"A violência de gênero vem desde Cleópatra" - Marília Arraes, deputada, que certamente nunca leu Shakespeare nem assistiu ao filme de Joseph L. Mankiewicz que imortalizou Elizabeth Taylor, e que acha que Cleópatra foi uma vítima do patriarcado. Inocente...
"Tomar banho é bom, mas se puder tomar banho frio é muito mais saudável"
- Jair Bolsonaro, presidente, para quem uma lâmpada apagada ou um banho frio são capazes de reduzir significativamente o consumo, a ponto de, talvez, anular a crise hídrica.
"Eu li os argumentos na internet e vi que as pessoas têm razão" - Ana Maria Braga, apresentadora, pedindo desculpas depois de usar a expressão "inveja branca". Pessoas tendo razão na Internet é novidade.
“Essa foi a primeira”
- Guilherme Boulos, militante de extrema-esquerda, ameaçando cometer outros atos antidemocráticos aos quais o STF dará as costas.
"Não seja como Bolsonaro, seja como Harry e Meghan" - Bill de Blasio, prefeito de Nova York, aparentemente empenhado em reeleger o presidente brasileiro.
"'Vidas Secas' é o 'Marley e Eu' da caatinga"
- Alexandre Soares Silva, escritor, na mais precisa e concisa crítica já feita ao clássico de Graciliano Ramos.
"Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso. Amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade" - José de Abreu, ator, num duplo twist carpado para justificar o fato de ter curtido o tuíte de um energúmeno que dizia querer bater na deputada Tabata Amaral.
"José de Abreu, o bolsonarista da esquerda" - Ricardo Noblat, jornalista, porque até por isso Bolsonaro é culpado, claro.
"Até agora, a gente atuou tecnicamente o tempo todo, sem politizar” - Omar Aziz, senador, sobre a CPI da Covid que ele preside. As definições de cinismo acabam de ser atualizadas.
"O senhor participou da morte de Getúlio Vargas?"
- Omar Aziz a um depoente na CPI da Covid, dando um exemplo da atuação absolutamente técnica e nada politizada da turma.
"Enquanto homossexuais narram a saída do armário como um evento grande e definidor de suas vidas, nós bissexuais temos que sair do armário o tempo todo, é exaustivo" - Mariana Serrano, militante, tentando ganhar na brincadeirinha identitária do "eu sou mais vítima do que você".