“A regressão a que fomos submetidos é impressionante. Mas o que esperar de uma pessoa que prefere abrir um clube de tiro a uma biblioteca?” - Gilberto Gil, cantor, compositor, axé, odara. Considerado um intelectual de primeira grandeza pela intelligentsia brasileira, Gil, pasmem!, insiste na baboseira de que livros são inocentes, como se os maiores assassinos do século XX não tivessem sido também intelectuais. O que Ernest Hemingway diria de uma bobajada dessas?
“Canibalismo tem hora e lugar. Alguns livros, filmes e séries recentes sugerem que a hora chegou. Você tem estômago para isso?” - New York Times, jornal famosão da gringa, saltando algumas etapas e mergulhando de cabeça na distopia Soylent Green. É barbárie pura, mas o NYT insiste em chamar de civilização.
“Acham que estou orgulhosa de ser brasileira ou não?” - Bebel Gilberto, filha de João Gilberto, pisando na bandeira nacional durante um show na Califórnia. O objetivo era chamar a atenção, e até conseguiu. Difícil será conseguir bandeiras suficientes para evitar o inevitável retorno ao anonimato.
“Prisão de Lula foi projeto dos EUA” - Oliver Stone, cineasta fã de Vladimir Putin. Não duvido nada que a frase seja uma peça publicitária do novo filme conspiracionista de Stone. Estrelando Wagner Moura no papel do agente da CIA Sergio Moro.
“Bolsonaro é reação de elite que não precisou da lei para ser racista” - Ynaê Lopes dos Santos, historiadora que deve viver num outro universo onde a elite não é petista. Essa parte da “lei para ser racista” aí não faz nenhum sentido. Parece até uma inteligência artificial enfileirando termos e slogans aleatórios. Avisem os nerds: o gerador de lero-lero passou no teste de Turing!
“Os Estados Unidos vivem sob uma cultura totalitária muito pior do que a da União Soviética” - Noam Chomsky, linguista queridinho da esquerda que quer impor essa cultura totalitária. Agora a dúvida: a frase de Chomsky é um lamento ou uma celebração?
“Muitos não me querem em Brasília, mas vão acabar me tendo lá” - Sergio Moro, ex-juiz, ex-ministro e ex-presidenciável, cometendo (sic) o fatídico cacófato. Anda lendo muito Leminski, hein?
"Meus personagens são crianças, e criança não mexe com política. A gente não faz ativismo” - Maurício de Sousa, o “Walt Disney brasileiro”, que anunciou ano passado que vai ter personagem LGBT na Turma da Mônica. O que com certeza não tem nada a ver com política, celto?
“As mulheres estão engravidando todos os dias na América, e isso é um problema real” - Kamala Harris, vice-presidente dos Estados Unidos, deixando cada vez mais clara a visão de mundo eugenista em que se baseiam os defensores do aborto. Mas esta nem foi a pior frase de Kamala na semana. Continue lendo que daqui a pouco você chega nela.
“É preciso entender que o racismo é estrutural e institucional. Temos que falar, fazer e combater o racismo” - Simone Tebet, candidata à Presidência que jura que é terceira via, mesmo rezando pela cartilha da esquerda. Tem gente que acredita.
“Pergunto ao sr. Augusto Aras: como se arquiva a dor de um filho que perdeu um pai porque Bolsonaro mandou usar cloroquina? Como se arquiva a dor de uma mãe que perdeu um filho porque o governo não comprou vacina? Pergunto ainda: onde o senhor arquivou a sua consciência?” - Randolfe Rodrigues, senador, apelando para a pieguice mais rasteira — a única que ele alcança — para comover o procurador-geral da República. Perguntamos ao senador: onde sua excelência guardou sua honestidade?
“Eu não acredito mais na honestidade do Bolsonaro” - Abraham Weintraub, ex-ministro da educação, em entrevista para (atenção!) a revista esquerdista Carta Capital. Não adianta. A revolução sempre aponta para um mesmo lado: a esquerda. Meses atrás, Weintraub prometeu uma live destruidora contra Bolsonaro. Parecia mais uma novela mexicana com direito a chorumelas como “ele me demitiu na véspera de Natal!”
“O relógio não entende porque (sic) ele envelhece e o tempo não” - Carlos Ayres Britto, poetisando com direito a erro e tudo. Mas a gente entende o Carlinhos. Para quem leu a Constituição tão bem a ponto de acreditar que o Judiciário é o poder supremo a regra dos porquês deve soar como, sei lá, física quântica.
"Sou Kamala Harris. Meus pronomes são ‘ela’ e ‘dela’. Sou a mulher sentada à mesa usando roupa azul” - Kamala Harris (ou um robô progressista muito parecido), vice-presidente dos EUA. Está ouvindo esse barulho? É a Civilização Ocidental (ou ao menos o Império Norte-Americano) desabando.
“Palocci é ladrão, mas Lula é vítima” - Roberto Requião, candidato leitE quentE ao governo do Paraná. Sabemos que você está esperando algum comentário com a palavra “mamona”. Que feio!
"Continuaremos sendo sua única fonte da verdade. Se não veio de nós, não é verdade” - Jacinda Ardern, primeira-ministra da Nova Zelândia, zelandio pela manutenção do totalitarismo sanitário no cenário de “O Senhor dos Anéis”.
“Agora, dá o play para um poema com dica do TSE” - perfil do STF no Twitter. A ele se segue um “poema” que consegue a proeza de rimar “help” e “estresse”. Esse é o nível do Judiciário neste país. Não surpreenderá ninguém se dia desses aparecer por aí uma decisão do STF desenhada com giz de cera.
“JLo [Jennifer Lopez] exibe corpo irreal aos 53 anos e presta desserviço para mulheres comuns” — Nina Lemos, colunista feminista do UOL. A mesma Nina Lemos escreveu não faz muito tempo: “Keanu Reeves é crush do momento aos 54. Aconteceria o mesmo com uma mulher?”. Coerência, a gente vê por aqui.
“Eu, por exemplo, fui condenado no chamado Mensalão, que nunca existiu”
- José Dirceu, a mente por trás dos delírios mais totalitários do PT. Ora, ora, então terá sido tudo um delírio coletivo? Até o julgamento no STF? Até as defesas entusiasmadas de Dias Toffoli?
“Livre-se do seu iate antes de querer dar lição de moral ao mundo” - Jair Bolsonaro, presidente, a Leonardo DiCaprio, ativista contra o aquecimento global que ironicamente morreu congelado depois do naufrágio do Titanic.
“Isso inclui, para o momento, reduzir o seu número de parceiros sexuais, reconsiderar o sexo com novos parceiros” - Tedros Ghebreyesus, diretor da OMS, pedindo com muita delicadeza que os bacantes deem uma maneirada nos bacanais que os expõem a riscos como a varíola de macaco. Agora é saúde. Dá para deixar a orgia para outra hora.
PRÊMIO EXXON-VALDEZ DE JORNALISMO
“Pantanal: Guta e Marcelo vão transar como dois animais; saiba quando e como” — Manchete do site Notícias da TV, apelando para os instintos mais primitivos dos leitores para conseguir uns cliquezinhos.