O tema da segurança pública, e por consequência, da criminalidade estão há décadas na ordem do dia e foram um dos propulsores da campanha vitoriosa de Jair Bolsonaro em 2018. Depois de quatro anos, o que vemos é uma queda admirável nos índices de criminalidade. Mas, em vez de comemorar, parte da população brasileira reclama do acesso do cidadão honesto a armas, bem como da letalidade policial. É o famoso “direito dos manos” que você encontra dia sim, dia também, nas manchetes de alguns jornais.
Nos últimos dias, a relação entre política e crime organizado, que parece ter hibernado nos últimos anos, despertou do seu sono de beleza com as acusações feitas pelo ex-mensaleiro Marcos Valério de que o PT e a facção criminosa PCC mantêm laços estreitos. Falaremos disso sem papas na língua, ainda que, por questões jurídicas, sejamos obrigados a falar de uma “suposta" relação PT-PCC.
“A construção da maldade: como ocorreu a destruição da segurança pública brasileira”. Este é o título do livro mais recente do engenheiro, escritor, comentarista, ex-secretário de estado e ativista da segurança pública Roberto Motta. Não por acaso, Motta é o convidado do episódio 84 do podcast O Papo É, com os colunistas da Gazeta do Povo Guilherme Fiuza e Rodrigo Constantino, e apresentado por Paulo Polzonoff Jr.
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