Ouça este conteúdo
"Ele [Alexandre de Moraes] é um ditador, sádico e cínico" – Sebastião Coelho, desembargador aposentado, referindo-se à morte de Cleriston Pereira, um dos réus do 8 de janeiro, preso na Papuda. Em setembro, o mesmo Coelho disse, diretamente aos ministros do STF, que eles "são pessoas odiadas neste país". Como diz aquele meme, "nem todo herói usa capa".
"Ou a gente prende Alexandre de Moraes, ou ele prende o Brasil" –Tiago Pavinatto, avisando que apresentará à Mesa Diretora da Câmara um pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, por negligência em relação à morte de Pereira.
"Todos os sistemas preventivos falharam no combate à corrupção. Isso acabou criando um vácuo muito grande e gerou uma polarização, o ódio e o surgimento de uma extrema direita com sangue nos olhos e antidemocrática" – Alexandre de Moraes, ministro do STF, em uma palestra no Ministério Público Federal. Essa eu vou pular, comentem vocês, se tiverem estômago.
"Sororidade combativa contra a direita neofascista, contra o negacionista Milei! As ruas são nossas, o povo não esquece! A terra é nossa, é das p*, é das negras! Eles não passarão, estamos presentes, somos história, somos rebeldes!" – Feministas argentinas, durante uma marcha pela erradicação da violência contra a mulher (e em repúdio ao novo presidente do país), em uma espécie de versão tardia do vexatório movimento brasileiro "Ele não".
"Flávio Dino já chega grande no STF. Do tamanho de Gilmar e Alexandre de Moraes" – Lindbergh Farias, deputado federal (RJ), atualmente mais conhecido como "o namorado da Gleisi". Assim é fácil demais fazer piada, pô!
"Não é fácil fazer a Petrobras dar prejuízo" – Luís Roberto Barroso, presidente da Corte, sinalizando que deve votar a favor da Lei das Estatais. Taí uma façanha que o PT conseguiu.
"Depende do contexto" – Elizabeth Magill, presidente da Universidade da Pensilvânia, desviando de uma pergunta da congressista republicana Elise Stefanik, em uma audiência sobre o antissemitismo nas instituições de ensino superior dos EUA. A questão era bem simples: "Apelar ao genocídio dos judeus vai de encontro ao código de conduta da universidade?".
"Exigimos liberdade imediata para Vivian, Ricardo, Hendryll e Lucas! Quatro manifestantes detidos pela ação criminosa da PM, a mando de Tarcísio, hoje na Alesp. Tudo em nome de privatizar a Sabesp. Abaixo a repressão!" – Sâmia Bomfim, deputada federal (PSOL-SP), "passando pano" para os militantes de esquerda detidos durante um protesto violento ocorrido na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Meses atrás, ao exigir a instalação da CPMI do 8 de janeiro, ela gritou no microfone da Câmara: "Estamos preparados para investigar e unir os terroristas e golpistas!".
"Você acha mais importante a escola dar aula de Matemática ou ensinar empatia?" – título de uma artigo da colunista Laura Mattos, na Folha de S. Paulo. Semana que vem: "O que é melhor? Dominar Física ou fazer bijuterias com caixas de leite vazias?".
"Eu odeio o Tarcísio de Freitas com todas as minhas forças" – Rosana Hermann, que também escreve na Folha. Obrigado pela informação, Rosana!
"Que essa COP seja para mulheres, que seja diferente. Ou, se ela não for diferente, que a gente possa fazer uma diferença maior aqui. E que, na COP30, a façamos muito feminina, porque a floresta é feminina"
Janja Lula da Silva, primeira-dama do Brasil e pessoa telúrica, durante um seminário sobre questões climáticas na COP28.
"O Bolsonaro abriu a caixa-preta do BNDES e encontrou a cara dele, a cara da mentira" – Luiz Inácio Lula da Silva, usando uma expressão que, segundo a ministra Marina Silva, é racista.
"Netanyahu é de extrema direita, sem sensibilidade com os problemas dos palestinos. Ele pensa que os palestinos não significam nada. Ele precisa aprender que os palestinos precisam ser respeitados" – Lula, em entrevista à rede de TV Al Jazeera, sediada no Catar (país notório por suas alianças com o Irã e grupos terroristas como o Hamas e a Irmandade Muçulmana).
"As medidas tomadas nas últimas semanas são simplesmente uma insolência contra toda a paz no continente. A Guiana se torna uma ameaça à paz, à estabilidade e ao direito internacional em toda a região do Caribe" – Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, brincando de ser Putin.
"O presidente Lula me garantiu que o Brasil apoia fortemente a Guiana" – Irfaan Ali, presidente da Guiana. Compadre Washington diria: "Sabe de nada, inocente!".
"Não se pode ficar pensando em briga. Espero que o bom senso prevaleça, do lado da Venezuela e do lado da Guiana" – Lula, tratando como "picuinha" o litígio sobre os dois países. Abre o olho, Irfaan!
FOTO DA SEMANA
