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Os filmes mais assustadores são aqueles que exibem crianças submetidas à lavagem cerebral. Esse show de horrores está acontecendo na vida real.
Os filmes mais assustadores são aqueles que exibem crianças submetidas à lavagem cerebral. Esse show de horrores está acontecendo na vida real.| Foto: Bryan R. Smith / AFP

Toda a esquerda norte-americana – a imprensa, o movimento ambientalista e os políticos democratas – estão celebrando o envolvimento de adolescentes e até crianças nos protestos contra a “falta de atitude” do mundo quanto ao aquecimento global.

E não é apenas a esquerda norte-americana, claro. A esquerda mundial está celebrando. Uma menina sueca de 16 anos cujo ódio pelos adultos é impressionante se transformou numa heroína mundial. Deputados democratas convidaram Greta Thunberg para falar no Congresso, assim como nas Nações Unidas.

O prefeito e o conselho municipal de Nova York politizaram ainda mais suas escolas públicas ao permitirem que os alunos faltassem às aulas para participarem ativamente num protesto contra o aquecimento global.

A mensagem dos jovens ativistas é: “Vocês, adultos, não estão fazendo seu trabalho. Como resultado, não temos futuro”. Como um repórter solidário à causa – existem repórteres não solidários à causa? – do Los Angeles Times escreveu: “Os adolescentes estão esperando por um sinal de que os mais velhos entenderam”.

A cobertura do Times é sintomática. Nela, lê-se:

“Sob o ativismo está uma verdade simples: os jovens estão extremamente assustados com as mudanças climáticas. Eles veem isso como uma injustiça e uma ameaça à geração deles e às próximas (...).

‘Eles não estão preocupados, eles estão é muito preocupados’, disse Maria Ojala, psicóloga ambiental da Universidade Orebro, na Suécia (...).

Arielle Martinez Cohen — uma ativista de 18 de Los Angeles, que atua com o grupo jovem Zero Hour — se lembra de ler um relatório de um grupo de estudos australiano dizendo que a espécie humana pode estar extinta até 2050 se a sociedade não agir agora.

‘Eu até imagino, tipo, um apocalipse acontecendo’, disse Arielle.

Muitos jovens dizem que não se imaginam tendo filhos neste mundo (...).

‘Isso não é ético. É literalmente uma casa em chamas’, disse Lana.

‘Isso é algo que não é realista’, concordou sua irmã-gêmea, Yena.

E como eles podem pensar em fazer faculdade ou imaginar uma carreira se estão diante de tantas incertezas?

‘É uma coisa que sinto todos os dias’, disse Yena. ‘Me esforço na escola e faço todas essas coisas e, penso, para que estou fazendo isso? Eu tenho futuro’?”

É fundamental lembrar que histerias – com o complô russo com a campanha de Trump, o “racismo epidêmico e sistêmico nos Estados Unidos”, a “crise” da AIDS entre os heterossexuais nos Estados Unidos e a “cultura do estupro” nos campi universitários — são para a esquerda o mesmo que o oxigênio é para a vida. Sem oxigênio, não há vida; sem histeria, não há esquerda.

Aparentemente, contudo, a histeria da esquerda quanto ao aquecimento global, que provocará a extinção da vida na Terra, não emocionou adultos o bastante. Muitos adultos que não negam que a Terra está ficando mais aquecida – como o escritor e ambientalista dinamarquês Bjorn Lomborg — negam que a ameaça seja “existencial” e acreditam que as soluções da esquerda, como o New Deal Verde, prejudicarão mais o mundo do que as emissões de carbono.

Uma prova da histeria esquerdista é sua indisposição em defender a energia nuclear – uma fonte de energia completamente limpa e não-baseada em combustíveis fósseis. Na França, ela é responsável por 70% da energia do país. Qualquer pessoa que realmente acredite que a vida na Terra corre perigo usaria a energia nuclear com um bote salva-vidas.

Essa indisposição quanto à energia nuclear prova algo em que muitos de nós acreditamos desde o princípio: o cenário de “ameaça existencial” é outra mentira esquerdista usada para estimular a histeria que levará ao controle da economia e sociedade por parte da esquerda.

O que nos traz de volta às crianças: se você não consegue vender sua histeria para os adultos, tente as crianças. E foi isso o que a esquerda fez. Afinal, ninguém é mais maleável ou facilmente doutrinável do que as crianças.

Reflita: se a esquerda não lhes dissesse que o mundo está prestes a morrer, as crianças não se preocupariam com isso. Elas estariam aproveitando a vida e talvez até aprendendo a admirar o fato de viverem no país mais livre do mundo, na época mais próspera da história humana. Mas, ao contrário disso, e graças aos esquerdistas (que são crianças em corpo de adultos), elas vivem sofrendo de uma “ecoansiedade existencial”.

Essa é só mais uma forma que a esquerda encontrou para se aproveitar das crianças (juntamente com a ideia de que elas não são meninas ou meninos, são o que quiserem; o ódio ao seu país; e o fato de a esquerda privá-las da maior fonte de moralidade, sentido, comunidade e felicidade que existe – qualquer uma das religiões judaico-cristãs).

É deprimente e assustador.

Os filmes mais assustadores são aqueles que exibem crianças submetidas à lavagem cerebral. Esse show de horrores está acontecendo na vida real.

© 2019 The Daily Signal. Publicado com permissão. Original em inglês

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