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Estamos a uma semana do início da campanha eleitoral. E a menos de dois meses das eleições. Bolsonaro e Lula se consolidam como os dois polos da disputa. A tal de Terceira Via ficou apenas na promessa.

À medida que o pleito se aproxima, porém, os ministros do STF não baixam o tom das críticas ao presidente que tenta a reeleição. Luís Roberto Barroso fala de Bolsonaro como um “mau perdedor”. Fux fala em “extrema direita” e ameaças à democracia. A imprensa fala em golpe e até em atentado autoinflingido pela direita no próximo dia 7 de setembro.

Enquanto os políticos não mergulham de vez na campanha, o Legislativo age. Na Câmara, os deputados votam pelo fim das saidinhas dos presidiários. Ao mesmo tempo, esse mesmo Congresso cogita a possibilidade de derrubar votos presidenciais e criminalizar as chamadas fake news. Será que a atuação do Legislativo foi ofuscada pelos holofotes sempre voltados para o Executivo?

Por fim, a conjunção adversativa “mas” virou tema de debate depois que parte da imprensa passou a usá-la com mais, digamos, despojo, sempre depois de uma notícia boa. Por exemplo: você está ouvindo ao podcast O Papo É, com os colunistas da Gazeta do Povo Guilherme Fiuza e Rodrigo Constantino, MAS apresentado por Paulo Polzonoff Jr.

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