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A legislação proposta responsabiliza os pais criminalmente por se recusarem a tratar seus filhos por um sexo diferente daquele em que nasceram.
A legislação proposta responsabiliza os pais criminalmente por se recusarem a tratar seus filhos por um sexo diferente daquele em que nasceram.| Foto: Bigstock

A delegada [N.d.T: equivalente aos nossos deputados estaduais] democrata da Virgínia [EUA] Elizabeth Guzman está tentando introduzir uma legislação que responsabilize os pais criminalmente por se recusarem a tratar seus filhos por um sexo diferente daquele em que nasceram.

A legislação, que Guzmán planeja apresentar na próxima sessão legislativa da Virgínia, expandiria a definição de abuso infantil para que os pais pudessem ser acusados ​​de crime ou contravenção por se recusarem a honrar o pedido de seus filhos para serem tratados como do sexo oposto.

“Se a criança compartilha com esses conselheiros o que eles estão passando, estamos falando não apenas de abuso físico ou abuso mental, então é trabalho desses conselheiros informar os Serviços de Proteção à Criança (CPS)”, disse Guzman à rede de TV 7News. “É assim que todo mundo se envolve. Há também uma investigação em andamento que não é apenas de um assistente social, mas também uma investigação policial antes de tomarmos a decisão de que haverá uma acusação do CPS”.

A medida vem em resposta às mais recentes iniciativas políticas do governador republicano da Virgínia, Glenn Youngkin, que capacitam os pais a exercer controle sobre se e como as crianças fazem a transição de gênero na escola, bem como um discurso que ele fez em uma reunião de pais no início do ano escolar. “Eles acham que os pais não têm o direito de saber o que seu filho está discutindo com o professor ou conselheiro”, disse Youngkin.

Quando perguntada pelo repórter local se ela não está “criminalizando os pais”, como muitos republicanos argumentam, Guzmán respondeu inequivocamente.

"Não, não estou. É educar os pais porque a lei diz o que você deve e não deve fazer”, respondeu Guzmán. “Então, esta lei está dizendo para você não abusar de seus filhos porque eles são LGBTQ.” Guzman foi igualmente inabalável em seus pensamentos sobre se tal abordagem violava a liberdade de expressão ou a liberdade religiosa. “A Bíblia diz para aceitar todos como eles são. Então é isso que eu digo a eles quando me fazem essa pergunta, e é isso que continuarei a dizer às pessoas.”

Muitos legisladores democratas e ativistas progressistas criticaram as mudanças recentemente anunciadas por Youngkin na política educacional. Mais proeminentemente, as novas políticas proíbem os professores de usar pronomes pessoais “que não estejam nos registros oficiais de um aluno”. Elas também revertem uma política estadual anterior “permitindo que os alunos usem banheiros que se alinhem ao seu gênero preferido”.

No mês passado, estudantes de quase 100 escolas realizaram protestos em todo o estado para criticar as políticas do governador Youngkin e defender os direitos dos transgêneros.

©2022 National Review. Publicado com permissão. Original em inglês.
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