Donald Trump em comício na Filadélfia, Pensilvânia, 22 de junho de 2024.| Foto: EFE/EPA/SHAWN THEW
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A eleição de 2024 está nas mãos de Donald Trump.

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Atualmente, ele está empatado com o presidente Joe Biden em todas as pesquisas nacionais. Ele está à frente no Arizona, Geórgia e Nevada; está empatado em Michigan, Pensilvânia e Wisconsin; está se aproximando do rival em Minnesota e New Hampshire. O mapa se expandiu radicalmente para ele.

Enquanto isso, as taxas de aprovação de Biden estão estagnadas: ele está abaixo de 40%. A opinião dos americanos sobre a economia permanece negativa, assim como a opinião deles sobre a política externa de Biden; eles não veem Biden como uma figura que inspira liderança nem é carismática.

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Além disso, as percepções dos americanos sobre os dois candidatos provavelmente não mudarão drasticamente antes da eleição. Biden está em baixa com os eleitores desde setembro de 2021, quando retirou as tropas do Afeganistão. Ele está perdendo ou empatado com Trump nas pesquisas nacionais desde setembro de 2023.

Mas isso não significa que Trump vencerá.

O debate desta semana é um dos poucos pontos de virada possíveis na corrida. É improvável que as convenções republicana e democrata mudem o momento. Existe a possibilidade de que Trump seja condenado à prisão em julho, mas é improvável que isso mude radicalmente os números. E, claro, é possível que Biden sofra uma crise de saúde.

Mas o debate em si pode mudar opiniões. Ou, melhor dizendo, pode mudar o foco.

Até agora, o assunto da corrida tem sido Biden. Nenhuma nova informação foi adicionada à lista de críticas contra Trump desde 2021. Enquanto isso, Biden tem sido o presidente — e ele tem feito um péssimo trabalho, incendiando coisas tanto no país quanto no exterior. Ele também está em um estado de declínio mental e físico óbvio.

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Mas o debate pode mudar o foco de volta para Trump. Obviamente, esse é o plano de Biden — e, presumivelmente, o plano dos interlocutores da CNN.

Como George Stephanopoulos (apresentador de TV, comentarista político e conselheiro do Partido Democrata) disse recentemente a Abby Phillip, da CNN, a “questão mais importante” é se Trump aceitará os resultados da eleição de 2020 como legítimos. “Se você não pode passar por esse limiar fundamental de dizer: ‘Sim, a última eleição não foi roubada’, e, ‘Eu aceitarei os resultados da próxima eleição’, então acho que isso é tudo que os eleitores e espectadores precisam saber”, disse Stephanopoulos.

Presumivelmente, Biden e os âncoras Jake Tapper e Dana Bash seguirão esse conselho. O que significa que Trump precisa ter uma resposta que desvie o foco de suas opiniões sobre 2020 e volte para 2024. Ele deve dizer:

Nós discordamos sobre o que aconteceu na eleição de 2020. Eu acredito, por exemplo, que seus colegas democratas mudaram muitas das regras de votação de maneiras chocantes, e que você e seus amigos na imprensa encobriram uma notícia sobre a corrupção do seu filho, mesmo sabendo que era verdade. Mas nada disso importa muito para o povo americano. O que importa é agora. Hoje. 2024. Você é o presidente, independentemente do que eu acho que aconteceu em 2020. E você tem sido péssimo, e é por isso que você está perdendo.

Manter o foco em Biden será crucial. Se perguntado sobre o 6 de Janeiro — o que certamente acontecerá — Trump deve responder:

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Joe, você disse que eu sou uma ameaça à democracia porque eu não acredito que perdi a eleição de 2020. Bem, Hillary Clinton não acredita que perdeu a eleição de 2016, e com isso aparentemente está tudo bem. Na realidade, você é a ameaça à democracia: você enviou seus aliados políticos contra mim nos tribunais, usou a Administração de Segurança e Saúde Ocupacional (OSHA) para tentar obrigar 80 milhões de americanos a tomarem a vacina da Covid, violou a Constituição ao tentar deixar as pessoas isentas de suas dívidas estudantis e violou seu juramento constitucional ao manter a fronteira aberta e deixar passar sete milhões de imigrantes ilegais. Os americanos se importam menos com o 6 de Janeiro de 2021 do que com 5 de novembro de 2024.

Novamente, esta eleição está nas mãos de Trump. Isso significa manter o foco de maneira constante e calma no homem que ocupa a Casa Branca — independentemente de quem Trump acha que deveria ter ocupado a Casa Branca em janeiro de 2021.

©2024 The Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês: "This Election Is Trump’s to Lose".

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]