O homem biológico Rachel Levine aparece durante sua audiência de confirmação para ser Secretária Adjunta do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, perante o Comitê de Saúde, Educação, Trabalho e Pensões do Senado, em Washington, DC , EUA, 25 de fevereiro de 2021.| Foto: EFE/EPA/Caroline Brehman
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A jornalista Caroline Downey relata que “o Babylon Bee, um site cristão de piadas, foi suspenso do Twitter este domingo por ter feito uma postagem satírica que chamou o membro do gabinete Rachel Levine de ‘homem do ano’. Ao notificar o site de que sua conta estava suspensa, o Twitter alegou que o artigo violou suas regras contra ‘conduta odiosa’. ‘Você não pode promover violência contra, ou ameaçar, ou assediar outras pessoas com base na raça, etnia, origem nacional, orientação sexual, gênero, identidade de gênero, afiliação religiosa, idade, deficiência ou doença grave’, dizia o aviso.

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Segundo relatado, o Twitter prometeu restaurar a conta em 12 horas, mas só sob a condição de que o Babylon Bee deletasse o tuíte considerado problemático.”

É parte da política do Twitter que seus usuários não afirmem (ou brinquem) que indivíduos transgênero não são realmente do sexo ao qual creem pertencer? Se sim, a empresa deveria dizer com clareza, para que seus 200 milhões de proprietários saibam onde pisam.

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O Twitter é uma empresa privada, e pode fazer disto uma regra, se quiser. Ora, se o Twitter achar adequado, pode ir inventando regras enquanto der na telha. Mas não deveria, pois isso é uma receita para caprichos e caos.

Em tese, “Você não pode promover violência contra, ou ameaçar, ou assediar outras pessoas com base na raça, etnia, origem nacional, orientação sexual, gênero, identidade de gênero, afiliação religiosa, idade, deficiência ou doença grave” parece claro e simples.

Na prática, não é nada disso. Agorinha mesmo, há gente no Twitter desejando abertamente que [o juiz negro da Suprema Corte americana] Clarence Thomas morra. Dia após dia, as mesmas pessoas escrevem que Thomas “não é negro”, e até que é um “traidor da raça”. Por alguma razão, nunca parecem tomar suspensão.

É de se presumir que a defesa do Twitter é essas pessoas serem, de alguma maneira, “diferentes”. Se é assim, o Twitter deveria admitir essa diferença e nos ajudar a entender onde os seus limites estão traçados.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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©2022 National Review. Publicado com permissão. Original em inglês.