Lula anda cada vez mais bravo com quem desaprova o governo. Em mais um discurso, cheio de fúria, criticou o Banco Central e chegou a lamentar que o MST não faz mais tantas invasões. Com o dólar nas alturas, o presidente anda ainda mais revoltado. Ele não engoliu, nem vai engolir, os juros estipulados pelo Comitê de Política Monetária, o Copom, ou qualquer oposição a seus mandos e desmandos. No governo do amor funciona assim: quem critica vira inimigo.

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E Haddad segue na mesma linha da turma que adora falar em tolerância, mas não tolera nada. O ministro atribui o valor alto do dólar a “ruídos” que estão no ar. Ou seja, os resultados econômicos são ótimos e o problema é só a comunicação. Bem diferente de governos anteriores, em que o culpado era exclusivamente aquele sentado na cadeira da presidência.

Política com humor, humor com política. É assim que o comentarista Thiago Melo conduz o Em Baixa, que aborda o lado tragicômico do noticiário. 

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