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"Isso é o resultado de um país que está sendo governado por um fascista e por muitos milicianos" - Lula, ex-presidiário e pré-candidato à Presidência, fazendo o que faz como ninguém (até porque poucos tem tanta cara de pau): politizando o assassinato brutal de um jovem no Rio de Janeiro.
"Fui a 1ª travesti a adotar no Brasil. Hoje, sou mãe de duas meninas trans" - Alexya Salvador, trans, toda orgulhosa da "coincidência" de ter adotado não uma, mas duas crianças com disforia de gênero.
"Ficava olhando para o teto nas reuniões" - Ricardo Salles, ex-ministro, sobre o também ex-ministro Sergio Moro. Resta saber o que estava grudado nesse teto aí. O mapa que levava a uma cadeira no STF, talvez?
"Toga não é abadá" - Paulo Eduardo Martins, deputado, sobre o fato de a ministra Cármen Lúcia, do STF (sim, do STF!) ter assinado um documento em defesa da legalização do aborto. Mas dizem que, ao ouvir a frase, a ministra deu de ombros, vestiu a toga/abadá e saiu atrás do trio elétrico da Daniela Mercury.
"Não chores, meu filho;
Não chores, que a vida
É luta renhida:
Viver é lutar.
A vida é combate,
Que os fracos abate,
Que os fortes, os bravos
Só pode exaltar". - Luiz Fux, ministro do STF, citando o poeta Gonçalves Dias num pronunciamento pornograficamente revolucionário.
"Em São Paulo, eu vi a transposição do Tietê" - Jair Bolsonaro, presidente, numa referência ao desmoronamento de uma obra do metrô de São Paulo, sob responsabilidade de seu inimigo político, o governador João Doria. E, mais uma vez, perdendo um ótima oportunidade de não dar munição à oposição.
"Um delegado da PF subverteu a Lei ao afirmar que não é dever funcional do presidente comunicar crimes" - Renan Calheiros, senador cumpridor da lei. Ou melhor, da Lei. Será que ele acredita no que fala?
"Quero que a história me defina como o homem que acabou com a pandemia" - Marcelo Queiroga, ministro da Saúde. A "história", contudo, mandou dizer que logo mais à tarde estará num protesto juntamente com o PT, a CUT e o MST. Ou seja...
"Não vamos nos esquecer nem perdoar". - Jamil Chade, jornalista, sobre o vídeo do presidente Jair Bolsonaro se sujando todo de farofa. Sim, você leu certo: esse comentário foi feito sobre um vídeo do presidente comendo farofa. Comendo farofa!
"Um homem negro foi assassinado quando reivindicava direitos trabalhistas" - Silvio Almeida, militante com diploma, inspirando-se em Lula para politizar a morte do congolês Moise, no Rio de Janeiro. Almeida conclui o raciocínio dizendo que "um inocente ou canalha (ou os dois)" vai dizer que não foi racismo. Ops.
"Não é porque a pessoa é de um movimento social que captou recursos num fundo que tem dinheiro da Ford ou do Bill Gates que ela é teleguiada pelos EUA" - Jones Manoel, militante stalinista, provando que não é mesmo maluco. Afinal, só maluco rasgaria dinheiro, mesmo que fosse dinheiro do "imperialismo ianque", não é mesmo?
"Sem tempo pra ironia com coisa séria, brother" - Thiago Amparo, jornalista e militante (ou militante e jornalista) que não entendeu um texto satírico sobre liberdade de expressão e daí sai pela direita, feito o Leão da Montanha. Se bem que militantes só saem pela esquerda...
"Se você não pode censurar o cara de que não gosto, não vou deixar você ouvir 'Rockin’ in the Free World'" - Elon Musk, sobre o piti de Neil Young. E pensar que Young já foi daquela geração que defendia liberdade acima de tudo. Ah, as voltas que os hippies dão...
#MEMÓRIA#
“Pode ficar tranquilo, o Brasil não corre o menor risco de dar certo” - Roberto Campos, economista. Uma frase tão perfeita que o único comentário a ser feito é: sem comentários.