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“Você não consegue controlar um animal daquele tamanho” — Daniel Tesser, advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro, acusado de "importunar" uma baleia jubarte. Nem as mulas deste país dá para controlar, que dirá uma baleia inteira.
“Não é possível dizer com certeza quem teve um impacto mais negativo na sociedade, Elon Musk tuitando memes ou Hitler” – Gemini, a nova inteligência artificial do Google que fez um George Washington negro.
“Meu Deus! Não estava sabendo, não. Tadinho” - Nicole Bahls, modelo, descobrindo só agora que Pelé morreu.
“O MEC tinha acabado. O que tinha lá era homeschooling. Isso é uma proposta racista” — Geraldo Alckmin, vice-presidente. O que mais choca nesse episódio é descobrir que Alckmin é vice-presidente, não a Janja.
“A gente cansou do Lira. Vamos lidar com ele a partir do Supremo” – Ministro de Estado do governo Lula, em recado anônimo para a coluna de Robson Bonin na Veja, confirmando a promiscuidade entre Executivo e Judiciário. Mais uma vez, figurões anônimos usando a imprensa como correio elegante de quermesse. Democracia pujante ou purgante?
“Ele é um idiota. Só isso”
– Naftali Bennett, ex-primeiro-ministro de Israel, sobre Lula ter comparado a ação do país na Faixa de Gaza ao Holocausto.
“Vou continuar até acabar meu dinheiro aqui e quando acabar acho que vou morrer de fome né? É o que restou se vocês não contribuírem” — Bruno “Monark” Aiub, podcaster exilado nos Estados Unidos. O salário-mínimo que o McDonald’s paga nos EUA dá o equivalente a 17 mil reais por mês. De fome não morre. Fica a dica.
“Não podemos dar uma de Bambam contra Popó” - Alexandre de Moraes, ministro do STF e presidente do TSE. Ele também disse que temer ataques à liberdade de expressão sob a desculpa de regulamentar redes sociais é "discurso fácil". Mais fácil que metáforas de boxe envolvendo celebridades do BBB?
“Não tem nenhum investigado com a unha arrancada, com hematoma de pau de arara. Não tem corpo desaparecido, não tem tortura. Essa é a diferença da ditadura para a democracia” — Octavio Guedes, comentarista da GloboNews, respondendo a quem reclama dos abusos do Judiciário. Então quer dizer que a esquerda absolve a ditadura militar de ter fechado jornais, censurado filmes e prendido pessoas nos casos em que não houve unha arrancada ou hematoma?
“A cerimônia de posse de Flávio Dino no STF foi uma celebração da democracia em um momento tão complexo da vida nacional” – Marco Antonio Villa, comentarista político, com direito a foto do lado do novo ministro. Na Jovem Pan, em 2016, ele chamou o STF de “vendido”, “vergonha” e “puxadinho do Palácio do Planalto”. O que aconteceu?
“O povo argentino elegeu o presidente Javier Milei para terminar com os privilégios de casta, e é isso o que vai acontecer” — comunicado oficial do Gabinete de Javier Milei. Difícil é saber se a casta do Judiciário argentino concorda.
“Oportunistas querem criar pânico moral sobre exploração infantil no Marajó” — Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos. Ele é contra o pânico, por isso escreveu um livro com o título “Racismo Estrutural” — a ideia de que o racismo não é um problema moral de indivíduos com ideias erradas sobre raça, mas um pilar da nossa sociedade.
“A extrema direita é hoje a única força política real do país, a esquerda brasileira morreu como esquerda” — Vladimir Safatle, professor de filosofia da USP, que é de esquerda, tentou ser deputado federal de 2022 pelo PSOL, e ostenta um cavanhaquezinho à la Lênin. Sabe a sua tia que foi na Avenida Paulista com bandeira do Brasil? Para o Safatle, ela é de extrema-direita. Que argumento mais safatle.
“A Justiça brasileira é, provavelmente, a mais produtiva do planeta” – Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal, tentando explicar por que seu tribunal é o mais caro do mundo, em um artigo na Folha de S. Paulo que pode ser resumido como o jeito mais longo de dizer “que comam brioches” já inventado.
