Não existe “liberdade de expressão” no Canadá. Se os cristãos quiserem se expressar, isso custa caro. E a taxa atual não é barata. De acordo com o Tribunal de Direitos Humanos da Colúmbia Britânica, o preço para concordar com a Bíblia - e biologia - sobre o gênero e não sobre a agenda dos transgêneros é de impressionantes 55.000 dólares canadenses (equivalente a R$ 161 mil).
O crime de Bill Whatcott não é ser cristão. É se recusar a esconder sua religião. Quando um homem biológico concorreu como mulher numa eleição nos distrito de False Creek, em Vancouver, Whatcott iniciou uma campanha para expor a agenda dos transgêneros. Perto da votação, ele imprimiu 1.500 panfletos sobre os danos do estilo de vida de Morgane Oger, com referências e imagens das Escrituras.
Oger discordou, registrando uma queixa de que seus direitos humanos haviam sido violados. Whatcott respondeu, insistindo que "foi um ato de expressão religiosa".
Como ele disse aos seus seguidores no Facebook: "Estou sendo julgado hoje por dizer o gênero correto um candidato do NDP (New Democratic Party) que pensa que é uma mulher, mas na verdade nasceu como um homem biológico. "Ele disse que vê como seu "dever" de representar o verdade, ficar contra a coerção e tentar nos forçar a usar os pronomes que são falsos, chamar as mulheres de homens, e chamar os homens de mulheres ”.
O tribunal composto por três juízes ficou do lado de Oger, ordenando Whatcott a desembolsar mais de 35 mil dólares canadenses como compensação a Oger, junto com uma multa de 20 mil por "conduta imprópria" durante o processo.
John Carpay, presidente do Centro de Justiça para a Liberdade Constitucional, defendeu Whatcott argumentando que “a Suprema Corte do Canadá sempre defendeu que a liberdade de expressão é a força vital da democracia”. Mas quando ela cruza as linhas do ativismo transgênero, “a liberdade para aí."
Se você acha que esse tipo de punição é isolada, pense novamente. Em dezembro, um professor do ensino médio do estado americano da Virgínia foi demitido por causa de um pronome. As universidades estão reescrevendo suas regras linguísticas, danças entre pais e filhas estão sendo canceladas, e os senadores estudantis (um programa para estudantes que existe nos EUA) estão perdendo seu apoio político — tudo porque a extrema esquerda concorda com o Canadá de que não deveria haver liberdade quando se trata da agenda LGBT.
A maioria liberal da Câmara está tão convencida de que deseja nacionalizar sentenças como a de Whatcott. De acordo com a Lei da Igualdade dos Democratas (que está tramitando no congresso americano), é melhor nos despedirmos da Primeira Emenda, porque as opiniões conservadoras não serão apenas desaprovadas — elas serão punidas. Isso vale para a educação, pequenas e grandes empresas, esportes, instituições de caridade, privacidade e muito mais.
O caso de Whatcott é horripilante, mas é exatamente para onde os EUA e o resto do mundo estão indo se continuarmos nesse caminho.