“Ele é tão legal!”
Uma das principais razões pelas quais Joe Biden ocupa a Casa Branca é que muitos eleitores o consideraram um cara legal.
“Seria divertido tomar uma cerveja com o vovô bacana!” Ou assim foi o que pensaram. Quaisquer que sejam suas ideias, Biden seria muito mais caloroso do que o malvado Donald J. Trump.
Então, como vão as coisas?
Em vez de agradável, Biden é raivoso, desagradável, vingativo e cada vez mais totalitário.
Resumindo: Joe Biden é o Erich Honecker da América.
Assim como o último ditador da Alemanha Oriental, Biden não tolera dissidências. Ele vilipendia mais de 74 milhões de americanos que votaram em Trump como “republicanos ultra-MAGA”, “extremistas” e “semi-fascistas”.
Pior ainda, o camarada Joe Honecker colocou o FBI – a Stasi da América, ou polícia secreta – para aterrorizar os dissidentes.
• O ataque sem precedentes à propriedade de Trump em Mar-a-Lago, na Flórida, em uma disputa sobre documentos confidenciais ou (por Trump) não-confidenciais, deveria ter sido resolvido no tribunal, na pior das hipóteses, não sob a mira de uma arma. Esses materiais “confidenciais” incluíam documentos legais de Trump, documentos fiscais, registros médicos, passaportes, outros materiais não pertinentes, bem como roupas da ex-primeira-dama Melania Trump e até itens do quarto do filho adolescente Barron.
•O FBI apreendeu os telefones celulares de pelo menos nove aliados de Trump, incluindo o ex-funcionário do Departamento de Justiça Jeffrey Clark; Presidente da Comissão da Liberdade da Câmara, Scott Perry, R-Pa.; o presidente do Partido Republicano de Nevada, Michael McDonald; o estrategista de campanha Mike Roman; o especialista em segurança eleitoral Douglas Frank; e o fundador do My Pillow, Mike Lindell.
• A guerra radical do regime Honecker-Harris ao privilégio advogado-cliente ignorou essa antiga norma legal. O FBI invadiu os escritórios e roubou telefones dos consultores jurídicos de Trump. Estes incluem John Eastman, Boris Epshteyn, Rudolph W. Giuliani e Victoria Toensing.
• Esses americanos estão entre os 35 a 40 apoiadores de Trump que sofreram invasões do FBI, intimações federais ou ambos. Meu colega da Fox News, Tucker Carlson, citou intimações relevantes. Eles estão investigando americanos que fizeram “qualquer alegação de que o vice-presidente e/ou o presidente do Senado tinham autoridade para rejeitar ou optar por não contar os eleitores presidenciais”.
Não há nada de ilegal em afirmar que o vice-presidente exerce certos poderes.
“A vice-presidente Kamala Harris define os preços da gasolina. Se você está pagando muito, diga a ela para abaixá-los.”
Essa afirmação é um absurdo? Sim.
É ilegal? De jeito nenhum!
Da mesma forma, os americanos são livres para usar o argumento ainda discutível de que o vice-presidente influencia quais votos do Colégio Eleitoral podem ou não ser aceitos quando uma sessão conjunta do Congresso certifica cada eleição presidencial.
Essa “negação eleitoral” é a atividade interna favorita do Partido Democrata.
No plenário da Câmara, os democratas levantaram em voz alta dúvidas sobre a justiça das eleições de 1968, 2000, 2004 e 2016. Eles argumentaram que os votos eleitorais de certos estados deveriam ser substituídos por outros.
Certo ou errado, de acordo com a Constituição dos EUA e a Lei de Contagem Eleitoral de 1887, os democratas tinham todo o direito de perguntar se Richard Nixon, George W. Bush e Trump ganharam a Casa Branca de forma justa e honesta. Os democratas estavam em seu direito mesmo quando alegaram estranhamente que Trump roubou o Alabama e o Wyoming, apesar de ganhar 62% e 68% dos votos nesses estados.
Os republicanos, dentro e fora do Congresso, também tinham e têm todo o direito legal de se opor às eleições de 2020 por todas as razões e de todas as maneiras que os democratas fizeram nos anos anteriores.
Quando os democratas afirmam que os republicanos trapacearam, eles ganham aplausos por sua coragem política.
Quando os republicanos alegam que os democratas trapacearam, eles são parados pelo FBI, confrontados em público, privados de seus celulares, submetidos a invasões domiciliares, presos na frente de suas famílias e amigos e jogados na cadeia.
Para democratas e republicanos, isso é chamado de liberdade de expressão. Ela permanece protegida pela Primeira Emenda. Se Biden e seus capangas, o procurador-geral Merrick Garland e o diretor do FBI, Christopher Wray, não entendem tudo isso, então eles não têm a capacidade elementar para fazer seu trabalho. Nesse caso, eles devem renunciar imediatamente.
A Alemanha Oriental foi kaput [acabou] em 1990. Ressuscitar aqui seria dummkopf [idiota].
Deroy Murdock é colaborador da Fox News em Manhattan e editor colaborador da National Review Online.