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Margaret Thatcher odiava o terrorismo em todas as suas formas, quer fosse perpetrado pelo Exército Republicano Irlandês (IRA), pela Al-Qaeda ou patrocinado pelo Estado. A Dama de Ferro sobreviveu famosamente a uma tentativa de assassinato pelo IRA em Brighton, Inglaterra, em 1984, e foi uma adversária destemida de movimentos terroristas em todo o mundo.
Trabalhei para Thatcher em seu escritório particular em Belgravia durante os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos. Como assistente da ex-primeira-ministra, ajudando-a com seu último livro, "A Arte de Governar", dei a notícia de que a torre norte do World Trade Center havia sido atingida por uma grande aeronave.
Ao assistir à queda das torres gêmeas ao vivo na televisão, ela sabia que o mundo havia mudado para sempre. Seu instinto imediato foi se unir aos nossos aliados diante de um mal tremendo. Ela convocou o mundo livre para lutar contra o terrorismo islâmico e vencer.
A reação de Thatcher ao bárbaro massacre do Hamas, que matou mais de 1.400 israelenses em 7 de outubro, teria sido a mesma. Ela amava o povo corajoso e valente de Israel e abominava o antissemitismo. Vários membros importantes do seu gabinete na década de 1980 eram judeus, incluindo o seu chanceler, Nigel Lawson, e o seu eleitorado em Finchley [bairro de Londres] incluía uma grande população judaica.
A Dama Thatcher tinha uma enorme afinidade com Israel e uma profunda desconfiança de movimentos islâmicos como o Hamas, que afirmam falar em nome dos palestinos comuns. Ela também via o mestre das marionetes do Hamas, o Irã, como uma tremenda ameaça à segurança britânica.
A Dama de Ferro teria ficado horrorizada com o ódio crescente a Israel e ao povo judeu nas ruas das cidades britânicas nas últimas semanas, bem como os apelos abertos à jihad. Não tenho dúvidas de que ela teria apoiado uma proibição total das "manifestações" pró-Hamas cheias de ódio que tomaram conta do centro de Londres. Ela teria ficado consternada com a abordagem hesitante da Polícia Metropolitana e condenado veementemente a intimidação que tem sido uma característica constante nas marchas anti-Israel.
Ela teria ficado monumentalmente descontente com a falta de liderança e, por vezes, confusa com as mensagens contraditórias enviadas pelo atual governo conservador. Embora Suella Braverman [secretária do Interior demitida pelo primeiro-ministro] tenha sido firme em sua linguagem, o primeiro-ministro pareceu hesitante e inseguro diante dos protestos. O conselho da Sra. Tatcher a Rishi Sunak seria demonstrar alguma firmeza.
A verdade é que, se Thatcher esteve hoje em Downing Street, a resposta do governo seria muito diferente. Haveria prisões em larga escala de indivíduos que apoiam o terrorismo, como uma onda de processos contra qualquer pessoa com vínculos com o Hamas ou outros grupos terroristas islâmicos. Estrangeiros condenados por apoiar grupos terroristas proibidos seriam deportados. Ela não tinha tempo para que os tribunais europeus interferissem na lei britânica. Na era do Brexit, ela teria retirado rapidamente o Reino Unido da Convenção supranacional Europeia dos Direitos Humanos.
Thatcher tinha enorme respeito e admiração pelos veteranos da guerra britânica. A ideia de manifestantes pró-Hamas indo às ruas de Londres no Dia do Armistício tê-la-ia horrorizado. Ela teria implementado uma grande demonstração de força policial para proteger os memoriais de guerra, incluindo o Cenotáfio.
Os "manifestantes" que odeiam Israel precisam se manter afastados dos memoriais sagrados da Grã-Bretanha. O povo britânico nunca deve ceder. Precisamos da visão clara de Thatcher hoje mais do que nunca, enquanto o Hamas e outros grupos terroristas islâmicos buscam destruir nossas nações de dentro para fora.
© 2023 Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês: How Thatcher Would Have Crushed Hateful Pro-Palestinian Protesters in UK