Ouça este conteúdo
“Eu acho esse politicamente correto um porre” – Glória Maria, jornalista, que nos deixou esta semana. Os identitários, que passaram anos enchendo a paciência dela por alisar o cabelo, agora fingem que sempre foram fãs.
“Eu na verdade sou um sem casa, um sem palácio. Vocês precisam reivindicar o direito de eu morar” – Luiz Inácio Lula da Silva, presidente em situação de hotel. Como sofre...
“Derrotamos um presidente, mas ainda não derrotamos o fascismo que foi impregnado na cabeça de milhões de brasileiros” – Lula, mais um que adora ignorar que Mussolini apregoou que fascismo é excesso de Estado, coisa que ele próprio quer.
“O que nós temos que ter consciência é que poder-se-á não gostar do Congresso Nacional, mas ele é o resultado da quantidade de informações e do humor no dia da votação” – Lula. Quem diria que viveríamos para ver Lula usando mesóclise.
“BNDES irá emprestar dinheiro pra empresas nacionais fazerem obras em outros países, mas a condição é, todas as peças são feitas no Brasil, gerando assim milhões de empregos para nosso povo” – Luiz Marinho, ministro do trabalho e emprego. Quantos milhões de vocês receberam emprego porque os governos do PT fizeram obras na Venezuela?
“Recomendamos evitar rótulos gerais e muitas vezes desumanizadores ‘os’, como em ‘os’ pobres, ‘os’ doentes mentais, ‘os’ deficientes, ‘os’ graduados. Em vez disso, use expressões como ‘pessoas com doenças mentais’” – The Associated Press, agência de notícias famosa. Ah, pronto. Agora o artigo definido também é feio. Em inglês pode ser que “the poor” soe mais impactante, como no antiquado “o judeu”. Mas nessa toada vão ter que tirar o “The” do próprio nome.
“FGTS é política de Estado. Tem diversos fins. Não cabe a trabalhador querer ou não” – Rodrigo Carelli, professor da UFRJ que trancou a conta para não lidar com críticas depois dessa mensagem. Agradecemos pela confirmação que certa elite intelectual acha que entende tanto de pobre a ponto de ditar o que ele deve fazer com o próprio dinheiro.
“Como anestesiologistas, podemos contribuir para essa causa [contra aquecimento global] baixando o fluxo de gás anestésico” – Mohamed Fayed, médico, em conferência de anestesiologistas. É isso mesmo: estão propondo dar menos anestésico para pacientes alegando que isso ajuda a salvar o planeta.
“Durante a Copa, ainda houve a tentativa de reaver esse símbolo roubado dos brasileiros pelo neofascismo. Isso foi antes do 8 de janeiro. Depois da intentona protagonizada por pessoas devidamente uniformizadas, esse momento passou. A camisa verde e amarela é irrecuperável” – José Carlos Souto, médico urologista, em texto para um grande jornal brasileiro. O que é pior: ler isso ou fazer exame de próstata?
“Ao falar em ‘aculturar’ yanomamis, governador de RR sugere genocídio” – Jamil Chade, colunista do UOL, forçando a barra para fingir que tudo é genocídio.
“Todos os que estivemos no apoio a Lula em outubro de 2022, CONTRA O HORROR DO BOZO, esperávamos um verdadeiro governo de coalizão — não mais a hegemonia petista — e uma política econômica e uma diplomacia renovadas e arejadas. Estamos tendo mais do mesmo, e bem pior na diplomacia” - Paulo R. de Almeida, diplomata, que aparentemente não viu nada do que aconteceu durante os governos Lula I, Lula II, Dilma I e Dilma II.
“Então tem coisas que não deveriam ter sido ditas. Foi a falta daquela malícia de um político que eu nunca fiz. Tem coisas ali (na reunião com Bolsonaro e Silveira) que se fosse agora eu diria que foi interpretação minha” – Marcos do Val, senador, tentando se recuperar do fiasco de alegar que pediram que ele fizesse golpe de Estado. Pelo jeito o lugar de do Val não é no Senado, e sim em outra instituição que começa com “S”.
“A gente vive no império do resultado. A nossa ideia é a seguinte: 'ah, o cara ganha'. Se o cara ganhou, bota um psicopata lá. Ele tá ganhando? Tá tudo certo! É a história do Bruno, goleiro do Flamengo. Foi goleiro do Flamengo um tempão e ninguém se preocupou em saber como ele era” – Diogo Oliver, jornalista gaúcho, comparando o treinador Abel Ferreira do Palmeiras a um assassino que retalhou a amante.
“Se o Palmeiras vence, beleza, fica tudo bem. Mas e se perde? E a segunda, relacionada à primeira, é o triste entendimento de que, em dias de jogo, a violência doméstica aumenta no Brasil” – Milly Lacombe, palpiteira esportiva e cartomante de crimes passionais.
“Espero que o livro elimine a política conservadora para sempre, ao mostrar irrefutavelmente que nenhuma pessoa racional pode ser conservadora. Qualquer pessoa que continue a ser conservadora depois do lançamento pode ser ridicularizada por seu fracasso em aceitar as conclusões mandadas pela Razão” – Nathan J. Robinson, editor da revista Current Affairs, falando do próprio livro. E delírios de grandeza, como são eliminados?
“Mais da metade das mulheres no meu governo são mulheres”
– Joe Biden, presidente senil dos Estados Unidos. Não sabemos se foi mais um momento de senilidade ou um ato falho.
“Durante a tarde desta terça-feira, 31 de janeiro, o brother Gabriel Santana disse que o signo de Peixes era escravo astral de Libra ao conversar com Bruna Griphao no BBB 23. Mas será que realmente existe escravo astral? O astrólogo Rafael Fontenelle (@bixabruxa) é enfático ao dizer que não” – Universa, mostrando mais uma vez o real compromisso de progressistas com a ciência.
“Percebi que o Gustavo era uma criança trans quando ele tinha 2 anos” – Mãe de criança submetida ao processo transexualizador, em entrevista à polêmica matéria do G1 a respeito.
“Meu receio é uma reforma tributária Robin Hood: que tire dos ricos para dar aos pobres” – Abílio Diniz, empresário. Não se preocupe, Diniz, o Brasil de Lula não corre o mínimo risco de aprovar uma reforma tributária que alivie os pobres da quantidade absurda de impostos que pagam.
“Recebi um direct de uma menina desesperada porque engravidou. Segundo ela, eles transavam sem camisinha, aí na hora dele ejacular, eles paravam e ele botava camisinha. Isso é um dos resultados da falta de educação sexual decente nas escolas” – Felipe Neto, onipalpiteiro que uma vez publicou um livro “ infantil ” com o jogo “Casa, Mata ou Trepa”. Sério.
Conteúdo editado por: Eli Vieira