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Numa semana que testemunhou a desarmonia entre os poderes, não faltaram frases que ilustram a tensão em Brasília.
Numa semana que testemunhou a desarmonia entre os poderes, não faltaram frases que ilustram a tensão em Brasília.| Foto: Reprodução

"Eu sou preta e vou representar todo mundo. Preto, branco, pardo, todas as cores, verde, azul e amarelo"

- Rebeca Andrade, ginasta brasileira, dando esperança aos que acham que os jovens são todos progressistas e que "essa geração aí tá perdida".

"Atleta não tem obrigação" - Joanna Maranhão, ex-nadadora, sem querer explicando por que nunca foi campeã olímpica.

"O objetivo principal [da comédia] tende a ser a sinalização da virtude, e não a busca por risadas" - Jessica Pigeau, comediante, falando da mudança de postura dos comediantes nesses tempos woke num artigo imperdível.

"O maior símbolo da democracia é o diálogo"

- ministro Luis Fux, na abertura dos trabalhos do STF, num discurso cheio de palavras bonitas, mas vazias, muitos poréns e algumas indiretas. Dois dias depois de dizer isso, Fux anunciou o fim dos diálogos com o presidente Jair Bolsonaro.

"A obsessão por mim não faz qualquer sentido e não é correspondida" - ministro Luis Roberto Barroso, futuro Líder Supremo da República Popular Democrática do Brasil.

"É triste chamar o ministro de mentiroso"

- Jair Bolsonaro, presidente, aumentando o tom contra Luis Roberto Barroso.

"Ela chegou colocando a xereca na mesa"- comentarista de skate no SporTV, inaugurando a era das transmissões esportivas proibidas para menores de idade.

"Todo poder emana do povo", piadinha não-intencional colocada pelo constituinte no comecinho da Constituição de 1988.

"Moda anti-Bolsonaro tem até calças abertas na bunda em nova leva de protesto fashion"

- título de uma matéria da Folha de S. Paulo que reflete bem o tempo em que vivemos.

"Eu sou o relator, eu produzo as provas" - Renan Calheiros, senador da República, relator da CPI da Covid, defensor do Estado Democrático de Direito, etc.

#CUENCADA DA SEMANA

"É sempre bom quando um jornaleco fascista, vagabundo e bolsonarista como a Gazeta do Povo faz uma menção negativa a você" - João Paulo Cuenca, o escritor que ensina a escrever sem escrever.

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