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Dados vazados do Facebook não poderiam influenciar eleições, diz pesquisador

Aleksandr Kogan, da Universidade de Cambridge, é acusado de repassar à consultoria Cambridge Analytica dados que obteve sobre usuários do Facebook sem autorização | HOAFP
Aleksandr Kogan, da Universidade de Cambridge, é acusado de repassar à consultoria Cambridge Analytica dados que obteve sobre usuários do Facebook sem autorização (Foto: HOAFP)

O pesquisador que está no centro do escândalo de vazamentos de dados de usuários do Facebook disse nesta terça (24) que o trabalho dele não era útil para definir o público alvo de anúncios.

Aleksandr Kogan, da Universidade de Cambridge, é acusado de repassar à consultoria Cambridge Analytica dados que obteve sobre usuários da rede social sem autorização.

A empresa teria usado os dados para definir alvos dos anúncios de campanhas, como a de Donald Trump nos EUA e a saída do Reino Unido da União Europeia. Kogan, porém, afirma que a base de dados que compilou seria pouco útil e não permitia a identificação de usuários específicos.

"As ferramentas da plataforma [o Facebook] permitem às companhias um caminho muito mais efetivo para definir anúncios com base na personalidade das pessoas."

A captação de dados de terceiros era permitida pela rede, mas repassá-los era proibido. Segundo o Facebook, 87 milhões de usuários tiveram informações acessadas.

Tanto o Facebook quanto a consultoria culparam Kogan pelo uso errado dos dados. O escândalo do vazamento fez o fundador da rede social, Mark Zuckerberg, pedir desculpa aos usuários e depor ao Congresso americano.

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