“Eu tenho 80 anos agora, mas a minha cabeça para a suruba não é de 80 anos, minha cabeça para suruba é de 35” — Susana Vieira, atriz, 81 anos. Como dizia o escritor português Antero de Quental: "A futilidade num velho desgosta-me tanto como a gravidade numa criança"
“[Vou continuar] entrando no banheiro em que sua esposa, suas filhas e em que todo mundo estiver” — Benny Briolly (PSOL), vereadora trans de Niterói, em fala dirigida ao também vereador Douglas Gomes (PL) durante sessão na câmara municipal.
“Depende diretamente dos recursos recebidos por meio do subsídio vitalício para manter sua subsistência” — trecho da argumentação apresentada por Roberto Requião para pleitear uma pensão de R$ 43 mil por ter ocupado o cargo de governador do Paraná. Na prática, quer receber um salário de cinco dígitos por ter “trabalhado” apenas 12 anos (três mandatos).
“Me desanimou muito saber que o roteirista de um filme que passou em Gramado é um bolsominion de carteirinha que escreveu longos textos e fez lives, atacando a esquerda e relativizando ataque dos vândalos em Brasília. É o tipo de informação que macula minha relação com um filme” — Chico Fireman, crítico de cinema, em uma demonstração clara de como funciona a cabeça do jornalismo militante: não interessa saber se o filme em questão é bom ou ruim, interessa saber a filiação política de quem o fez para depois aprovar ou não a obra. É a perversão da arte em estado puro.
“Há quem diga que esse dinheiro foi emprestado para o Macri poder ganhar as eleições” — Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil, falando sobre o empréstimo feito pelo FMI para a Argentina. Detalhe que escapou ao mandatário: Macri não está concorrendo, a candidata de seu partido é Patricia Bullrich.
“Lula realiza oito anos em oito meses” — Reinaldo Azevedo em sua coluna no jornal Folha de S. Paulo, comparando “sutilmente” Lula a Juscelino Kubistchek. Eu, hein!
“Carlão tem seis letras. O que ele é? C, competente. R, caráter. Falei errado, desculpe. C, de competente. A, de tem um caráter. R, de patriota. L, de palmeirense. A de amigo e letra O de honesto” — Milton César Marcossem (PSD), vereador de Mendonça (SP), ao tentar homenagear o deputado estadual Carlão Pignatari (PSDB). Depois de José Sarney, Paulo Coelho, e Gilberto Gil na Academia Brasileira de Letras, eis que surge mais um forte candidato.
“Vivi para ver ‘petistas’— sim, com muitas, muitas aspas — tentarem justificar a violência policial sob um de seus governos — o da Bahia. A PM do estado é a que MAIS MATA no Brasil. Mais que as de governos do PL e do Republicanos” — Monica Bergamo, colunista da Folha de S. Paulo. A postagem — simplesmente constatando um fato — a fez perder o posto de jornalista queridinha da esquerda.
“Não são inocentes coisa nenhuma. São golpistas. [...] Se reuniram para defender o golpe. Eles são influentes, têm muito dinheiro, e o nome disso é conspiração” — Miriam Leitão, jornalista, em comentário na Globonews sobre os empresários que eram investigados por conversar de Whatsapp. Um deles entrou no inquérito por dar um “joinha” em uma mensagem. Este episódio estará nos livros de história do futuro como o “grande golpe do emoji”.
“Do modo como vejo a imigração, se você está na Polônia, no Brasil ou em qualquer lugar, não tem direito de vir para este país” — declaração de Ron DeSantis, governador da Flórida e pré-candidato republicano à presidência dos EUA.
“Já na presidência, Bolsonaro instruía aliados para o disparo de memes” — nota da coluna de Lauro Jardim no jornal O Globo. De fato, o Mensalão de Lula empalidece perto do gravíssimo escândalo do disparo de memes...
“No futuro, as pessoas vão ter um profundo constrangimento, vergonha, quando alguém lembrar que alguém da sua família era bolsonarista. Podem levar isso até como uma ofensa”
— Paulo Pimenta, Ministro da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), em entrevista ao jornal Valor Econômico.
“É uma prisão, você ter de ser só uma letra. Sou várias letras. Só não sou todo o alfabeto, porque não sou assexuado” — Ney Matogrosso, cantor, em entrevista à Folha de S. Paulo, na qual afirma não saber o significado de todas as letras da sigla LGBTQIA+.
“Jesus, tira essa onça daqui. Meu Deus, tira essa onça daqui” — Paulo Henrique Barreto da Silva, pastor. Ele estava gravando uma pregação numa área de mata em Vinhedo (SP) quando uma onça-parda apareceu. Acredite você em Deus ou não, o desfecho foi feliz: o felino deu uma olhada ao redor e foi embora pacificamente.
Troféu Óleo de Peroba
“Tudo isso é mentira absoluta” — Dmitry Pescov, porta-voz do Kremilin, negando a participação do governo russo na morte de Yevgeny Prigozhin. Nem o Putin acredita nessa.
“Vou defender, exigir direitos e condições dignas aos migrantes venezuelanos” — Nicolás Maduro, ditador da Venezuela. Ele e seu antecessor Hugo Chávez foram responsáveis por 7,1 milhões de cidadãos venezuelanos terem deixado o país em busca de melhores condições de vida.
“As assembleias podem não aprovar. Portanto, não é compulsório, ele é um processo de construção coletiva e ambiente coletivo se decide coletivamente e não individualmente. Se a assembleia rejeitar, nada se cobra” — Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego, sobre a cobrança do novo imposto sindical que o governo Lula quer empurrar goela abaixo do trabalhador. Qual a chance das assembleias de sindicatos tomados por militantes do PT, da CUT, e congêneres rejeitarem a tunga no bolso dos trabalhadores?
“Brasil ainda não deve avançar com esse tipo de governo” — João Amoêdo, liberal que fez o L, reclamando do governo L.
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