“Quanto vale a Justiça, pergunta o ministro Barroso hoje na Folha de S. Paulo. Vale menos que a vida do Cleriston” — Marcos Cintra, economista e ex-candidato a vice-presidente que foi alvo de censura nas eleições de 2022.
“A questão da mudança climática é um fator importantíssimo na proliferação do Aedes aegypti como vetor na transmissão da doença” - Nísia Trindade, ministra da Saúde. Lembrem-se: ela é socióloga. Não cobrem muito conhecimento científico dela, tadinha.
“O cara [Eduardo Bolsonaro] só entrou por causa do meu número, p****. Quem votou nele foi a galera que votava em mim. Ele pegou meus votos. Ele deve a Deus e aos meus eleitores” — Tiririca, humorista e deputado, reclamando que perdeu o número 2222 para o "03".
Cantinho da manifestação pró-Bolsonaro na Paulista
“Quem for à Paulista vai sair direto para a Papuda” — Lindbergh Farias, deputado federal do PT. Que bom que ele está do lado da democracia. Imagine se não estivesse.
“Bolsonaro se acovardou, pensou o golpe, não teve coragem, foi embora para os Estados Unidos” — Lula. Se não teve coragem, então não houve tentativa, certo? Já pode acalmar Moraes, então.
“Usei Lula como plataforma anti-Bolsonaro em 2022. Como tantos, eu me ferrei. Agora, não usarei Bolsonaro como plataforma anti-Lula. Não tenho como saltar e de qualquer forma saltar para onde? Pro abismo” — Caio Blinder, jornalista. Como disse um cidadão: quando salta de cima do muro, é sempre para o lado esquerdo.
“Chega, não! Aqui chega, não!” — Chico Pinheiro, jornalista petista, comemorando a suspeitíssima detenção e interrogatório do jornalista português Sergio Tavares ao chegar no Brasil para cobrir a manifestação a favor de Bolsonaro.
“É uma gente muito feia, um neocafona transbordante” – Marcia Tiburi, Miss Filosofia 2024, sobre os manifestantes da Paulista.
“Para ministros do STF, ato de Bolsonaro foi grito de desespero por temer prisão” — Andréia Sadi, jornalista, em seu blog.
“É legítimo barrar manifestante de extrema direita de entrar em vagão” - Milly Lacombe, colunista do UOL, comentando e comemorando o fato de que a Gaviões da Fiel, torcida organizada do Corinthians, ter impedido manifestantes de entrar no metrô. Mais uma democrata de carteirinha.
“Pátria, saúde e liberdade... com a família” — Valdemar da Costa Neto, presidente do Partido Liberal, se atrapalhando no tema da manifestação. Lembrou Macunaíma: "pouca saúde e muita saúva, os males do Brasil são".
“Ricos dividiram a Paulista com pobres para não ter que voltar a encontrá-los nos aeroportos” - Vera Iaconelli, psicanalista e colunista da Folha. Vera tem razão. Afinal de contas o milionário Lula detestaria encontrar um ajudante-geral no aeroporto.
Cantinho da aposta dobrada seguida de recuo
“O que o governo de Israel está fazendo contra o povo palestino não é guerra, é genocídio, porque está matando mulheres e crianças” — Luiz Inácio Lula da Silva, presidente, insistindo na atitude que o levou a ser declarado persona non grata por Israel.
“A gente não pode votar num imbecil que fala mais bobagem” — Lula, tentando aconselhar eleitores nas eleições municipais deste ano. Nem foi na frente do espelho.
“Primeiro que não disse a palavra Holocausto. Holocausto foi interpretação do primeiro-ministro de Israel. Não foi minha” — Lula, dando uma leve recuada depois do ultraje internacional. O que ele disse foi que Israel está fazendo em Gaza algo que "existiu quando Hitler resolveu matar judeus". Muito diferente de Holocausto!
“Tenha vergonha e peça desculpas!” - Israel Katz, chanceler israelense, mais uma vez cobrando contrição de Lula. Eu conto ou você conta?
Jornalismo de qualidade exige recursos
“Chupão no pescoço: saiba como diminuir o roxo e por que pais podem ficar bravos” — manchete da Folha de S. Paulo.
“Cillian Murphy [ator que fez Oppenheimer] é comparado com Clodovil nas redes sociais” — manchete da CNN Brasil.