludos fizeram uma “limpa” nas paredes da cidade? E o mais curioso: tiveram foco, pois só arrancaram os materiais da cruzada “antiprimata”.
Mexe com quem te protege – O rapper cearense Matuê – seguido por mais de 10 milhões de fãs no Instagram – quis fazer uma graça e se deu mal. Durante um show realizado em abril, sua equipe projetou no telão a imagem de uma viatura da polícia ocupada por vários porcos. As autoridades que faziam a segurança do evento não gostaram nada do deboche e agora estão processando o artista em R$ 150 mil (por “danos morais coletivos”).
E você achou que tinha se livrado da Madonna?
Nhac! – Provavelmente avessa à imprensa, uma cadela “vestida de Madonna” mordeu uma jornalista da GloboNews que entrevistava, ao vivo, seu dono em Copacabana. O ataque de Nina, o animal, foi contundente a ponto de tirar sangue do dedo de Priscila, a repórter.
Turma da limpeza – Flagrado tentando roubar os fãs da cantora, um sujeito foi literalmente jogado no lixo por um grupo de marmanjos também presentes ao evento.
Nem um quilo de arroz – Muita gente ficou admirada com a notícia de que Madonna doou R$ 10 milhões para a conta oficial do governo do Rio Grande do Sul. Mas era “caô”: a Secretaria de Comunicação do estado afirmou não ter recebido qualquer ajuda vinda da artista.
“Dinheiro de pinga”– A popstar, por sinal, ganhou bem mais que isso para se apresentar no Rio: seu cachê foi de R$ 17 milhões “limpos” (passagens, hospedagens e outros custos de produção não entraram na conta). Um reforcinho em sua fortuna estimada em mais de meio bilhão de “doletas”.
A diva e o mito – Prometo que é a última. O “incancelável” perfil de humor Joaquin Teixeira conseguiu provar, a partir de fatos concretos, que Madonna votou em Jair em Bolsonaro nas eleições de 2022.
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