O Brasil está mais triste. Quem garante isso é a Organização das Nações Unidas (ONU), em um relatório publicado nesta quarta-feira, 14, que vê o País cair da 22ª posição do informe do ano passado para a 28ª posição na edição de 2018.
Pelo estudo, liderado pelo economista Jeffrey Sachs, a Finlândia é o “país mais feliz do mundo”. Na outra ponta do ranking de 156 países está o Burundi.
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A classificação leva em conta a pontuação em uma pesquisa de opinião com a população local conduzida pela Gallup World Poll, mas também o Produto Interno Bruto (PIB) per capta, programas sociais, expectativa de vida, liberdades sociais, generosidade da população e índices de corrupção.
Os escandinavos dominam as primeiras posições. Além da liderança finlandesa, o ranking traz a Noruega no segundo lugar, seguido por Dinamarca e Islândia.
Os Estados Unidos também caíram, da 14ª para a 18ª posição. O Reino Unido vem na 19ª colocação, seguido pelos Emirados Árabes.
No caso do Brasil, o País somou 6,4 pontos no ranking final, contra 6,6 pontos na classificação do ano passado.
O informe, que cobre o período entre 2015 e 2017, mostra que 36% dos brasileiros revelaram nas pesquisas que sua renda não atendia todas suas necessidades básicas - 15% da população afirmou ter sido alvo de violência, um fator que teria pesado negativamente para o Brasil.
A pesquisa também apontou que mais de 15% dos brasileiros “aspiravam” deixar o País, uma taxa superior à da Argentina.
No informe que cobria os anos 2014 e 2015, o Brasil era “mais feliz” do que França, Espanha e Itália.
No caso da América Latina, os autores do informe apontam que as pesquisas revelaram a importância que os entrevistados deram para a relação com amigos e a visita frequente a parentes.
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