"O dia começou com uma excelente conversa com essas duas mulheres maravilhosas! Ministra Anielle Franco e a futura senadora Gleisi Hoffmann" – Janja Lula da Silva, primeira-dama do país, no Twitter, dando como certa a cassação de Sérgio Moro e já avisando quem vai tomar seu lugar no Senado. Parafraseando o marido dela: nunca antes na História deste país uma pessoa que jamais recebeu um voto apitou tanto.
"Sou reconhecida como a primeira cacica trans do Brasil, mas não serei a última. Minha vida e existência são resistência" – Majur Traytowu, líder da aldeia Apido Paru, no Mato Grosso, em entrevista à revista Marie Claire.
"A mulher que vota em Bolsonaro se levar uma dedada na vagina e no ânus não pode reclamar" – Serjano Valle, defensor público do Rio Grande do Norte e eleitor de Lula, em um áudio enviado para um grupo de amigos no WhatsApp. O Brasil precisa, cada vez mais, do Ministério do Ódio do Bem.
"Vai caber a mim ser a chata" – Tabata Amaral, deputada federal (PSB-SP), confessando para o jornal O Estado de S. Paulo que está frustrada com o governo de Lula, seu candidato em 2022. Como se ela tivesse sido legal até agora.
"Coronel, por gentileza, qual a sua patente dentro do Exército Brasileiro?" – Aliel Machado, deputado federal (PV-PR), concentradíssimo durante a sabatina ao coronel Jean Lawand Júnior na CPMI do 8 de Janeiro. Aproveito para perguntar: deputado, por gentileza, qual o seu cargo dentro da Câmara dos Deputados?
"Foro de São Paulo se reúne sob artilharia da direita" – manchete da Folha de S. Paulo na última quarta-feira (28). Então esse troço existe mesmo, não era só uma “narrativa do Olavo de Carvalho”?
"Histórico! O presidente Lula indicou a primeira ministra negra a atuar no Tribunal Superior Eleitoral. Boa sorte à doutora Edilene Lobo na honrosa missão" – Orlando Silva, deputado federal (PcdoB-SP), no Twitter. Orlando deve ter se distraído e esqueceu de dizer que Edilene é ligada ao PT de Minas Gerais e trabalhou na campanha de Dilma Roussef ao Senado em 2018.
"O que é enfatizado na quadrilha são seus aspectos grotescos. Há um exagero em roupas rasgadas, remendadas e em trejeitos, explorando-se o caipirismo desdenhosamente, preconceituosamente" – Jadir de Morais Pessoa, professor da Universidade Federal de Goiás, entrevistado pelo UOL em uma matéria intitulada "Caipirismo preconceituoso: alguns pontos para você repensar na festa junina". A única coisa que me preocupa quando vou a uma festa junina é: o que vai ter de bom para comer?
Cantinho do mandatário (porque nesta semana ele se superou)
“Aqui no Brasil nós enfrentamos o discurso do costume, o discurso da família, o discurso do patriotismo. Ou seja, aqui nós enfrentamos o discurso de tudo aquilo que a gente aprendeu historicamente a combater”, Lula, o disruptivo, discursando no Foro de São Paulo. Qualquer semelhança com o marxismo não é mera coincidência.
"Quando o cara quer fazer um foguete para ir para o espaço passear, ele não se toca que poderia melhorar a qualidade de vida das pessoas”, Lula, o intelectual, em sua live semanal, ignorando o desenvolvimento tecnológico proporcionado pela exploração espacial. Quando um político compra parlamentares e entrega o país para empreiteiras, ele também não se toca que poderia melhorar a qualidade de vida das pessoas.
"Pelo menos uma vez por mês eu tento ir pra casa, juntar os filhos, os netos, pra ver a família. Dá saudade das brincadeiras, das risadas. Só não dá pra juntar a família pra todo o mundo ficar no celular. Eu quero é conversar", Lula, o carente, no Twitter. Nem em casa a turma aguenta o sujeito tagarelando o tempo todo.
"Democracia é um conceito relativo"
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República, passando pano para a ditadura na Venezuela durante uma entrevista concedida à Rádio Gaúcha. Vem aí: "Roubo é mesmo crime?", "Devemos ponderar a corrupção", "Por que é importante reavaliar o estelionato", "Liberdade: tem que ver isso aí, hein?".
Cantinho dos diálogos inesquecíveis
— Devemos decidir se uma criança é destra ou canhota?
— Não há decisão envolvida. Ela só demonstra o que é.
— Bingo!
Joel Pinheiro, comentarista da CNN, e Felipe Neto, youtuber, trocando certezas no Twitter sobre crianças e transexualidade. Silêncio, os especialistas estão debatendo!
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