Em três episódios, a série documental “O Código Bill Gates”, disponível na Netflix, mostra os esforços do fundador da Microsoft em encontrar soluções para problemas graves que ainda afligem a humanidade: a falta de saneamento básico, doenças tropicais, e a criação de fontes baratas e seguras de energia.
Muita gente vê o bilionário com reservas. Bill Gates é criticado por ser globalista, por criar um monopólio dentro da indústria de tecnologia, prejudicando a livre concorrência, e até por laços de amizade com o financista Jeffrey Epstein, que morreu na prisão antes de ser julgado por tráfico sexual de crianças. Em sua defesa, Gates afirmou que os encontros tinham como objetivo levantar recursos para sua Fundação.
Feitas as devidas ressalvas, este episódio do Quarentena Cult vai falar de outra coisa. Há vários anos, Bill Gates patrocina um programa chamado Terra Power, que tenta criar usinas nucleares mais seguras e que produzam apenas uma fração dos resíduos tóxicos das tradicionais. A importância dessa pesquisa se tornou ainda maior com a Guerra na Ucrânia, quando ficou evidente a dependência dos países europeus do petróleo e do gás natural russos.
Para falar do projeto Terra Power e da energia nuclear, tão demonizada por ambientalistas mas com potencial para salvar o planeta, convidamos Artur Villela Ferreira, administrador de empresas, pesquisador do Centro de Estudos de Economia da Infraestrutura e Soluções Ambientais da FGV e co-autor do livro “Nem Negacionismo Nem Apocalipse - Economia do Meio Ambiente: Uma Perspectiva Brasileira”, junto com Gesner Oliveira.