Casais que vivem juntos compartilham muitas coisas: camas, banheiros, alimentos, objetos de higiene pessoal. Mas existe outra coisa compartilhada que pode surpreender: as bactérias da pele.
Em um estudo publicado no dia 27 de julho na revista científica de acesso livre mSystems, publicada pela Sociedade Americana de Microbiologia, os pesquisadores estudaram os micróbios da pele de 10 casais heterossexuais sexualmente ativos que vivem juntos. Um microbioma é um miniecossistema de bactérias, fungos, vírus e outros micro-organismos que vivem sobre e dentro do corpo humano. Cada centímetro quadrado de pele é lar de algo entre um milhão e um bilhão de micro-organismos, de acordo com o estudo.
Depois de analisar 330 amostras de pele coletadas de 17 partes do corpo de cada participante, os pesquisadores revelaram que todas as pessoas influenciam consideravelmente as comunidades microbianas na pele do parceiro. Na verdade, algoritmos de computador baseados nos dados microbianos foram capazes identificar os casais com 86% de precisão.
“O aspecto mais surpreendente do estudo é que fomos capazes de identificar uma impressão microbiana comum em casais que vivem juntos”, afirmou Josh Neufeld, coautor do estudo e biólogo da Universidade de Waterloo, em uma entrevista por e-mail.
E a parte do corpo que tem mais chances de abrigar comunidades microbianas comuns ao casal são os pés. Além dos pés, os parceiros sexuais possuem comunidades microbianas similares no torso, no umbigo e nas pálpebras, revelou o estudo.
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