Os progressistas radicais vivem tentando persuadir os americanos, especialmente os jovens, de que o socialismo é a solução para os problemas socioeconômicos dos Estados Unidos. Eles apostam na ignorância dos millennials acerca dos fracassos sucessivos do socialismo e da comprovada capacidade do livre mercado de produzir oportunidades e prosperidade para o maior número de pessoas.
Para camuflar suas intenções, os progressistas falam de socialismo “democrático”. Eles prometem uma terra tranquila de propriedade coletiva e distribuição igualitária. Mas em todos os casos, por mais de um século, o “paraíso” socialista acabou sendo um estado centralizado administrado por elites políticas.
Para uma compreensão realista do socialismo, os educadores devem primeiro desmantelar os mitos mais flagrantes sobre esse sistema pernicioso.
Mito 1: Karl Marx, o fundador do socialismo, foi um dos grandes pensadores do século XIX
Na verdade, Marx estava errado sobre quase tudo. Quase 200 anos após a publicação do “Manifesto Comunista”, o Estado-nação não definhou e o capitalismo governa a maior parte da economia global.
Os trabalhadores preferiram transformar-se em empresários em vez de revolucionários, para seu grande benefício. A propriedade privada é a pedra angular de todos os países prósperos (incluindo os países nórdicos). Como escreveu o respeitado economista Paul Samuelson: o “socialismo científico” de Marx é “colossalmente inútil”.
Mito 2: O socialismo coloca o poder nas mãos do povo
Na verdade, o socialismo concede mais poder ao governo e às elites políticas que o dirigem. Depois de mais de 60 anos, o povo cubano ainda espera pelas eleições livres e abertas que Fidel Castro prometeu.
De acordo com um importante economista latino, a catástrofe econômica da Venezuela – provocada por seu experimento de socialismo – “supera” qualquer um da história dos EUA, Europa ou América Latina. O socialismo devastou tanto este país outrora próspero que, hoje, 90% dos venezuelanos vivem na pobreza.
Mito 3: O socialismo funciona na Dinamarca e em outros países escandinavos
Na verdade, a Dinamarca tem uma economia de livre mercado – e é o capitalismo que permite ao governo dinamarquês financiar um estado de bem-estar generoso por meio de impostos aplicados sobre renda pessoal e sobre valor agregado (IVA) em toda a população.
Um primeiro-ministro dinamarquês frustrado disse a uma plateia chocada em Washington: “Gostaria de deixar uma coisa clara… a Dinamarca é uma economia de mercado”. A Dinamarca (juntamente com os outros países nórdicos) tem relativamente poucos regulamentos comerciais e nenhum salário mínimo, o que já levou um economista a dizer: “A Dinamarca é provavelmente mais capitalista que os Estados Unidos”.
Mito 4: O socialismo nunca falhou porque nunca foi realmente tentado
De fato, o socialismo falhou em todos os lugares em que foi tentado por mais de um século, desde a Revolução Bolchevique de 1917 até o atual socialismo de Chávez-Maduro na Venezuela. Em nenhum lugar o socialismo democrático foi mais fielmente praticado e depois rejeitado pelo público do que em Israel, na Índia e no Reino Unido após o fim da Segunda Guerra Mundial.
Os primeiros colonos de Israel procuraram criar uma economia na qual as forças do mercado fossem controladas para o benefício de todos. O socialismo funcionou até que Israel sofreu sua primeira grande recessão, apesar dos extensos controles governamentais. O governo inverteu o curso e adotou uma economia de mercado.
Uma revolução de alta tecnologia tomou conta do país, transformando Israel em um grande player global em tecnologia.
Após a independência em 1948, a Índia aderiu estritamente a uma ideologia socialista. Mas guerras, secas e a crise do preço do petróleo de 1973 abalaram o país. Metade da população vivia na pobreza. O governo abandonou o socialismo e a classe média da Índia se expandiu enormemente, tornando-se a maior do mundo livre.
Nunca antes na história conhecida, escreveu um jornalista indiano, tantas pessoas saíram da pobreza tão rapidamente.
Após três décadas de socialismo, o Reino Unido experimentou uma revolução socioeconômica na década de 1980 com a eleição da primeira-ministra conservadora Margaret Thatcher.
A privatização foi uma reforma central de Thatcher. O governo vendeu companhias aéreas, aeroportos, serviços públicos e companhias telefônicas, siderúrgicas e petrolíferas de propriedade do governo. Passando de Keynes para Hayek, o país respondeu rapidamente, recuperando a saúde financeira e criando uma economia robusta.
Seja um pequeno país do Oriente Médio, um grande país agrícola com uma população de 1,3 bilhão, ou a nação que desencadeou a Revolução Industrial, o capitalismo sempre superou o socialismo.
Esta é a verdadeira história do socialismo, uma pseudo-religião posando como uma pseudociência e dirigida por elites políticas. Ele só poderia ser adotado nos Estados Unidos se repudiássemos todos os princípios da fundação, abolindo o federalismo, regulando as 33 milhões de pequenas empresas que produzem quase metade dos empregos nos Estados Unidos e tributando pesadamente todos, não apenas o 1% mais rico, para que o governo administre a vida de 330 milhões de americanos do berço ao túmulo.
Os millennials têm uma escolha: o abraço sufocante do socialismo, sob o qual a liberdade e a responsabilidade individual são entregues, ou a liberdade do capitalismo democrático, sob o qual pessoas de todas as cores e classes podem trabalhar para ser o que quiserem ser.
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